Startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia registra crescimento de 25% nas vendas com neurobusiness

Minha Quitandinha enxerga estudo das necessidades e comportamentos humanos como essencial para a sobrevivência dos negócios.

Atualização é uma palavra presente com frequência no vocabulário das empresas, que se mantém em uma busca constante por novos conhecimentos e recursos que possam auxiliar no impulsionamento dos negócios. A partir deste movimento, a neurociência tem se mostrado uma grande aliada no posicionamento de marca e, consequentemente, no aumento das vendas. Segundo informações divulgadas pela consultoria de dados de mercado Statista, em 2010 as companhias dos Estados Unidos investiram US$ 314 milhões em pesquisas nessa área, enquanto que em 2021 esse investimento chegou a US$ 1,33 bilhão.

“A neurociência é um estudo do nosso sistema nervoso e suas funcionalidades a fim de compreender com mais profundidade as ações voluntárias e involuntárias do ser humano. Nos últimos anos, essa ciência abriu um espaço para o neurobusiness, que tem como principal foco o entendimento de como as necessidades e os comportamentos humanos podem impactar as decisões do consumidor. A iniciativa, portanto, pode ser utilizada como base para ações em áreas como Recursos Humanos, Vendas e Marketing”, afirma Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, rede de minimercados autônomos.

Do ponto de vista do executivo, a empresa que deixa o estudo do comportamento humano de lado, coloca a sobrevivência do negócio em risco. “Cada vez mais os consumidores esperam uma experiência de compra personalizada. Por isso a neurociência está no DNA da Minha Quitandinha. Seja testando o layout de cada loja, alterando o mix de produtos oferecidos, aprimorando a linguagem de comunicação com os clientes e avaliando o desempenho das jornadas de pagamento e até na escolha das cores e fontes do logo da marca”, diz Mauri.

A rede de minimercados reconhece que essa prática foi a responsável por aumentar as vendas em até 25%. “A operação em que mais investimos em pesquisas e testes foi a de pagamento. Percebemos que as compras via totem eram a preferência do nosso público-alvo, então, estimulamos-os a consumirem em nossas lojas. Como a Minha Quitandinha atua com base no sistema de self check-out, ou seja, não tem funcionários e são os próprios clientes que finalizam as compras, insistir para que eles baixassem o aplicativo da marca para ter a experiência por lá não seria muito vantajoso. Seria preciso, por exemplo, fazer o download, cadastrar o cartão e direcionar o celular para ler o código de barras dos produtos, o que aumenta etapas nessa experiência, deixando-a menos interessante”, explica o CEO.

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