Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

B20 faz recomendações sobre conectividade, cibersegurança e uso responsável da Inteligência Artificial ao G20

Propostas da força-tarefa de Transformação Digital envolvem segurança de dados e ética no uso da IA. Tecnologia pode aumentar PIB global em até 7% nos próximos dez anos

 

O avanço da Inteligência Artificial e a segurança dos dados têm mobilizado o mundo. Segundo um levantamento do Goldman Sachs, a Inteligência Artificial (IA) tem o potencial de aumentar o PIB global em 7% em um período de dez anos. Dos 7,9 bilhões de habitantes, um terço da população global, ou cerca de 2,9 bilhões de pessoas, não têm acesso às ferramentas e aos serviços básicos que sustentam a transformação atual – os outros 5 bilhões têm acesso à conexão. Destes, 4 bilhões se conectam por meio de celulares e equipamentos móveis.

 

Para que possam se conectar de forma segura, promovendo a inclusão e a segurança digitais, a força-tarefa de Transformação Digital do B20 desenvolveu três recomendações que serão entregues ao G20. O B20 (Business 20, da sigla em inglês) é o braço empresarial do G20 no Brasil, coordenado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

A força-tarefa reúne mais de 160 membros do setor privado das economias do G20 e é liderada pelo executivo Fernando De Rizzo, CEO da Tupy. Segundo ele, a transformação digital é uma alavanca para o progresso inclusivo, sustentável e ético, aumentando o bem-estar das populações. “Nosso documento propõe alcançar conectividade significativa para todos os indivíduos e empresas, ao mesmo tempo em que promovemos a confiança digital e a segurança cibernética, estabelecendo os alicerces para uma abordagem responsável e pró-inovação para novas tecnologias, como a IA”, afirma Rizzo.

 

As sugestões foram entregues à liderança do G20, que neste ano é presidida pelo governo brasileiro, em um documento mais amplo – o Communiqué – que reúne com 24 recomendações e ações de políticas públicas de diferentes temas. Pela primeira vez, as diretrizes elaboradas pelas oito forças-tarefas do grupo de engajamento do setor privado foram entregues antecipadamente à liderança do G20. A ideia é sensibilizar líderes mundiais antes da cúpula do G20, que será em novembro, no Rio de Janeiro.

 

O principal objetivo da força-tarefa de Transformação Digital é promover o avanço da infraestrutura digital e garantir a segurança de dados, além de aumentar o acesso a recursos digitais e tornar a revolução digital benéfica para todos. Embora a adoção da tecnologia e a crescente dependência de redes interconectadas tenham proporcionado oportunidades para crescimento e inovação, elas também aumentaram o risco de incidentes cibernéticos que podem causar danos financeiros, operacionais e reputacionais a organizações e às pessoas.

 

Do ponto de vista empresarial, a cibersegurança representa a proteção dos recursos digitais contra incidentes cibernéticos, para garantir a continuidade das operações das organizações, a proteção dos dados de seus clientes e a preservação de sua reputação.

 

Usuários ficam conectados mais de seis horas por dia

 

O tempo médio que os usuários ficam conectados diariamente é de mais de seis horas e o número de dados criados todos os dias já ultrapassam os três quintilhões de bytes, enquanto as vendas globais de e-commerce somam mais de US$ 5 trilhões.

 

Para a liderança do B20, este é um período de intenso desenvolvimento tecnológico, com novos avanços surgindo a cada dia. Isso porque a tecnologia digital mudou a maneira como as pessoas vivem, trabalham e interagem umas com as outras, e essa tendência deve aumentar nos próximos anos. Apesar do ritmo rápido da disrupção tecnológica, uma grande parte da população ainda não foi efetivamente integrada.

 

Inovação e inteligência artificial também se destacam como soluções promissoras em diversos setores. O surgimento da IA trouxe novas e complexas preocupações relacionadas à responsabilidade, ética, segurança, proteção e sustentabilidade, apresentando um desafio significativo que exige ação colaborativa por parte de nações e organizações. Só em 2023, mais de US$ 10 bilhões foram investidos em financiamento para soluções de IA generativa.

 

Segundo a força-tarefa de Transformação Digital, à medida que o setor público lidera os esforços nacionais e internacionais para resolver desafios globais, pode — e deve — aproveitar também a experiência e a escala do setor privado.

Confira as três recomendações da força-tarefa de Transformação Digital do B20 Brasil:

>> Recomendação 1: atingir conectividade universal de indivíduos e empresas

Atingir conectividade universal de indivíduos e empresas por meio de regulamentações modernas e parcerias público-privadas que permitam a expansão de infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC ou ICT, Information and Communication Technology, na sigla em inglês) acessível e resiliente e enderecem as disparidades de uso entre regiões.

