Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

A importância da educação política nas escolas brasileiras

Iniciativa pode formar cidadãos conscientes e responsáveis, além de combater a desinformação e aumentar a participação jovem na política

Incluir a educação política na grade escolar é fundamental para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis. De acordo com o Cientista Político Elias Tavares, a política é está presente em várias esferas das nossas vidas, assim como a língua portuguesa. “Desde os 18 até os 70 anos, os brasileiros são obrigados a votar e, portanto, é preciso entender o funcionamento do sistema político. A educação política na escola prepara os estudantes para exercerem seus direitos e deveres com conhecimento e criticidade, contribuindo para uma sociedade mais participativa e democrática“, afirma.

A educação política pode capacitar os jovens a compreenderem melhor o processo eleitoral, a importância do voto e os impactos das decisões políticas em suas vidas. Elias ressalta que isso é particularmente relevante, porque a juventude tem suas próprias demandas e objetivos e são partes integrantes da sociedade tanto no presente quanto no futuro. “Ao se sentirem informados e confiantes, os jovens são mais propensos a participar ativamente das votações e engajarem-se em momentos políticos importantes, defendendo seus interesses e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e representativa“, explica.

Implementar a educação política nas escolas brasileiras, no entanto, apresenta desafios significativos. De acordo com o especialista, uma das maiores dificuldades é desenvolver uma grade curricular que aborde política sem impor ideologias, respeitando a individualidade de cada aluno. “Ensinar sobre política deve ser como ensinar um esporte: todos aprendem as regras do jogo, mas cada um desenvolve sua própria estratégia. Garantir que a educação política seja imparcial e focada no entendimento crítico e analítico dos processos políticos é indispensável para seu sucesso“, destaca o cientista político.

Em países como os Estados Unidos, onde a educação cívica já é parte do currículo escolar, os benefícios são evidentes. “Os estudantes de Maryland, por exemplo, são obrigados a completar cursos de educação cívica, realizar serviços comunitários e passar em exames específicos antes de se formarem. Isso tem resultado em maior envolvimento cívico e melhores pontuações em avaliações relacionadas à governança e política”, completa Elias.

Combater a desinformação e as fake news é outra vantagem da educação política. Ensinar os jovens a identificar fontes confiáveis de informação e a questionar a veracidade dos conteúdos que consomem é uma das principais ferramentas para enfrentar esse desafio. “Ao desenvolver habilidades de pensamento crítico, os estudantes aprendem a analisar e verificar informações antes de compartilhá-las, reduzindo a disseminação de notícias falsas e contribuindo para um ambiente informativo mais saudável e confiável“, diz Tavares.

De acordo com o cientista, integrar a educação política com novas tecnologias e mídias sociais também pode aumentar o engajamento dos estudantes. “Plataformas interativas, aplicativos educativos e redes sociais podem ser usados para simular debates, eleições e campanhas, permitindo que os alunos pratiquem a cidadania digital e se engajem de maneira prática e moderna com os processos políticos”, conclui.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.