Zelito Magalhães: o escritor e seu tempo na cultura cearense

Primeiras investidas no mundo das letras. Academia dos Novos. O artigo de batismo para jornal. O primeiro livro de contos. Prêmios literários. O criador da Academia Maçônica de Letras. Presidente dos jornalistas. Outras entidades literárias. O caos.

 

Por Antônio Matos

Como prometemos na reportagem anterior, voltamos a entrevistar o nosso jornalista, editor de cultura do JCC, Zelito Magalhães. Desta vez abordamos sobre o escritor, o menestrel, com várias obras publicadas nos gêneros prosa e verso, além de sua atuação em diversas entidades literárias. Começamos a entrevista indagando sobre o seu início no mundo das letras. Eis o questionário: Originário do bairro de Joaquim Távora, estudou as primeiras letras na escolinha de Dona Glória, na Rua da Bomba (depois Rua João Brígido). Veio a seguir as Escolas Reunidas do Arraial Glória, defronte à casa onde morava.

O primeiro texto
“Rua da Glória (hoje Rua Henrique Rabelo). Tinha ali Seu Sobral (dono de um poço que vendia água à vizinhança), os bodegueiros Gildo e Aristóteles, Dona Lourdes (que alugava bicicletas). Essa gente, durante o tradicional sábado de Aleluia, preparava um boneco, símbolo de judas para ser queimado. Nos meus treze anos, aluno das Escolas Reunidas, a professora Aline Silva falou para os alunos oferecerem uma poesia à dire tora Mariinha que ia aniversariar. Compus e declamei a poesia “O Sol”, que mereceu elogios. O feito do “intelectual” correu no quarteirão e talvez por isso, fui convidado a fazer o testamento do judas. Fiz um texto de duas ou três páginas em que aquela gente recebia as heranças merecidas. Foi o primeiro texto que escrevi”.

Academia de Letras
No ano de 1953 Roberto Áttila do Amaral Vieira, aluno do Liceu do Ceará, teve a ideia de fundar com outros colegas uma entidade de letras. Como sendo um dos membros da diretoria do Centro Liceal de Educação e Cultura-CLEC, a coisa tornou-se mais fácil.

 

Assim, ao cabo de uma semana, estava formada a Academia dos Novos, que começou inicialmente com mais de vinte membros. Dentre esses estavam Stênio Linhares, Cid Saboia de Carvalho, Romeu Vasconcelos, Pedro Sisnando, José Freire de Freitas, Wellington Aires de Medeiros, Diniz Alencar Araújo, Zelito Nunes Magalhães, dentre outros. A Casa de Juvenal Galeno deu guarida à novel entidade que foi batizada com o nome Academia dos Novos. Roberto Attíla, seu presidência, disse em vibrantes palavras o significado da Academia. No ano de 1955, o novel sodalício compôs “Peque na Antologia”, que foi editada pela Editora Instituto do Ceará. Trazia um “Prólogo” com a assinatura do presidente que dizia nas suas palavras iniciais: A “ACADEMIA DOS NOVOS” apresenta à mocidade e aos homens de letras de nossa terra esta ANTOLOGIA, primeira mensagem de fé literária no momento atual de decadência e utilitarismo imediato. A “ACADEMIA DOS NOVOS” nasceu do espírito criador de um pugilo de jovens, graças aos empreendimentos audaciosos dos mesmos, e graças às vitórias alcançadas transmite a força expressiva da Poesia aos que compreendem, através da sensibilidade de temperamento, a presente iniciativa. Nesta coletânea muitos valores novos merecem toda atenção e na ordem antológica os homens cultos e os jovens, posteriormente hão de julgar o trabalho que ora segue a trajetória pelos desígnios da ACADEMIA DOS NOVOS. Apesar da dissolução do silogeu, Zelito Magalhães não deixou de frequentar a ilustre Casa de Cultura.

No ano de 1957 Zelito havia saído vitorioso num concurso de reportagem, promovido pelo vespertino O Povo. O sucesso abriu-lhe as páginas do jornal para novos intentos.