Motivação: segundo a ONU, pelo menos 67% da população mundial, o equivalente a 5,4 bilhões de pessoas, estão on-line, o que indica um crescimento em comparação com os 35% registrados em 2013. Todavia, 2,6 bilhões de pessoas, ou seja, 33% da população global, ainda estão offline. Nos países menos desenvolvidos, por exemplo, cerca de 73% da população permanece sem acesso à internet, segundo dados da International Telecommunication Union (ITU).

Proposta de ação política 1.1:

Acelerar a expansão e o uso da infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC ou ICT, Information and Communication Technology, na sigla em inglês) por meio de modernização regulatória e parcerias público-privadas (PPPs) que incentivem investimento, colaboração e competição justa, como modelos de licenciamento que favoreçam compromissos com a expansão da infraestrutura, Fundos de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST ou USFs, Universal Service Funds, na sigla em inglês) otimizados e iniciativas de apoio à demanda (ex.: conectividade financiada pelo governo para serviços essenciais).

Proposta de ação política 1.2:

Reduzir a disparidade de habilidades digitais entre níveis e grupos demográficos para promover o desenvolvimento de uma população digitalmente alfabetizada, assim como uma força de trabalho e empreendedores preparados para o mundo digital e capazes de utilizar tecnologias digitais com confiança, apoiar a transformação dos negócios e se adaptar a disrupções tecnológicas.

Proposta de ação política 1.3:

Promover a transformação digital de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) por meio de acesso a financiamento adequado, ambiente regulatório favorável e apoio especializado.

>> Recomendação 2: proteger indivíduos e organizações e promover confiança digital

Proteger indivíduos e organizações e promover confiança digital acelerando inovação e desenvolvimento por meio da harmonização de padrões de cibersegurança e proteção de dados, coordenação da ação internacional de cibersegurança e apoio ao Fluxo Livre de Dados com Confiança (DFFT, Data Free Flow with Trust).

Motivação: de acordo com o relatório The Cost of a Data Breach da IBM, o tempo necessário para identificar e conter um vazamento de dado é em média de 277 dias, o que ocasiona um custo total médio de um vazamento de dados estimado em USD 4,45 milhões apenas em 2023.

Proposta de ação política 2.1:

Fomentar cooperação multilateral para melhoria da ação cibernética internacional – da prevenção, identificação e contenção de incidentes à investigação e ação legal – alavancando padrões harmonizados de cibersegurança e resiliência cibernética.

Proposta de ação política 2.2:

Avançar no desenvolvimento do Fluxo Livre de Dados com Confiança partindo das definições existentes e adaptando a abordagem aos membros do G20 a fim de possibilitar inovação, crescimento econômico e bem-estar social e aumentar a confiança em escala global.

>> Recomendação 3: explorar de maneira responsável o potencial transformador da inteligência artificial (IA)

Explorar de maneira responsável o potencial transformador da inteligência artificial (IA), apoiando seu desenvolvimento e adoção, bem como colaborando para alcançar uma ambição compartilhada e princípios comuns de ética, sustentabilidade, segurança e inclusão.

Motivação: estimativas do Goldman Sachs mostram que essa tecnologia tem o potencial de aumentar o PIB global em 7% em um período de dez anos, impactando a aceleração de soluções inovadoras para grandes desafios globais como educação, saúde, serviços públicos, serviços financeiros e na indústria manufatureira.

Proposta de ação política 3.1:

Fortalecer a colaboração internacional e escalar frameworks pró-inovação baseados em gestão de risco para o desenvolvimento, implementação e governança responsáveis da IA, com a finalidade de acompanhar a evolução rápida da tecnologia e do cenário regulatório.

Todas as recomendações e ações de políticas públicas do B20 Brasil podem ser lidas no Communiqué, disponível, na íntegra, no site oficial: https://b20brasil.org. As propostas do B20 também serão debatidas durante o B20 Summit Brasil, nos dias 24 e 25 de outubro, em São Paulo.

 

O B20 Brasil 2024

 

O B20 é o fórum de diálogo mundial que conecta a comunidade empresarial aos governos do G20, mobilizando mais de mil representantes do setor privado dos países membros. A edição brasileira reúne sete forças-tarefas e um conselho de ação. Os grupos de trabalho são formados por empresários do Brasil e estrangeiros que estão debatendo, desde o início do ano, propostas de temas urgentes: Comércio e Investimento, Finanças e Infraestrutura, Emprego e Educação, Transição Energética e Clima, Transformação Digital, Integridade e Compliance, Sistemas Alimentares Sustentáveis e Agricultura, além do Conselho de ação Mulheres, Diversidade e Inclusão em Negócios.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.