Tecnologia pode apoiar Plano Nacional de Fertilizantes

Válvulas produzidas no país permitem fabricar insumos do agronegócio com garantia anticorrosão

Com o lançamento, em março deste ano, do Plano Nacional de Fertilizantes, o país finalmente toma atitudes certeiras na busca por suficiência na produção desse insumo fundamental para o agronegócio. São 195 páginas com metas que chegam até 2050 e que ajudam o setor a se planejar e abastecer.

“O Brasil, nos últimos anos, tem nacionalizado tecnologia, sobretudo alemã, que permite fabricar fertilizantes sem o risco de vazamentos, visto que são produtos altamente tóxicos quando em grande quantidade”, explica o gerente geral de vendas da área industrial da GEMÜ Válvulas e Sistemas de Medição e Controle, Mateus Souza.

Um exemplo é a válvula diafragma metálica, ideal para o contato com os minérios contidos na produção de fertilizantes, nas concentrações e temperaturas necessárias. “Como os fluidos que passam pelos equipamentos contêm grande número de particulados, que poderiam causar entupimentos ou corrosão, pesquisamos e chegamos ao material ideal para proteger todo o processo”, explica Souza.

Existem vários planos de expansão de empresas brasileiras que desejam ampliar o mercado nacional com a fabricação de fertilizantes, e a demanda para isso é imensa. “Na escala global, temos dois ou três grandes players mundiais, que investem muito. Para eles, é importante frisar a importância da manutenção, pois, ao lidar com produtos tão estratégicos para o abastecimento agrícola dos países, é necessária toda a segurança e alto nível de excelência.”

A exploração de minérios necessários para a produção de fertilizantes em minas brasileiras e a elevação desse índice depende ainda de mudanças regulatórias e tributárias, além, é claro, de financiamento público.

 

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