No ano de 1959, mais precisamente na edição de 14 de setembro, saía o seu primeiro artigo de sentido literário – Dois Escritores . Tratava-se de um comentário sobre “Cem Crônicas Escolhidas” e o romance “A Beata Maria do Egito”, este merecendo o lauréu da Academia Brasileira de Letras, e “Gabriela, Cravo e Canela” , de Jorge Amado. Também naquele ano de 1959, vinha a lume pequeno opúsculo poético – “Canções de um Menestrel” editado pelo Monitor Comercial.

Casa de Juvenal Galeno
Prosseguindo a entrevista, disse o escritor: “Dissolvida a Academia dos Novos, como ventilei linhas atrás, continuei a frequentar a ilustre Casa da Cultura Cearense, famíliarizando-me com a família dos Galeno – Dra. Henriqueta, sua sobrinha Cândida, Alberto. Frequentava os saraus promovidos pela diretora Henriqueta Galeno, como “Natal dos Poetas” em que ouvia-se os mais ilustres bardos, como Filgueiras Lima, Sidney Neto, Carlyle Martins,Vasques Filho, Dolores Furtado, Rita de Lara, Pedro Bandeira (poeta popular e folclorista do Cariri) Risette Cabral, Ferreira Nobre, Cruz Filho (morava vizinho à Casa e detinha o título de Príncipe dos poetas Cearenses).Viriam na esteira outros intelectuais cearenses, como Euclydes Cesar (professor de inglês, que fundou em 1922 a popular Academia Polimática, cujo lema era Amai-vos e educai-vos uns aos outros).

O cronista Haroldo Alencar, referindo-se à festa da cristandade, realizada a 27 de dezembro de 1958, publicou no Correio do Ceará, “Natal dos Poetas na Casa de Juvenal Galeno” em que citou a presença de grandes poetas, dentre outros, Cruz Filho, Celeste Meira Filgueiras Lima, Glyce Sales, Henrique do Cerro Azul, Linhares Filho, Odete Franklin, Reinaldo Carleal, Zelito Magalhães e Rita de Lara.
Em 1964 faleceu Henriqueta Galeno, diretora da Casa de Juvenal Galeno. Assumiu a direção da Casa e da Ala Feminina sua sobrinha Nenzinha Galeno. Com sua visão humanística voltada para as letras, criou em 1969 a União Brasileira de Trovadores, seção de Fortaleza. Sua diretoria foi composta e empossada no dia 11 de novembro, tendo como presidente Vasques Filho, secretária Nenzinha Galeno e diretores: Rita de Lara, Carlyle Martins, Ferreira Nobre, Zelito Magalhães, César Coelho e Adauto Gondim.

Noites das Violas
Cego Aderaldo faleceu no dia 29 de junho de 1967. Sabedor Zelito e diante da estreita amizade que existia entre Rogaciano Leite e o Patriarca dos Cantadores do Nordeste, convidou o colega para, juntos, com outros poetas-repentistas prestarem a Cego uma homenagem póstuma.

Escolheram a Casa de Juvenal Galeno, na pessoa de Nenzinha Galeno. Disse Zelito que ela abriu-lhe as portas com a simpatia que lhe era peculiar. A apresentação, que seria “Uma noite das violas”, foi alterada ao gosto da beletrista para “Noites das violas”, que passaram a repetir-se por alguns anos com grande sucesso.

Depoimento de Zelito: “Durante uma das minhas costumeiras idas à Casa de Juvenal, o amigo diretor do sodalício, Dr. Antônio Galeno, deu-me um exemplar do livro “Noites de Viola”, que tinha como autor o poeta-repentista Alberto Porfírio, ditado em 2003. Foi uma surpresa para mim. Abrindo o livro, curioso, logo percebi que se tratava de uma publicação apressada. Na página de rosto, a Introdução em forma de agradecimento ao então diretor da Casa, Dr. Alberto Galeno. Na seguinte, sob o título As Noites das Violas, a informação de que ali, além do povo simples da cidade, reuniam-se autoridades do mundo político, Juízes e promotores, padres e bispos, nas últimas segundas-feiras de cada mês, para se divertirem com os repentes e os desafios dos cantadores. Na terceira página – A criação da Noite das Violas, que começa dizendo: “Em 1960, quando morria em Fortaleza o Cego Aderaldo (…)”. Foi o suficiente para ver o cochilo do autor, a começar pelo falecimento de Aderaldo. O livro contém 90 páginas, porém apenas as três primeiras fazem certa referência ao título. As matérias seguintes enfocam assuntos sobre poesia, biografias de poetas, alusão ao programa Ceará Caboclo, de Carneiro Portela na TV, etc”.

