Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

As vésperas do Dia Internacional da Saúde Mental, 92% das escolas particulares do Brasil apontam que o tema é prioritário nas instituições de ensino

Desde 1992, o dia 10 de Outubro, por iniciativa da World Federation for Mental Health, se tornou a data para chamar a atenção pública para um assunto que ainda é tabu em muitas famílias e comunidades: a Saúde Mental. Em 2018, o tema foi escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), nominado de “Os jovens e a saúde mental em um mundo de transformação”, o objetivo foi chamar a atenção para o reconhecimento da causa do sofrimento por problemas mentais e promoção de saúde mental em adolescentes e jovens adultos.

Desde então, o tema e a data vem ganhando mais espaço e prioridade também dentro das Escolas Particulares do Brasil, em atenção a este fato um levantamento realizado pela Meira Fernandes, empresa especializada em soluções para Escolas Particulares, durante o primeiro semestre de 2023, de maneira on-line e presencial, apresentou números que chamam a atenção de Coordenadores Pedagógicos e Mantenedores da Educação no Brasil.

A pesquisa realizada com mais de 1.500 escolas em diversos estados do país apontou que 73,21% das Instituições de Ensino passaram por algum tipo de episódio de Bullying e em muitas delas, cerca de 15%, com mais de 10 casos de diversas naturezas.

 “Nossa pesquisa só reforça, infelizmente, o atual momento que estamos vivendo nas escolas. De quando estávamos com aulas remotas/digitais a incidência de Bullying era algo em torno de 57,14% nos registros de professores e coordenadores, porém, saltou espantosamente nos últimos meses nas aulas presenciais em mais de 16% – chegando nos 73,21%. O que torna a discussão e as ações de prevenção ainda mais emergenciais”, aponta Mabely Meira Fernandes, Diretora Jurídica da empresa.

A pesquisa que foi respondida por mantenedores e ouviu escolas que atualmente possuem mais de 51.500 matrículas espalhadas por diversas regiões, um dado fica evidente: a idade dos casos de Bullying, que tem uma grande penetração na tenra adolescência, que é quando o aluno entra no Ensino Fundamental II, entre 11 e 15 anos, onde o processo acelera e toma proporções assustadoras, já que, dos casos reportados 62,50% deles estão acontecendo no chamado fundamental II. Quando somado aos casos do Fundamental I são mais de 77% de todas as situações de Bullying nas escolas.

“Sem dúvida quando olhamos os números e os gráficos, vemos um pico de casos na soma do FUND I e II. No infantil, os números são pequenos em média 3,5% e no médio com cerca de 10%, ou seja, na inocência dos pequenos e no início da consciência da maturidade, os casos de bullying começam a se esvaziar – claro que não podemos descuidar das pontas, porém, o trabalho e atenção precisa estar centrada no Fundamental”, complementa Mabely Meira Fernandes.

Outro dado importante da pesquisa é a motivação dos casos ocorridos – o que se tornou alvo de muitas discussões mediante a série de ataques que aconteceram nas escolas espalhadas em todo país durante o primeiro semestre de 2023 e em anos passados.

Motivações Diversas – de natureza quase sempre absurdas – alcançaram 43%, seguida de perto pela mais praticada e intensa de todas que é a violência psicológica, com mais 30% – casos como Racismo vem crescendo e já superam os 10%, seguido por eventos de depreciação de Classe Social com 5,36%, Xenofobia e Homofobia ambos com 1,79% dos relatos consequentemente.

“Nossa empresa tem como objetivo estar junto aos mantenedores e orientá-los em todas as áreas para que suas escolas sejam fortes e um efetivo porto seguro para pais e responsáveis – para nós é impossível ignorar esses tipos de situações sem prover aos nossos parceiros e clientes informação, orientação e conteúdo de qualidade. Por esta razão, além da pesquisa, firmamos uma parceria com o Instituto AME SUA MENTE (uma das entidades mais respeitadas sobre o tema), e provemos um encontro presencial com a participação de mais de 120 escolas com palestras e discussões de como desenvolver campanhas eficazes de combate ao Bullying, Saúde Mental e desdobramentos que podem ser causas prévias até de suicídio de jovens e adolescentes. O resultado foi muito importante, pois não são apenas os alunos que estão sofrendo os impactos dessas questões”, diz Husseine Fernandes – Sócio Diretor.

