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Além da pandemia: lentidão das reformas e ameaça de ingerência do Executivo afetam economia nacional

Segundo especialistas, a recuperação da economia brasileira ao longo do segundo semestre de 2020 se assemelha a um voo de galinha

Segundo pesquisa do Banco Central (BC), a previsão do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2021 caiu de 3,5% para 3,29% nas últimas quatro semanas. No caso da taxa básica de juros, a Selic, as instituições consultadas pelo BC aumentaram a projeção para este ano de 3,5% para 4% ao ano. Já a expectativa para a inflação (IPCA) foi de 3,53% para 3,87%.

Desde agosto, a progressiva retomada de algumas atividades, no contexto do que parecia ser o arrefecimento da pandemia, fez com que vários setores, principalmente comércio e serviços, retomassem com força. No entanto, foi exatamente o relaxamento do isolamento social quem deu impulso à segunda onda de Covid-19, com resultados muito preocupantes desde janeiro. “A necessidade de impor novos lockdowns e as consequentes restrições a diversas atividades econômicas estão por trás das revisões de crescimento para o PIB do país”, explica Robson Gonçalves, professor de Economia dos cursos de MBA do ISAE/FGV.

Em outubro, o mercado apostava em um crescimento de 3,5% para o ano de 2021, segundo o Banco Central. Recentemente, no final de fevereiro, essa mesma projeção era de 3,3%, tendo sido reduzida ainda mais no início de março. Segundo Gonçalves, a recuperação da economia brasileira ao longo do segundo semestre de 2020 se assemelha a um voo de galinha. Essa é uma imagem usada pelos economistas para se referir a processos que não se sustentam, sendo rapidamente revertidos.

“Além da pandemia, a lentidão das reformas em tramitação no Congresso e a ameaça de ingerência do Executivo em estatais como a Petrobras também estão piorando o ambiente de negócios, o que tende a paralisar novos investimentos”, explica. “A saída para esse quadro requer essencialmente duas coisas: a aceleração do ritmo da vacinação contra a Covid-19 e a definição de uma agenda de ações voltadas para a retomada do crescimento, envolvendo os três Poderes. Sem isso, corre-se o risco de termos mais um ano de baixa atividade econômica”, complementa Robson Gonçalves.

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