Depois de manusear as páginas do livro, Zelito confessou ao Dr. Antônio Galeno que o trabalho de Alberto Porfírio não refletia a realidade das “Noites das Violas”. No dia seguinte, enviou ao presidente da Casa, via Internet, as páginas das matérias que tinha publicado no “O Povo”, em duas edições do mês de julho de 1967” Ver no google o texto completo das Noites das Violas – Depoimento.

Ao falecer no ano de 1964 Henriqueta Galeno, assumiu a direção da Casa sua sobrinha Cândida Maria Santiago Galeno. Logo criou a Editora Henriqueta Galeno, cuja direção gráfica ficou a cargo do operoso Oscar Moreira, que tinha chefiado as oficinas dos Diários Associados. Saíram da Editora muitas edições de livros de intelectuais da terra, além de jornais, revista e outros impressos. Dentre os destaques livrescos, citamos a Antologia do Clube dos Poetas de 1970 em que figura o poeta Zelito Magalhães. Organizado por Nenzinha Galeno, foi editada em 1976 Trovadores Cearenses (292 páginas) o jornal Trovas & Trovadores, da União Brasileira de Trovadores (secção de Fortaleza) que circulou de 1978 a 1987. O número 32, fevereiro de 1983, a revista publicou o Hino da “Ala Feminina”(letra e música de Maryse Weyne) cuja primeira estrofe reproduzimos:

Nós somos da Ala Feminina
Senhoras somos de ideias mil
Da CASA DE JUVENAL GALENO
Um dos maiores poetas do Brasil
Aqui, vivemos emoções
Ditados por nossos corações
Em versos, em prosa excelente
Que escrevemos a toda gente
Nascida em 1918, a escritora Nenzinha Galeno faleceu em 1989, deixando muitas recordações e significativa bagagem literária.

Academias de Letras
Tivemos acesso ao acervo biográfico do nosso entrevistado. Iniciou-se na vida literária participando da Academia dos Novos quando ingressou com outros colegas do Liceu do Ceará na Academia dos Novos, no ano de 1953. Criou a Academia Maçônica de Letras do Esta do Ceará –AMLEC 1996. Está entre os 14 que fundaram em 2002 a Academia de Letras e Artes do Ceará, da qual foi presidente em dois mandatos (2010-2013 e 2014-2017) . Membro da Academia Brasileira Maçônica de Artes, Ciências e Letras (correspondente representando o Padre Mororó). No mesmo ano em que criou a AMLEC, fundou o Museu da Imagem e do Som, que anexou como um departamento do silogeu. Zelito Magalhães entrevistou significativo número de autoridades maçônicas que se encontram em fitas de vídeo.

O escritor e a Imprensa
Quando Zelito Magalhães assumiu em 2004 a presidência da Associação Cearense de Imprensa-ACI, eleito pelo voto dos jornalistas, a sua primeira iniciativa foi criar um periódico para manter a classe melhor informada sobre a administração da entidade: lança o ACI Informativo, cujo Nº 1 circulou em novembro daquele ano. Com o propósito de informar aos leitores sobre a vida da entidade que teve início no ano de 1926, reservou a última página do jornal para a História da ACI, que foi narrada em sínteses nas suas 26 edições. Também não se descurou de criar a Galeria dos Presidentes, que foram estes: César Teles de Magalhães, Gilberto Câmara, Aldo Prado, Teodoro Cabral, Kerginaldo Cavalcanti de Albuquerque, Perboyre e Siva, Alfeu Aboim, Luis Sucupira, Antônio Carlos Campos de Oliveira, J. C. Alencar Araripe, Antônio de Pádua Campos, Ivonete Maia, Stênio Azevedo, Zelito Magalhães, Paulo Tadeu, Adizia Sá e Salomão de Castro e Silva Moura Brasil Filho.

