A larga fronteira cearense na produção de energia limpa

Com uma extensa costa de mar aberto de cerca de 600 quilômetros e ventos fortes e ativos durante quase todo o ano é seguro afirmar que o Ceará tem uma das melhores fronteiras energéticas de energia limpa do mundo.

 

No momento atual, quando os países desenvolvidos e os emergentes, em todo mundo, se apressam no avanço de instalar plantas de energia renovável em seus territórios, o estado do Ceará apresenta, objetivamente, uma larga fronteira nesse setor que, sem dúvida, é o futuro da humanidade para a fonte geradora de trabalho necessária para manter suas atividades produtivas e o consumo da sociedade.

O Brasil, apesar de já ter despertado o ranking internacional dos investimentos como um dos mais importantes do mundo para a produção de energia renovável, ainda não possui uma turbina de eólica offshore (no mar), em seus mais de 8 mil quilômetros de costa atlântica. É verdade que os investidores globais têm o conhecimento de que o Estado brasileiro na atualidade vem agindo nesse sentido, visto que Projeto de Lei tramita no Congresso para regulamentar essa indústria.

Com isso, o mercado de energia eólica no Brasil, que já é um dos mais desenvolvido do mundo, no sistema onshore (no litoral, fora do mar), e o Ceará despontando como o terceiro maior produtor com mais de 100 parques de geração, podemos prever grandes negócios em futuro breve. Aliás, por conta das inúmeras providência que o Estado cearense vem adotando nos últimos anos, especialmente no que diz respeito ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém – CIPP – os cearenses já têm excelentes vantagens competitivas com as demais nações, já bem avançadas neste campo, como Estados Unidos, China, Índia, Reino Unidos, França, Alemanha e Austrália.

Com uma extensa costa de mar aberto de cerca de 600 quilômetros e ventos fortes e ativos durante quase todo o ano, é seguro afirmar que o Ceará tem uma das melhores fronteiras energética de energia limpa do mundo. Aliás, nos últimos meses, mesmo com as dificuldades que todos estamos vivendo por conta da Covid-19, as autoridades do Governo estadual não esperaram os “bons ventos” pós- pandemia e avançaram em diversas tratativas internacionais de alto nível empresarial no sentido de alcançar já em curto prazo novos empreendimentos locais nesse setor.

A meta do Governo, entre os acordos, contratos, Termo de Cooperação, Cartas de Intenções e projetos já em andamento, é ser um modelo mundial no setor energético moderno, visto que o Ceará descobriu sua vocação natural para gerar energia através dos ventos ainda na década de 1990, sendo pioneiro no Brasil. É tanto que o Estado, aproveitando essas suas experiências já consagradas, tem em vista, concretamente, excelente avanço em uma das mais cobiçadas, em termos de tecnologia de desenvolvimento energético no padrão limpo, uma pioneira planta de geração de hidrogênio verde, na área do Pecém, com investimento de cerca de US$ 5 bilhões.

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