Robinho e a violência contra as mulheres

Com 36 anos, “o rei das pedaladas” se viu envolto em sérias polêmicas depois de ser contratado pelo Santos e vir a tona sua condenação por estupro em 1ª instância na Itália num Tribunal de Milão em 2017 por causa da violência sexual contra a jovem albanesa numa boate na Lombardia quando defendia o Milan.
Quando se viu cercado de críticas de todos os lados, o ex-jogador santista criticou a “perseguição” da Globo e sobrou até para as feministas que segundo ele estavam exagerando a dose. Mas apesar da repercussão negativa o clube manteve Robinho.

Só quando os sete patrocinadores da equipe resolveram romper o contrato caso o Santos não dispensasse o atleta. Foi quando as partes decidiram finalizar (suspender) até o fim do julgamento sua passagem na Vila Belmiro.

O que estarreceu a sociedade brasileira foi a transcrição de grampos que mostram Robinho e Falco sabendo da condição da vítima: “estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada. Não sabe nem o que aconteceu”.

A corte de apelação de Milão julga em 2° instância no dia 10 de dezembro.

O jogador sugeriu em 2002 sendo Campeão Brasileiro ao lado de Diego Ribas. Depois foi para o Real Madrid e venceu a La Liga duas vezes (06/07; 7/07), no Milan foi campeão da Série A (10/11); pela seleção venceu a Copa América, em 2007; a Copa das Confederações 2005 e 2009.

Não estamos como sociedade nem julgando e nem condenando o jogador que dentro de campo nos deu muitas alegrias, mas sim sua conduta extra-campo.

Só o tempo dirá perante a justiça se Robinho é inocente ou não, mas como sociedade não podemos esperar que casos como o de Bruno ex goleiro do Flamengo que foi condenado pela morte de Eliza Samudio se repita e tenhamos “monstros” em campo.

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