Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

A violência no Brasil Ainda há esperança.

Menores são assassinados na rua, em casa, no trabalho como se não fossem seres humanos. O certo é que as autoridades já demoraram muito para perceber que a população está aterrorizada e não aguenta mais. 

 

Por mais que o Jornal do Comércio do Ceará (JCCE) se esforce em abordar temas atualizados em seu Editorial, infelizmente, a realidade nos obriga a mostrar mais esse absurdo, fora do comum, essa triste realidade. O desejável é que não fosse uma realidade, mas a que ponto chegaram as instituições responsáveis pela segurança pública? O Legislativo e o Judiciário, que deveriam garantir os direitos de ir e vir do cidadão brasileiro, como reza na Constituição Federal, estão a claudicar. 

As facções criminosas praticamente dominam e desmoralizam as autoridades responsáveis pela segurança pública da maioria dos estados da Federação. Os crimes contra cidadãos, de autoria de menores de idade, e a violência imposta pelos donos da droga são assustadores; todos os dias eles mesmos se destroem e se matam no negócio da droga, pois são matadores de aluguel, comandantes de quadrilhas em todo o país, o que se caracteriza como um absurdo imenso. 

A recente intervenção no Estado do Rio de Janeiro decretada pelo presidente Temer e votada pela maioria do Congresso Nacional, da forma como foi posta, não leva a crer que resolva problema de tamanha complexidade. Pode até amenizar -é o que torcemos. Em plena vigência do decreto presidencial foram assassinados um comandante de UPP e um sargento do Exército, fatos demonstrativos que os bandidos ainda se sentem bem à vontade.  

Menores são assassinados na rua, em casa, no trabalho, nas escolas como se não fossem seres humanos. O certo é que as autoridades já demoraram muito para perceber que a população está aterrorizada e não aguenta mais! 

De que adianta prender um criminoso se o Estado não tem controle sobre sua prisão e as chacinas nos presídios brasileiros se tornaram uma rotina? É comum se ver presos degolarem seus rivais nos cárceres e postarem as cenas dantescas de seus atos atrozes nas mídias sociais. Nesses casos cabe a pergunta: um ser humano que degola seu semelhante merece ser chamado de humano? Entretanto, é imperioso que o regime de sua prisão seja diferenciado, com o maior rigor possível, inclusive para promover a sua ressocialização, pois isso atualmente é impossível para um indivíduo de tamanha periculosidade. Aqui mesmo em Fortaleza temos exemplos de pais de família presidiários que cometeram um pequeno delito, e que foram assassinados e não tiveram direito a um enterro digno, porque os criminosos ameaçam os familiares, parentes e amigos das vítimas no momento do velório. 

Enfim, o que se percebe cristalinamente é que a desmoralização está vigente e é crescente, assim também que os membros do Executivo, Legislativo e do Judiciário são alvo de comentários jocosos em programas televisivos em todo o país, taxados de incompetentes e omissos, sem força para solucionar ou pelo menos amenizar a dor da população…  

O governo federal encontra-se acuado, sem representatividade moral para atuar com pulso forte e, principalmente, para por em prática políticas públicas capazes de reconduzir o país aos trilhos da decência, da moral, da ética, da dignidade, da lei e da ordem.  

De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no mês de janeiro deste ano, 57% da população brasileira apoia a prisão perpétua e a pena de morte. O aumento foi de dez pontos percentuais, quando comparado à última pesquisa, em 2008, que era de 47%. Esses dados expressam fortemente a desconfiança da população nas autoridades constituídas e pode abrir um grave precedente, levando à radicalização do pensamento da grande maioria da população, que notadamente se constitui na parte mais injustiçada pelos nossos governantes. 

O mais inacreditável de tudo isso é constatar que a sociedade é refém de grandes grupos criminosos, que incluem agora crianças e adolescentes delinquentes, e ter a certeza que as autoridades não focam o problema com o remédio adequado e proporcional aos crimes praticados. A situação exige uma melhor distribuição de renda, saúde para todos, educação para as crianças, adolescentes e jovens, infraestrutura eserviços básicos nos bairros periféricos, favelas, bem como combate eficiente ao tráfico de drogas e armas, adotando medidas que visem a exclusãode servidores públicosque se corrompem pela vantagem imediata do ilícito penal. 

 

A violência no Brasil – ainda há esperança. 

Essa é a pergunta que não quer calar! 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.