Setor portuário vai propor sugestões para manual do Ibama sobre Fauna Impactada por Óleo
Os Terminais de Uso Privado (TUPs) e representantes de portos públicos estão empenhados em estudar e avaliar uma única proposta para aperfeiçoamento do Manual de Boas Práticas do Plano Nacional de Ação de Emergência para Fauna Impactada por Óleo (PAE-Fauna), elaborado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A ação foi discutida ontem, em Brasília, na reunião do Sustentar, Comitê de Sustentabilidade da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP).
“O setor está unido em prol de mudanças que atendam à legislação ambiental e que sejam exequíveis pelas empresas. Vamos discutir as propostas em conjunto e sugerir ajustes no manual”, afirma a diretora-executiva da ATP, Luciana Guerise. Segundo ela, todo o grupo elogiou a iniciativa do Ibama de convocar representantes do setor portuário para fazer a revisão do documento.
Com o objetivo de alinhar os entendimentos sobre o tema, o Sustentar também convidou para a reunião os representantes de autoridades portuárias. Na véspera da reunião, na terça-feira (16/4), os membros do Sustentar foram recebidos pela equipe técnica do Ibama para uma ampla discussão sobre o tema. Na ocasião, foram apresentadas evidências, como estudos de caso, que podem colaborar para o aprimoramento do plano.
Os representantes de empresas do setor portuário avaliaram que o resultado da reunião com o Ibama foi muito positivo porque o órgão se propôs a ouvir o setor sobre as necessidades de aperfeiçoamento do PAE Fauna em colegiado e não individualmente.
O Sustentar é uma iniciativa da ATP e fundamenta-se no trabalho conjunto dos associados. O comitê tem como coordenadora Danielle Pinto, representante da Vale, e como vice-coordenador, Christiano Anhaia, do Porto Itapoá. A próxima reunião do grupo será em meados de maio, no Rio de Janeiro. O comitê irá discutir pontos críticos do PAE-Fauna.