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Wilemara Barros realiza oficina gratuita no CCBJ

As aulas com a bailarina e professora de balé clássico são direcionadas para alunos e alunas residentes do Curso Técnico em Dança

Dos dias 03 a 05 de abril, a bailarina e professora de balé clássico Wilemara Barros ministra oficina gratuita aos 22 alunos e alunas residentes do Curso Técnico em Dança do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ). Intitulada “Notas para uma aula de balé inclusiva”, a oficina integra o projeto Onde Estão os Negros?, que culmina com a montagem de um espetáculo em torno da trajetória de quase 50 anos de Wilemara no universo da dança. O projeto dá continuidade às pesquisas em ancestralidade, negritude, corpo e localização social, materializando questões para a reflexão da sociedade.

 

“A oficina tem como objetivo pedagógico a iniciação no estudo prático-teórico da dança clássicacontextualizada histórica, social e culturalmente. As aulas colocam em questão a importância de ressignificar a técnica, trazendo olhar e pensamento contemporâneos e decolonizados, respeitando as identidades, os corpos afro-brasileiros e suas ancestralidades”, detalha a professora.

 

Em “Notas para uma Aula de Balé Inclusiva”, Wilemara dialoga diretamente com alunas e alunos de dança, transitando da teoria à prática, através das narrativas estéticas guiadas por ela e do teor político que norteia a concepção dos espetáculos da Cia. Dita, da qual faz parte, juntamente com o fundador e coreógrafo Fauller.

Para os alunos e as alunas do CCBJ, é um momento de compartilhamento e troca com um dos maiores nomes da dança no Ceará. Essa é a segunda turma do Curso Técnico de Dança, ofertado pelo equipamento cultural na região, com duração de dois anos. Lacration é travesti do Bonsucesso, tem 23 anos e estuda dança desde os quatro anos. Com essa oportunidade de formação, espera aprofundar seus conhecimentos e técnicas na dança, além de ter mais credibilidade para atuar no mercado de trabalho.

 

“Eu me transformei em multiartista agregando em minha vida outras formas de fazer arte. Já participei de bandas de fanfarras e marciais, sei desenhar, sou pesquisadora em artes marciais orientais, tenho formações em teatro e circo pela Casa da Comédia Cearense e por projetos sociais nas escolas. Apesar de ser mais voltada para as minhas atividades com a dança, sempre que consigo, acabo juntando tudo isso dentro do meu fazer artístico como um todo”, conta sobre sua trajetória.

 

Suas expectativas com o curso vão além da atuação profissional. “Eu também almejo dizer que sou uma travesti formada por um curso técnico em dança que acontece em uma região periférica, pra mostrar que a gente não precisa se deslocar até regiões burguesas da cidade para ter uma formação de peso”, ressalta. E pontua: “Quero poder realizar meus sonhos e dizer que tudo isso foi gerado dentro da favela, que a favela tem força pra se erguer. E quero dizer isso como uma travesti, que eu fiz e faço parte dessa luta também”.

 

O projeto Onde Estão os Negros? marca os 20 anos da Cia Dita e é realizado com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), por meio do edital XII Ceará de Incentivo às Artes, e produção da Casa das POC – Produções Criativas. A proposta, em geral, é dar continuidade aos diálogos e pensamentos acerca do corpo negro e suas possibilidades na dança, através de possíveis dispositivos interraciais e suas estratégias de empoderamento, contribuindo com a visibilidade dos corpos negros e sua luta por inclusão social.

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