Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Troféu Carnaúba: homenagem da ACC a personalidades cearenses

Troféu Carnaúba: homenagem da ACC a personalidades cearenses

O ouro não era a única carga preciosa que as caravelas dos portugueses levavam do Brasil no século XVIII. Usada para fazer as velas que iluminavam as casas da nobreza européia, a cera de carnaúba transformou-se, já naquela época, em um dos principais produtos brasileiros de exportação. O consumo aumentou nos séculos seguintes e atingiu o auge nos ano 50, quando saíam das folhas da planta quase 100 mil toneladas de cera, usadas para fazer papel-carbono e graxa para sapatos, impermeabilizar metais e na fabricação dos falecidos discos de vinil.


Hoje a produção já não é mais a mesma. Das matas ainda nativas dos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, onde floresce a carnaúba, saem cerca de 20 mil toneladas de cera que é exportada anualmente para países como Estados Unidos, Japão e Alemanha.
Considerada a verdadeira árvore da vida, a Carnaúba se presta a uma infinidade de usos. Da maçã ao código de barras ela está ao nosso redor o tempo todo. A resistência do batom ao calor é obtida acrescentando-se a cera à sua composição. No polimento de assoalhos, móveis e carros é a carnaúba quem dá mais intensidade ao brilho. Por não conduzir energia elétrica, é também usada como isolante em chips, além de ser aplicada em diversas partes do computador, protegendo-as contra a umidade. É a cera de carnaúba quem forma o revestimento sobre os comprimidos para evitar a umidade, sendo ainda usada na fabricação de cápsulas de remédios. Antes de serem exportadas, frutas como manga e maçã são cobertas com a cera, o que evita a perda de água, mantém a qualidade e dá brilho. Vários vernizes carregam carnaúba na sua fórmula, como é o caso das tintas térmicas, que facilitam a leitura de códigos de barra.
Daí que, quando a Associação Comercial do Ceará (ACC) resolveu instituir uma comenda para homenagear personalidades que, de forma corajosa e inovadora, haviam investido seus talentos, energias e competências, na construção de empreendimentos verdadeiramente comprometidos com a mudança para melhor, do perfil socioeconômico do nosso estado, escolheu a carnaúba como símbolo maior.
Assim, em 1997, nascia o “Troféu Carnaúba”, que passaria a ser entregue anualmente, durante as comemorações do aniversário de fundação da associação, fato ocorrido há 151 anos, no dia 13 de abril de 1866. À época a ACC era presidida pelo coronel Lívio Silva de França, que delegou ao artista plástico Sérvulo Esmeraldo, a missão de dar forma ao troféu. O resultado, três carnaúbas encravadas sobre uma base sólida, simbolizava a um só tempo, a resiliência do empreendedor cearense e crença do nosso povo na sua capacidade de superar as mais adversas condições.
No primeiro ano a outorga coube a Yolanda Queiroz, empresária cearense que, de forma ímpar, soubera dar substância e concretude ao legado herdado, construindo um dos mais sólidos conglomerados econômicos deste país, o Grupo Edson Queiroz. Em seguida vieram Humberto Fontenele (Grupo Humberto Fontenele), Ivens de Sá Dias Branco (Grupo M. Dias Branco), José Dias de Macedo (Grupo J. Macedo), José Abrahão Otoch (Grupo Otoch), Jaime Tomás de Aquino (Companhia Industrial de Óleos do Nordeste – Cione), Fracisco Deusmar de Queiroz (Grupo Pague Menos), José Carlos Pontes (Grupo Marquise), Gil Fernandes Bezerra (Indústria Naval do Ceará – Inace), Francisco Humberto Bezerra (BIC Banco), Gerardo Gusmão Bastos (Grupo Gerardo Bastos), Edyr Rodrigues Rolim (Grupo C. Rolim), Tasso Ribeiro Jereissati (Grupo Jereissati), Everardo Ferreira Telles (Grupo Ypióca), Fernando Cirino Gurgel (Grupo Durametal), Ednilton Gomes de Soarez (Grupo 7 de Setembro), Lavanery Wanderley (Grupo Apiguana), Roberto Proença de Macêdo (Grupo J. Macêdo) e Jorge Alberto Vieira Studart Gomes (Grupo BSPar).
Em 2017 a ACC comemora os seus 151 anos de luta em defesa da economia cearense, homenageando com a vigésima edição do “Troféu Carnaúba”, um personagem cuja história de vida traz a marca do empreendedorismo em seu sentido mais lato, Antônio José de Freitas Mello, presidente do Grupo Normatel.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.