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Precisamos falar sobre produtividade

(José Manoel Ferreira Gonçalves*)

 

Quais são os fatores que merecem ser tratados como prioritários em uma retomada econômica? Muito se fala em reformas, mas há problemas crônicos enraizados na atividade econômica que permanecem à espera de uma solução.

A falta de produtividade é um deles.

A produtividade do trabalho no Brasil cresceu apenas 0,4% ao ano entre 1996 e 2005 e 2% entre 2006 e 2011, abaixo de vários países emergentes.

Para aumentar a produtividade, é necessário elevar a taxa de inovações diretas por parte das empresas, a absorção de tecnologia dos países na fronteira e a realocação da produção e do emprego para as firmas mais eficientes.

A inovação e a capacidade de absorção dependem da concorrência no mercado, políticas de incentivos, capital humano e práticas gerenciais.

Apesar de suas várias políticas de incentivos à inovação, o Brasil apresenta baixa produção de patentes e gastos em P&D, principalmente entre o setor privado. Isso ocorre porque a maior parte dos incentivos acaba sendo absorvida por um número pequeno de grandes empresas.

Além disso, o governo brasileiro tem fornecido várias formas de proteção e subsídios para essas empresas, o que desestimula a concorrência e a adoção de práticas gerenciais modernas.

Por fim, e talvez o mais importante, o país tem carência de capital humano, pois a qualidade da educação básica é muito ruim, e o número de graduados nas áreas científicas, pequeno.

Esses fatores explicam a falta de inovações no Brasil. Para aumentar a taxa de inovações e o crescimento da produtividade, o país precisa estimular a concorrência, com redução de tarifas de importação e impostos, diminuição da burocracia para abertura de novas empresas e fechamento daquelas que forem ineficientes.

Além disso, é necessário melhorar a qualidade da nossa educação básica, aproximar as universidades das empresas e coordenar nossos esforços de inovação.

Sustentar a qualificação e atualização do engenheiro em altos patamares é uma premissa desse esforço em prol da renovação. É preciso valorizar a educação tecnológica continuada e incentivar que ela possa ir além, incorporando preocupações ligadas à cidadania, como o impacto social e ambiental das grandes obras, projetos e intervenções públicas.

O profissional engenheiro é um aliado do desenvolvimento tecnológico e, consequentemente, do segmento empresarial, do bem-estar social e do crescimento do país.

Engenharia e pesquisa não são custos!

*José Manoel Ferreira Gonçalves é engenheiro, jornalista, advogado, professor doutor, pós-graduado em Ciência Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, integrante do Engenheiros pela Democracia e presidente da Ferrofrente.

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