Além dos alunos, o corpo docente/administrativo dentro das escolas também está sob forte pressão e os resultados da pesquisa apontam que 85,71% dos professores, coordenadores, assistentes e profissionais das escolas estão procurando a direção das instituições com relatos cada vez mais frequentes de depressão, síndrome do pânico, ansiedade e outras doenças que abalam a saúde mental da base da educação brasileira.

O que é um número muito próximo quando analisamos os alunos isoladamente, já que 91,07% das escolas tem registrado os mesmos casos/sintomas com os estudantes – números que são extremamente altos e preocupantes.

Os relatos são os mais impensados possíveis, casos de bulimia com 2% das ocorrências, síndrome do pânico com 6%, automutilação com 6%, fobia social com 2% e outros tantos são as consequências – mas os grandes vilões são sem dúvida a ansiedade com 63% dos relatos e a depressão com 17% – somadas as duas doenças equivalem a 80% dos relatos do agravamento da saúde mental nas instituições de ensino.

A reação das escolas particulares tem sido rápida e muitas das entidades respondentes, 60,71% delas afirmaram que tem implementado programas que visem a saúde mental de alunos, professores e demais colaboradores.

“As escolas particulares realmente estão engajadas, preocupadas e investindo para prover a seus alunos, professores e corpo administrativo acompanhamento e apoio; porém, o segmento precisa acelerar a atenção a saúde mental – 40% delas disseram em nosso estudo que não tem programas específicos e isso quando pensamos em um país com dimensões continentais como o Brasil equivale a mais de 17.100 escolas”, observa Husseine Fernandes.

Já quando a pesquisa faz um recorte específico e isola a questão do Bullying, 76,79% das escolas afirmam ter algum tipo de programa de combate ao problema sendo desenvolvido na rotina da instituição.

A preocupação das Escolas Particulares é real já que as consequências e os impactos estão evidentes e ganhando proporções alarmantes nos últimos meses, mas além dos fatos amplamente divulgados e das infelizes ocorrências do primeiro semestre, outro dado da pesquisa que reforça que este seja o tema das escolas nos próximos anos é sobre o conhecimento de mortes em decorrência de casos de Bullying.

Quando perguntamos aos mantenedores e coordenadores: – Você, enquanto gestor escolar, tomou conhecimento ou foi informado sobre casos concretos de Suicídio em decorrência de Bullying na sua escola ou escolas da região? Mais de 41,07% dos respondentes disseram que sim – que tomaram conhecimento de casos nas regiões onde atuam.

Não à toa, os respondentes – mais de 75%, disseram que este é um assunto de grande prioridade para as instituições de ensino nos próximos meses (dando 10 – em uma escala de 0 a 10), a maioria reforçou a necessidade e atenção da gestão, professores e pais em torno dos temas da saúde mental e bullying – quando somamos as notas entre 8 a 10, a amostra de prioridade da questão sobe para 92,86% dos participantes – o que torna urgente e prioritária a ampla discussão como a que vem sido promovida pela Meira Fernandes ao longo de 2023.

“É por esta razão, pela urgência e necessidade de falar sobre o tema que realizamos o 1º ENCONTRO DE SAÚDE MENTAL, BULLYING E SUICÍDIO NAS ESCOLAS, onde tivemos muitas escolas no encontro e dois focos importantíssimos tratados. O primeiro Como Desenvolver Medidas Antibullying e Suicídio dentro da instituição e o segundo sobre A Importância da Saúde Mental na Escola, em parceria com o Instituto Ame Sua Mente (uma das mais respeitadas entidades pesquisadoras sobre o tema), trouxemos o Dr. Gustavo Estanislau, que além de pesquisador do tema é organizador do livro “Saúde Mental na Escola: o que os educadores devem saber” – também é Médico Psiquiatra, especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (UFRGS e como membro do Grupo de Estudo de Adições Tecnológicas (GEAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que em sua palestra tratou questões delicadas e importantes sobre desenvolvimento de campanhas, orientações efetivas para medidas antibullying para alunos, medidas de como agir para o corpo diretivo da escola e também para os pais – como eles precisam agir e amparar seus filhos em situações assim. Foi, sem dúvida, uma troca muito positiva para as escolas”, finaliza Mabely Meira Fernandes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.