Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

“Quanto maior a idade, maior a chance de desenvolver o Alzheimer”, alerta especialista; Brasil já tem quase 1 milhão de casos

A doença de Alzheimer é a responsável por 966.594 casos (55%) do total de demências (1,7 milhão), no Brasil, em pessoas acima dos 60 anos. Reconhecida pela perda de memória, o Alzheimer é apontado em uma frequência maior em idosos. Os dados foram apresentados pela Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) durante o segundo semestre do ano passado.

Nesse sentido, corrobora com o assunto o neurologista do Emilio Ribas, Neudson Alcântara, que aponta a idade acima de 60/65 anos como um fator de risco para a doença. “Abaixo de 65 anos, a gente chama que seria uma demência precoce. Acima de 65 anos são as convencionais, mas a idade em si é o fator de risco mais importante. Quanto maior a idade, maior a chance de esse paciente desenvolver doença de Alzheimer”, pontua.

Em relação a diferença entre demência e Alzheimer, o médico esclarece que o próprio Alzheimer é uma demência, “a mais conhecida”. “Existem várias demências. E daí a importância de aprofundar essa investigação médica no sentido de definir qual é a demência que esse paciente apresenta, porque tem as reversíveis e as irreversíveis. A busca por saber se aquela que o paciente está apresentando é reversível é importantíssima, porque eu posso desfazer um processo que está ali em andamento. Por exemplo, paciente que tem uma tireoide descontrolada, corrigindo os hormônios ou corrigindo a vitamina B12 do cérebro dele, ele volta a ter uma vida normal. Então, essa é uma demência reversível. Ao contrário da doença de Alzheimer e de outras demências primárias, pois elas têm um caráter progressivo, degenerativo e irreversível”.

Dentro do escopo do Alzheimer, a perda da memória recente é uma das características principais. “Geralmente o paciente não perde a memória da vida. Pelo menos numa fase inicial, para acontecimentos antigos do passado dele. Ele é, inclusive, capaz de descrever perfeitamente. Diferente de fatos ocorreram ontem ou o que aconteceu semana passada, a memória recente. Esquecer pequenos objetos, funções, trajetos conhecidos, ter desconhecimentos esporádicos, às vezes, troca de palavras”, destaca o neurologista do Emilio.

Causas

Além do fator idade apontado, outras condições também podem colaborar em níveis diferentes para o surgimento da doenças de Alzheimer, de acordo com o neurologista Neudson Alcântara.

“Às vezes não é o fator genético que define se o paciente vai ter ou não a doença de Alzheimer. O familiar por vezes vem com essa pergunta: meu pai/minha mãe tem a doença, eu terei também? E, a grosso modo, a resposta é não. Ainda que exista um risco aumentado, mas ainda sim é ‘irrisório’. Diferente dos casos de demência pré-senil, em que os componentes da doença aumentam significativamente as chances de transmissão entre gerações”, fala.

Existem alguns outros fatores de risco relacionados às doenças associadas. “Por exemplo, se você for predisposto a ter Alzheimer aos 80 anos, quando você tem doenças ou corriqueiras sistêmicas como pressão alta, diabetes, quadros depressivos, coronariopatias, algumas doenças, elas antecipam o surgimento do Alzheimer, uma vez não tratadas. Ao invés de 80, a demência surge com 65 anos. Então, fica o chamado: se você tem essas patologias, tentar otimizá-las, tentar deixar uma glicemia boa, cuidado com o colesterol, cuidado com o tabagismo. Além de outros fatores também associados, como traumas, se você teve pancadas, acidentes na cabeça, pode estar incluído nesse histórico, crises de pressão baixa”, detalha o médico.

O especialista afirma ainda que não existe um exame diagnóstico objetivo para a doença. “A pessoa deve procurar um geriatra ou um neurologista para verificar os sintomas. O diagnóstico é dado, principalmente, a partir de relatos do paciente e do acompanhante que vai fornecer informações mais robustas. É somado relatos e histórico do paciente, testes cognitivos e o exame de ressonância. É um quebra-cabeça, unindo peça a peça, para identificar o diagnóstico”.

Créditos da foto: Freepik

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.