Rainhas da Imprensa
A primeira beldade a representar a imprensa foi a sobralense Hildegarda Paracambos Barreto, eleita em 1936, seguida de Margarida Holanda, Adelaide Nunes Paiva, Climene Raiol Pinheiro, Maria Mirza Alcântara, Mirian Duarte Matos, Nycia Fecury Pinheiro, Regina Lúcia Meyer, Maria Luiza Chaves e Ariane Ancilon Cavalcante.

Prefácio de obras
O nosso escritor já havia prefaciado em 1984 Além do Infinito, do poeta Mário Gomes, quando foi convidado pela escritora Maria Adelaide Fléxa Daltro Barreto para prefaciar 2 – JOÃO BRÍGIDO e Sua Descendência, que foi lançado em tarde de autógrafo no salão Nobre da ACI em março de 2005. Prefaciou outras obras a seguir: 3- Gotinhas de Luz, de Maria Argentina Austregésilo de Andrade (2002) 4- Ecos Literários, de Francisco Galvão Filho (2004) 5- Reflexões sem Que, de Florisbello Tenório Villa-Nova (2006) 6- Odisséia em Ulisseia, de Vilma Matos (2009) 7 -Virei Empresário… E agora?, de Wellington Malta (2012) 8- Pinceladas de Emoções, de Maria Argentina Austregésilo de Andrade (2016) 9– Devaneios e… mais devaneios, de Juvenal Menezes (2017) 10– Poesia Plural & Outras Letras, do prof. Ribeiro Júnior (2018)

A arte de bem escrever
O presente título é de laudatório artigo do escritor, publicado no “O Povo”, edição de 27 de junho de 1993. Extraímos alguns tópicos pela sua modelar grandiosidade de estilo.
“Escrever, quem não escreve? Por natureza, todos nós somos escribas. Porém, há os que escrevem no modelo do escritor que agrada e de outros que não chegam a agradar. Não vejo coisa mais desenxabida do que a leitura de um texto mal redigido, eivado de orações más construídas. Principalmente de autores que fazem brotar da pena sentenças que se jactam com as figuras de sintaxe e concordância verbal. Deve haver uma razão plausível para que esses escritores coloquem no papel, com tanto arroubo, porém de maneira enviesada, atropelando nas próprias palavras o que colheu do seu pensamento.
O naturalista e escritor francês Buffon disse em seu famoso Discurso sobre o Estilo: “Le style c’est l’ombre” (o estilo é a sombra) frase que tem sido motivo de muita discussão. Não quis o escritor dizer que o estilo revela o caráter, a personalidade, a alma de quem escreve. Também não quis defender que cada indivíduo possui um modus scribendi todo pessoal. O estilo é a essência e corresponde ao modo de sentir e pensar de quem escreve. O que está mal escrito foi, com certeza, mal pensado. Também acertada é a definição do linguístico José Cretella Júnior: “Estilo é a expressão do pensamento, é o cunho pessoal, próprio, inconfundível que cada artista imprime à obra de arte; é a fisionomia do pensamento e resulta de complexa combinação de fatores os mais diversos. Em literatura é a maneira pessoal que cada escritor possui de exprimir os pensamentos através da palavra; é a arte de escolher entre os diversos modos de expressão que a língua oferece àquele que mais se coadune com a vontade num dado momento; é, enfim a atitude do escritor diante do assunto”.

“Assentei os pés propriamente dito no jornal “O Povo” quando fui para a redação. Ali estavam J.C. Alencar Araripe, cujos trabalhos tive a oportunidade de revisar para a série de reportagens a concorrer ao Prêmio Esso (1958). Fenelon Almeida foi outro bom
articulista. Como Araripe, tornar-se-ia também escritor. Odalves Lima era o mais destacado dos nossos editorialistas. Apesar de não ter produzido obra livresca, as matérias que escreveu, se enfeixassem, dariam notável compêndio até para servir de modelo (estilo) para orientação de outros profissionais. Todo aquele que escreve tem seu estilo próprio, porém com o dever de direcionar à essência seu produto, para que a crítica o reconheça como verdadeiro escritor.

