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Pesquisas da Fecomércio Ceará apontam aumento da intenção de compra e estabilidade no endividamento em Fortaleza no mês de agosto

O comércio de Fortaleza tem mostrado sinais de aquecimento, impulsionado por um aumento na intenção de compra e estabilidade do endividamento dos consumidores no mês de agosto de 2024. Esse cenário é referente aos dados das pesquisas Índice de Confiança do Consumidor (ICC) e Perfil do endividamento do consumidor em Fortaleza, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC), da Fecomércio Ceará, que mostram que 42,4% dos fortalezenses têm intenção de fazer compras em agosto, enquanto o percentual de endividamento do consumidor da capital cearense chega a 75,3%.

Pesquisa de Índice de Confiança do Consumidor (ICC)

A pesquisa Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do mês de agosto de 2024 aponta que a intenção de compra em Fortaleza subiu 1,3 pontos percentuais, passando de 41,1% em julho para 42,4% em agosto. Esse crescimento é superior ao observado no mesmo período do ano anterior, quando o índice era de 39,9%, e destaca a resiliência do consumidor fortalezense frente às flutuações econômicas.

Mesmo com o aumento na intenção de compra, houve, em agosto, uma leve retração no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Fortaleza, que caiu 1,2% em comparação ao mês anterior, passando de 120,1 pontos em julho para 118,7 pontos em agosto.

O aumento na intenção de compra foi mais acentuado entre os homens (45,4%), especialmente na faixa etária de 25 a 34 anos (52,3%), e entre aqueles com renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (51,9%). Entre os itens mais procurados pelos consumidores, destacam-se: artigos de vestuário (19,7%); televisores (18,7%); móveis e artigos de decoração (17,6%); geladeiras e refrigeradores (16,4%); máquinas de lavar roupa (14,1%); calçados (11,6%); aparelhos de telefonia celular e smartphones (10,8%); fogões (8,9%). O valor médio das compras foi estimado em R$ 631,93, reforçando a importância do consumo para o comércio local.

O estudo também mostra otimismo em relação à situação financeira e ao futuro: 70,6% dos consumidores de Fortaleza consideram que sua situação financeira atual está melhor ou muito melhor do que há um ano; 83,8% dos entrevistados acreditam que sua situação financeira futura será melhor ou muito melhor do que a atual; e 60,7% dos consumidores entrevistados acreditam na melhora do ambiente econômico nacional nos próximos doze meses.

Perfil do endividamento do consumidor em Fortaleza

A pesquisa Perfil do Endividamento do Consumidor em Fortaleza revela que o endividamento dos consumidores de Fortaleza manteve-se estável em agosto de 2024, registrando uma taxa de 75,3%. Este resultado representa um leve aumento de 0,5 pontos percentuais em comparação ao mês anterior e ao mesmo período do ano passado, confirmando uma relativa constância nos índices de endividamento da capital cearense.

 

Dentre os endividados, a principal forma de dívida continua sendo o cartão de crédito, que representa 74,1% dos casos. Em seguida, aparecem financiamentos bancários (veículos, imóveis, etc.), com 12,4%; empréstimos pessoais, com 10,7%; carnês e crediários, com 6,0%. A pesquisa apontou ainda que o índice de consumidores com dívidas ou contas em atraso permanece praticamente inalterado, com aumento sutil de 0,1%, passando de 21,0% em julho para 21,1% em agosto. Esse índice é ainda inferior ao referente ao do mês de agosto do ano passado ( 22,8%). O prazo médio de atraso nas dívidas é de 80 dias, sendo as principais causas o desequilíbrio financeiro e a necessidade de postergar pagamentos.

Apesar da estabilidade no endividamento, o comprometimento da renda familiar com o pagamento de dívidas ainda é significativo, representando 43,7% da renda média, embora tenha havido uma redução de 1,5 pontos percentuais em relação a julho de 2024.

O endividamento médio dos consumidores é de R$ 1.806 com prazo médio de oito meses para o seu vencimento total. A aquisição de alimentos a prazo é mencionada por 64,5% dos entrevistados como fator para o endividamento, seguidos do aluguel residencial (25,3%), compra de itens de vestuário (23,9%) e o pagamento dos custos de saúde (23,3%).

O estudo do IPDC/Fecomércio sublinha a importância do planejamento orçamentário para evitar o agravamento do endividamento. Segundo a pesquisa, 78,3% dos consumidores afirmaram que realizam um orçamento mensal e acompanham eficazmente seus gastos, prática que tem contribuído para a estabilidade do endividamento na cidade.

Cenário positivo e oportunidades para o comércio

Este cenário sugere que a disposição para consumir, especialmente entre os jovens e consumidores de maior poder aquisitivo, permanece robusta. A análise do IPDC/Fecomércio destaca que a movimentação no comércio de Fortaleza aponta para uma recuperação econômica em andamento, impulsionada pela melhora na situação financeira das famílias e pela confiança na continuidade desse progresso.

Frente a este panorama, o comércio de Fortaleza tem a oportunidade de fortalecer suas estratégias de venda, focando nos segmentos que demonstram maior propensão ao consumo. A expectativa é de que, ao alinhar suas ofertas às necessidades e expectativas dos consumidores, o varejo local contribua para um ciclo virtuoso de crescimento econômico na região.

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