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Saneamento 4.0, Inovação e Universalização

André Telles *

 

Somos um Brasil de diversas geografias, realidades e com necessidades tão diversas, quanto à densidade populacional de nossas cidades. Assim a resposta principal que todos buscamos é como tornar possível o acesso seguro à água potável e o tratamento de esgoto viável, em um país onde nossas engenharias devam estar atentas desde o município de São Paulo com 12 milhões de habitantes, até Serra da Saudade em Minas Gerais com 786 habitantes, segundo o IBGE.

A busca pela dignidade coletiva não é mais uma fantasia, a opinião pública, os meios de comunicação, o governo e a sociedade privada buscam caminhos para atender às demandas e já se percebe, que a universalização ocorrerá com Inovação. Inovação para um Saneamento 4.0, que emerge tardiamente para que tenhamos além de qualidade adequada para nossas águas, o controle eficaz da disponibilidade e distribuição nos lares e indústrias.

Com a visão de um Saneamento 4.0, agregamos monitorar e desenvolver sistemas autônomos, que monitorarão desde a qualidade da água de entrada, vazão e velocidade do líquido, que seguirá para nossas estações e as tornarão inteligentes, autônomas e assertivas, até que ocorra a adequada distribuição aos lares. Que alarmem, se necessário em nossas centrais de monitoramento para o caso de interrupção no fornecimento e/ou perda de volume, pressão e/ou qualidade.

Foco em inovação, equipe multidisciplinar e objetivos definidos são temas para acelerar a implantação com padronização de ETE´s, ETA´s, ETAR´s e ETDI´s. Parametrizar tamanhos e compartilhar projetos com a sociedade e órgãos públicos e privados são temas já superados em outros mercados, que emergiram e desenvolveram situações igualitárias para os usuários. Unir lacunas ainda não preenchidas com empresas e governo, desenvolvendo uma ponte tecnológica para emergirmos o #Saneamento 4.0, com inteligência em sistemas complexos, garantindo viabilidade econômica e segurança de qualidade no tratamento, com foco em redução de custos operacionais e segurança de operação para o consumo de químicos e demais insumos operacionais, são objetivos comuns de pensamento, bem como a visão de sistemas open source, que devem ser

otimizados na expectativa e tipificação do meio líquido acordados e qualificados.

O saneamento 4.0, que integra a chamada 4ª Revolução industrial, abraçará inúmeras tecnologias digitais que já surgiram e que venham a surgir. Os novos devices e soluções ajudarão de sobremaneira a performance e a eficiência no conjunto de etapas dos processos de saneamento. E todas as empresas que desejarem sobreviver nesse novo universo terão que se ajustar confortavelmente aos novos adventos tecnológicos, sem nenhuma ligação afetiva e cultural com os processos seguros, porém antigos e ultrapassados. As tão faladas disrupções, aquelas quebras ou descontinuação de um processo já estabelecido ou também interrupções, suspenções ou afastamento do funcionamento normal serão a cena mais corriqueira nos projetos.

Como têm dito jovens executivos da era digital “não dá para usar mais mapas antigos para os caminhos novos”. Por isso, o uso da inteligência artificial ou internet das coisas cada vez mais serão partes integrantes dos novos projetos, obras civis e equipamentos em saneamento ambiental. Embora signifiquem maiores investimentos iniciais nos contratos, no final das contas a relação custo-benefício será positiva para empresários, governos e outros players do setor. Na realidade, já há inúmeras tecnologias 4.0 a pronta-entrega no mercado de saneamento para serem inseridas nos novos trabalhos e demandas. As alternativas são variadas podendo se encontrar hoje produtos e componentes digitais mais acessíveis como também aqueles mais sofisticados e complexos, tanto com origem nacional como estrangeira.

Os novos cenários tecnológicos vão contar ainda com mais financiamentos que promovam especialmente a inovação, no entanto será preciso mudar também a cultura de muitos profissionais que ainda pensam analogicamente e resistem a experimentar o novo ou inusitado pelo receio de seu desempenho pessoal com essas novidades não corresponderem às expectativas da administração das suas empresas e talvez até por não quererem se mexer na zona de conforto.

O caminho segue em identificarmos as oportunidades, de mudarmos nossos paradigmas, de aplicarmos as leis já existentes para P&D existentes, no aperfeiçoamento das tecnologias nos projetos de nossas máquinas e equipamentos, na melhoria e otimização dos nossos sistemas e onde vislumbraremos, o além do trivial para o desenvolvimento de um

Saneamento 4.0, que nos permitirá sermos uma nação mais igualitária e digna.

*André Ricardo Telles, Presidente Executivo da ECOSAN Water Technologies e Vice-Presidente do Sindesam

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