Psicopatas funcionais

Eles estão em todos os lugares e pouco são percebidos. Num mundo globalizado onde as metrópoles ganham foça, os valores morais são dilapidados, a ignorância infelizmente ainda persiste, o dinheiro é colocado como símbolo maior, além da necessidade apenas de sobreviver, o estress, toma conta das pessoas, a explosão demográfica chega a assustar os especialistas no assunto. Passamos a abordar aqui no bojo deste artigo um tema que muitas vezes passa despercebido no dia a dia dos dirigentes de pequenas, medias, grandes empresas e corporações.

Trata-se do psicopata funcional. São pessoas que sofrem de distúrbio que deveria ser estudado de forma bastante contundente, haja vista que essa doença mental é muito prejudicial para convivência interpessoal e, principalmente, nos relacionamentos funcionais de empregados e as relações empresariais, inclusive pode mascarar os valores das empresas já que muitas dessas pessoas estão à frente de cargos de chefia e de confiança.

É dito pelos especialistas na área, que o “Sociopata não tem apego aos valores morais e é capaz de simular sentimentos, para conseguir manipular outras pessoas. Além disso, a sua incapacidade de controlar as suas emoções negativas torna muito difícil estabelecer um relacionamento estável com outras pessoas’’. É sabido também que a psicopatia está entre os distúrbios mentais mais difíceis de diagnosticar e detectar. O psicopata pode parecer normal e até mesmo ser encantador.

Os psicopatas são muitas vezes bem educados e mantêm empregos estáveis. Alguns são tão bons na manipulação e simulação, eles têm famílias e outros relacionamentos de longo prazo, sem que aqueles que o rodeiam suspeitem de sua verdadeira natureza.

 

Características principais

Fazendo uma junção dos dois casos em tela – o psicopata e o sociopata – encontrei no relato abordado pelos especialistas que identificam esses enfermos, que passei a chamar de psicopatas funcionais, um desrespeito pelos direitos dos outros e, a falta de remorso ou culpa. Isso é muito grave pois prejudica terceiros, muitos são mandados embora das empresas por pura perseguição desses atores que, por falta de informação, costumam ser protegidos pelos seus patrões.

Como diretor de empresa jornalística tomadora de serviços, gostaria de narrar alguns fatos desagradáveis, sem nominar ninguém, que ocorrem comigo corriqueiramente, desde a minha ascensão profissional na minha atividade junto a grandes empresas. Nessa jornada laborosa sempre encontrei pessoas que muito se assemelham a essas características de sociopatas funcionais. Inclusive falando sobre o tema com outras pessoas que notadamente viveram as mesmas experiências vivenciadas por mim, fiquei perplexo pelas coincidências e forma de agir desses atores. Eles são fingidos, muitos deles gozam da confiança de seus chefes que na sua presença agem normalmente, até muito profissional. Ocorre que, quando no atendimento, dos tomadores e prestadores, de serviços eles são mentirosos e fazem de tudo para prejudicar essas pessoas, mormente no andamento dos processos para viabilizar o pagamento, como por exemplo, empenho, aprovação de mídias, etc. Isso acontece mesmo com a autorização do diretor da empresa ou gestor em caso de empresa pública. Por conta disso, já passei seis meses para receber um ativo por pura intromissão, de um psicopata funcional – o título que nomino essas pessoas que agem com o puro propósito de prejudicar os prestadores de serviços, companheiros de trabalho, – mas na verdade estão prejudicadas as empresas que pagam seus salários e que lhes mantém num cargo tão importante que não deveria ser ocupado por uma pessoa doente que precisa de tratamento urgente.

Fica aqui o alerta para os diretores e presidentes de empresas privadas e públicas encontrarem uma forma de identificar esses atores que necessitam de um cargo de chefia, mas também de tratamento.

Antônio José Matos de Oliveira é jornalista, consultor de empresas, diretor administrativo do Jornal do Comércio do Ceará e membro da Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba – ACLA Capistrano de Abreu.

 

 

 

 

 

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