Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Potencial do hidrogênio verde para o Ceará é discutido em reunião da Câmara das Energias da Fecomércio

As oportunidades do hidrogênio verde (H2V) para o Ceará foram tema da reunião da Câmara das Energias do Ceará, da Fecomércio. O evento, que aconteceu nesta terça-feira (11/06), na sede da instituição, contou com palestra do consultor em energia da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), engenheiro mecânico e eletricista, Jurandir Picanço. A Câmara das Energias compõe as Câmaras e Conselhos Empresariais (CACE) da Fecomércio Ceará e tem a missão de articular ações e apoiar o setor da geração, distribuição e comercialização das energias no Estado.

Em sua apresentação, Jurandir Picanço fez um panorama sobre as energias renováveis no Brasil e no mundo, iniciando com um paralelo sobre a importância desta modalidade diante de tantos eventos drásticos ligados ao aquecimento global acontecendo no mundo. Segundo ele, 73% dos gases de efeito estufa são provenientes do setor de energia. “Para conseguirmos alcançar a redução das emissões, temos que começar no setor de energia”, alerta.

O consultor de energias da FIEC destacou que o Brasil possui um potencial gigantesco em energias renováveis, principalmente eólica e solar. “Na solar fotovoltaica, por exemplo, sabemos que o nosso pior local no Brasil ainda é melhor do que o melhor local na Alemanha, que é muito desenvolvida nessa área”, disse. Com matriz 45% renovável, o Brasil se diferencia no cenário mundial, que possui matriz média 14% renovável e, quando se trata de energia, esse percentual da matriz brasileira sobe para 83%, segundo ele.

O especialista explicou ainda os tipos de hidrogênio (cinza, azul e verde) e suas potenciais emissões de gases, destacando os estudos de instituições como Bloomberg, Irena, Mckinsey, World Hydrogen Leader, Instituto Fraunhofer, entre outros, que apontam as competências do Brasil para o desenvolvimento da indústria do H2V e sua cadeia produtiva de valor. Picanço revelou que o País tem muitas oportunidades de acelerar o desenvolvimento sustentável, tornando-se um líder nesse setor e também um vanguardista na descarbonização e transição energética. “Com o desenvolvimento tecnológico, o custo de produção do hidrogênio verde vai ser tão competitivo quanto o cinza, tornando-se uma realidade”, disse.

Para que o Brasil avance e os projetos que estão previstos para o Ceará, concentrados no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), mudem de fase, Picanço ressaltou a necessidade do marco regulatório do setor, que está em tramitação no Congresso Nacional, ser aprovado para dar segurança aos investimentos que já foram anunciados e estão na fase de projetos.  “A nossa expectativa é que isso aconteça até o final deste mês, no mais tardar em julho”, disse.

Inovação

O vice-presidente da Fecomércio, Luiz Fernando Bittencourt, destacou que qualquer fonte de inovação, como é o caso da produção do hidrogênio verde, requer investimentos e que, certamente, este novo setor vai trazer muitas oportunidades para o Ceará. Na ocasião, em nome da instituição, ele agradeceu a presença dos participantes e também do convidado da reunião, Jurandir Picanço.

O presidente da Câmara das Energias do Ceará, da Fecomércio, Antônio José Costa, destacou que discutir temas como este é fundamental para a Fecomércio, para o setor e para os empresários.  “O  que entendemos é que a Câmara de Energia do Estado tem que colaborar para melhorar a condição energética do Ceará e, ao mesmo tempo, que o nosso cliente, que no fundo é o comerciante de mercadoria e serviços, é o empresário, que precisa ter um produto mais barato. E a energia e a tecnologia da informação são as duas vertentes que fazem com que o comerciante seja beneficiado”, disse.

O evento contou com participantes presenciais e online. Da CACE, participaram o presidente Everton Fernandes, que também é diretor da Fecomércio; e o secretário-executivo Marcos Pompeu, além do presidente da Facic, Chico Barreto, e representantes da Enel, ACC, Sindipostos, Arce, entre outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.