Programa Agrinho premia 100 trabalhos de estudantes e professores de 46 municípios cearenses

Mais de 450 pessoas, representantes de 46 municípios cearenses, participaram, nesta quarta-feira (23), da solenidade de premiação do Agrinho, programa de responsabilidade social do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Ceará (Senar/CE), braço educativo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec). Na edição deste ano, professores e alunos trabalharam o tema “Agrinho e os Cuidados com a Saúde”.

 

Ao todo, 100 trabalhos de alunos, professores e coordenadores foram premiados nas seguintes categorias: redação, desenho, experiência pedagógica e município Agrinho. os vencedores foram contemplados com o Troféu Agrinho e prêmios, como bicicletas, TVs, tablets, computadores, notebooks e motocicleta. O Agrinho é destinado à educação infantil, fundamental e especial, atuando com alunos de 4 a 16 anos. A edição deste ano foi a primeira em formato presencial, após dois anos realizado em formato híbrido, por conta das restrições relacionadas à pandemia.

 

Durante a abertura do evento, o presidente da Faec, Amílcar Silveira, classificou como “impressionantes” os números do Agrinho deste ano. Foram atendidos 559 escolas rurais, 4.541 professores, 35.947 alunos do segundo ao quinto ano, 39.401 alunos do sexto ano. “É isso que estamos tentando fazer na Federação da Agricultura, melhorar a vida das pessoas. Essa é a nossa vocação. Temos responsabilidade e vamos sempre cumprir o nosso papel”, disse Amílcar. “O  objetivo do Agrinho é incentivar a prática pedagógica através de projetos que contemplem a construção de conhecimento e a inserção de temas de relevância social, cultural, econômica e ambiental”.

 

O evento contou com a presença da secretária do Desenvolvimento Rural (SDA), Ana Tereza Barbosa de Carvalho, que representou a governadora Izolda Cela, o secretário do Meio Ambiente, Artur Bruno, além de prefeitos e secretários municipais. Ana Teresa Barbosa de Carvalho destacou a importância de programas voltados para a educação no campo, como o Agrinho. “Sabemos que o Brasil conta com um número considerável de escolas em zonas rurais e conhecemos as dificuldades que os governos têm de levar infraestrutura e programas educacionais para esses  espaços que são tão importantes para o desenvolvimento  da identidade  desses indivíduos”.

 

Já o secretário Artur Bruno destacou a importância do Agrinho para a formação de empreendedores e líderes. “Eu tenho certeza que vocês têm um papel muito importante na nossa sociedade. O Brasil precisa que vocês tenham cada vez mais o compromisso com a produção e com o meio ambiente”. O Agrinho é uma realização do sistema Faec Senar, em parceria com Sindicatos Rurais e Secretarias Municipais de Educação.

 

Novas escola agrícolas

Em seu discurso, Amílcar Silveira anunciou a criação de seis novas escolas agrícolas: em Quixadá, Viçosa do Ceará, Russas, Ubajara, Maranguape e Maracanaú, semelhantes à que o Sítio Barreiras, do fruticultor Fábio Régis, criou e mantém em Missão Velha. “Trata-se de uma experiência que já está sendo copiada em outros estados do País. Vamos fazer escolas para transformar vidas, contribuir para a formação de caráter”, disse.

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