Títulos do escritor
O escritor Zelito Magalhães contabiliza ao todo 14 obras editadas, a maioria esgotada:

1. Canções de um Menestrel (poesias) – Monitor Comercial – 1959
2. Poeira (contos) – A. Batista Fontenele – 1962
3. Os novos Poetas do Ceará – Antologia – Ed.Henriqueta Galeno- 1970
4. Nova História da Associação Cearense de Imprensa (parceria) Alagadiço Novo-2002
5. O Romance Cearense – Origem e Evolução – LC Gráfica&Editora – 2003
6. O Liceu do meu tempo (parceria) – Premius Editora -2005
7. ACI: 82 anos de lutas e glórias – LC Gráfica&Editora – 2007
8. Amazônia, a Cobiça do Mundo – Editora do BNB – 2007
9. História da Maçonaria no Ceará – Relevo Gráfica – Ed. 2008/2009
10. Academia Cearense em Versos – LC Gráfica&Editora – 2009
11.O Bonde no Modinheiro Carnavalesco – LC Grafica&Editora – 2010
12. Piedade, Retalhos de Lembranças – LC Gráfica&Editora 2009/2010
13. 100 Sonetos Cearenses (Antologia) – LC Gráfica&Editora – 2013
14. Dois Amigos, um Ideal (a duas mãos) – Editora Scortecci-SP – 2013

Medalhas – troféus – comendas
– Medalha de Ouro em Concurso de Poesia – Jornal Arte Real, RJ – 1996
– Medalha Padre Mororó – Loja Maçônica Luz do Oriente – 1997
– Medalha Farias Brito concedida pela Academia Maçônica de Letras do Ceará – 2019
– Medalha Comemorativa dos 75 anos da Grande Loja Maçônica do Ceará – 2003
– Troféu 1º lugar – concurso de Poesia Academia de Letras São João do Meriti –RJ 2017
– Diploma de Historiador da Academia Maçônica de Letras do Ceará – 2004
– Diploma de Honra ao Mérito como presidente da ACI – 2005
– Diploma de Amigo de Redenção gestão Prefeita Francisca Torres Bezerra – 2005
– Placa de Mérito Jornalístico concedida pela Assembleia Legislativa do Ceará – 2005
– Certificado de Sócio Benemérito da Associação dos Ouvintes do Rádio – 2005
– Certificado de Concurso Literário Natércia Campos de Contos – 2006
– Certificado 7ª Bienal do Livro Antologia de Contos Natércia Campos – 2006
– Diploma de Sócio Honorário da Academia de Letras dos Municípios do Ceará – 2011
– VI Prêmio SATED-Sindicato dos Artistas de Teatro do Ceará – 2014
– Título de Benemérito Maçônico concedido pelo Grande Oriente do Brasil/Ce – 2007
– Diploma de membro fundador do Conselho do Conselho da União Brasileira de Trovadores – UBT Seção de de Fortaleza – 2007
– Diploma de Amigo do 23º Batalhão de Caçadores Marechal Castelo Branco – 2007
– Diploma de Sócio Honorário concedido pela Academia de Letras
Juvenal Galeno-ALJUG pelas realizações culturais – 2017
– Diploma Cultural do Museu do Sertão (Mossoró) como autor do seu Hino – 2018
– Preito de Gratidão da Casa de Juvenal pelo apoio às festividades comemorativas-2019

Entidades a que pertence
– Academia Maçônica de Letras do Estado do Ceará (idealizador) – 1996
– Associação Cearense de Imprensa-ACI – presidiu de 2004 a 2007
– Academia Apodiense de Letras (RN) – Sócio Correspondente – 2011
– Academia Brasileira Maçônica de Artes, Ciências e Letras-Corrrespondente-2014
– Academia de Letras e Artes do Ceará – presidiu de 2013 a 2016 e 2014 a 2017
– Academia Cearense de Literatura Popular, seu atual presidente
___________________
Antônio José Matos de Oliveira é jornalista, consultor de empresas, diretor administrativo do Jornal do Comércio do Ceará (JCCE) e membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba – Acla Capistrano de Abreu

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