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Privatização da Caixa é risco para cearenses

Os ataques cada vez mais frequentes à integridade da Caixa Econômica Federal, com a venda de partes lucrativas da estatal, acendem um alerta sobre o futuro do banco e de seus programas sociais. No início do ano, uma parcela das ações da Caixa Seguridade foi aberta ao mercado e o plano é fazer o mesmo com outras subsidiárias igualmente rentáveis.

À medida que o fatiamento da empresa avança, a lucratividade do negócio vai ficando cada vez mais comprometida. E, sem lucros, não há recursos para viabilizar políticas públicas essenciais para o país, ainda mais numa crise sem precedentes como a atual.

O prejuízo, é preciso ressaltar, não é apenas para os empregados da Caixa, mas para a população como um todo, incluindo os cearenses. Mais de 1,1 milhão de famílias do estado, por exemplo, eram beneficiárias do Bolsa Família, distribuído por meio do banco público.

Somente em junho deste ano, foram mais de R$ 300 milhões investidos em garantir a dignidade e, em muitos casos, a própria sobrevivência dos mais vulneráveis. Essa rede tornou possível, inclusive, chegar até quem mais precisava durante a pandemia. Isso porque a Caixa responde por 19,1% das agências bancárias do estado e está presente em municípios onde muitos bancos privados não têm interesse em atuar.

Na área de habitação, a Caixa também cumpre um papel fundamental na promoção de qualidade de vida no Ceará. O Programa Minha Casa Minha Vida, operacionalizado pela estatal, construiu 82.349 unidades habitacionais desde o início do programa, em 2009, com investimento de aproximadamente R$ 4,1 bilhões.

Sem um banco forte, eficiente, rentável e comprometido em assistir à população brasileira como um todo, todas essas políticas públicas e programas sociais seriam progressivamente esvaziados ou nem mesmo sairiam do papel.

O problema, porém, é que para financiar esse trabalho é necessário que a Caixa continue um negócio lucrativo, e isso será cada vez mais difícil se as partes mais valiosas da empresa continuarem sendo vendidas, como planeja o governo Bolsonaro e o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

É um consenso no mundo inteiro que um banco público bem estruturado é imprescindível até para governar. Num país com desigualdades profundas como o Brasil, frente a uma crise econômica rompante, o papel da Caixa se torna ainda mais crucial, pois, sem ela, milhões de brasileiros ficariam desamparados. Combater o desmonte da estatal, portanto, não cabe apenas aos trabalhadores do banco: é uma missão para o país, como um todo.

 

Carlos Eduardo Bezerra é Presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará.

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