Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Aos 66 anos, escritor estreia na ficção com humor e críticas ao machismo

Professor universitário aborda em romance questões culturais da sociedade a partir de uma narrativa satirizada e com pitadas de suspense.

“Não aceitamos homens. Favor não insistir”. Tudo começa quando um fenômeno torna impotentes todos os homens de uma cidade. Acovardados, maridos e namorados não compreendem a razão pela qual suas esposas deixaram de passar suas meias no ferro, tirar o barro das chuteiras, engomar as cuecas e só falam em trabalhar fora. Com bom humor e críticas ao machismo, Fernando Frota, que aos 66 anos estreia na ficção literária, explora em Os homens daquela cidade aspectos sociais e culturais enraizados na sociedade.

Na narrativa, a condição que afetou todos os homens, de início, preocupou as mulheres. Aflitas e afetadas por esse estranho acontecimento, elas reúnem-se em assembleia para buscar a solução do problema. Uma delas é Madame Zu, dona do cabaré da cidade, que propõe até instaurar uma CPI para descobrir o que de fato acontece. Outra ideia que surgiu foi ‘importar’ rapazes de outras cidades e até países.

Aos poucos, as mulheres redescobrem seus valores, vontades e sonhos. Não aceitam mais serem coadjuvantes de suas próprias histórias, passam a relacionar-se entre si e começam a questionar “para que serve um homem?”. Sem uma solução para o fenômeno que a devasta, os homens abandonam a cidade. Depois de um tempo, um novo morador chega e precisa descobrir como se encaixar nesta sociedade matriarcal.

Desconfiadas, trocaram de reza, trocaram de marca de vela, trocaram até de incenso.
Uma pendurou patuá no pescoço e jurou fidelidade a todos os seus homens;
outra encurtou uma saia que não tinha mais o que encurtar, e teve aquela que desceu
o decote até onde não podia – e nada. Os homens é que mudaram.
Sérios e silenciosos, preferem jogar dominó à sombra das árvores, encolhidos, apáticos.

(Os homens daquela cidade, p.18)

Apaixonado pela escrita desde os 15 anos, o cearense Fernando Frota, que já publicou os livros de não-ficção O professor transformador: como podemos melhorar nossas aulas e O poder que você tem, inspira-se em autores como Jorge Amado, Machado de Assis e Gabriel García Márquez. Em Os homens daquela cidade, o também professor de língua portuguesa e literatura brasileira entrega mistério e suspense em parágrafos repletos de sátiras.

Ficha técnica:
Título:
 Os homens daquela cidade
Autor: Fernando Frota
ISBN: 978-65-5822-119-7
Páginas: 80
Formato: 16×21 cm
Preço: R$ 25,00
Link de venda: Amazon | Martins Fontes

Sinopse: “Já beijou muitos homens. Fios grossos da barba, do bigode e até a penugem do buço a recolher, felizmente, seu batom exageradamente encarnado; dentes fortes machucaram a sua língua, dente de ouro pressionou seus lábios, aparelhos, arames, riscaram sua gengiva, dentaduras mordiscaram as bochechas, a obturação malfeita, a ponte cruzando o céu da sua boca, o vazio da falta de dente, o dente artificial, lisinho, o dente quebrado, fiapos de manga. Já beijou muitos homens.” Mas o que aconteceu com os homens daquela cidade? Um mistério, uma piada sem graça, um terror, o futuro, talvez? Na verdade, há a pergunta que não pode calar: o que aconteceu com os homens daquela cidade? Leia o livro e descubra, ou não.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.