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Pesquisadores ministram curso on-line sobre agrobiodiversidade e aproximam 200 pessoas do Brasil, Espanha e Colômbia

As coordenadoras do treinamento incluíram a ação no plano de teletrabalho implantado pela Embrapa  para o período de   isolamento social decorrente da pandemia do novo coronavírus
A ciência e a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), aliadas à determinação de pesquisadores de duas unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), quebram barreiras geográficas e presenciais e proporcionam,  durante o período de isolamento social em decorrência da pandemia da COVID-19, novos conhecimentos a um grupo de 200 participantes do curso on-line sobre Metodologias participativas para fortalecer a conservação e uso da agrobiodiversidade do Brasil e do exterior.

De olho nos monitores de seus desktops e nas telinhas de notebooks e em smartphones os alunos residem em diferentes Estados brasileiros,  na Colômbia e na Espanha e estão estudando à distância com aulas ministradas por pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília-DF) e da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) desde o dia 30 de abril, com agenda programada para conteúdos até o dia 7 de maio. Eles se valem das TICs – conjunto de recursos tecnológicos utilizados de forma integrada com objetivo comum –  para se dedicarem, por exemplo, a conteúdos que vão desde conceitos sobre conservação da agrobiodiversidade e dos recursos naturais, passando por sistemas reprodutivos das plantas até estratégias de multiplicação em plantas e metodologias participativas.

Programado para ocorrer no final de abril de 2020, o curso sob a coordenação das duas Unidades da Embrapa e que também têm a parceria do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) com a participação de 30 técnicos desse órgão, teve procura acima do esperado: pelo menos 400 pessoas se inscreveram. “Mediante essa demanda, decidimos oferecer o curso com duas turmas , com 100 participantes cada, com as aulas ao vivo por meio da Plataforma Zoom, de segunda a quinta-feira, sendo dois dias para cada turma, totalizando 10 módulos de conteúdos”, explica Maria Aldete Justiniano da Fonseca, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e uma das coordenadoras do evento.

Inicialmente, a ideia era de que o curso fosse presencial, proporcionando o treinamento de técnicos, produtores rurais e estudantes em ferramentas participativas. Mas, devido à pandemia, a prioridade foi atender aquele público com maior facilidade de acesso à internet e que mais tarde possa compartilhar os conteúdos em suas regiões de atuação.

As vantagens do treinamento on-line

De acordo com a pesquisadora da Embrapa Semiárido Alineaurea Silva há diversos pontos positivos na realização desse tipo de treinamento. Ela destaca a facilidade de gravação das aulas e a disponibilização na plataforma Youtube, recurso que ajuda os alunos a revisarem os conteúdos. “A interação dos participantes ocorre muito bem, especialmente porque é fortalecida com a formação de grupo de debate sobre os conteúdos por meio do uso do aplicativo WhatsApp.

De modo geral, a experiência se dá de forma exitosa, pois conta com um público amplo e interessado. “Com certeza, o uso de ferramentas digitais contribui para ultrapassar as barreiras formais da aprendizagem, atingindo cada vez mais pessoas”, diz Alineaurea.

A dinâmica do treinamento

O curso Metodologias participativas para conservação e uso da agrobiodiversidade é realizado de segunda a quinta-feira, com aulas duas vezes por semana para cada uma das turmas com até 100 participantes. Os facilitadores-pesquisadores começam a aula na Plataforma Zoom com a apresentação dos assuntos utilizando slides, comentando os temas e compartilhando o conteúdo. Depois, fazem um intervalo no qual a interação dos estudantes se dá com uma atividade em grupo a partir do uso do aplicativo de WhatsApp.

Todos os participantes podem enviar mensagens contando experiências, comentários e dúvidas relacionadas aos temas expostos aos coordenadores. As questões são respondidas na segunda parte da aula. “É uma experiência rica, com a participação de pessoas de todo o Brasil, alguns com experiência no assunto e outros vendo o tema pela primeira vez”, comenta a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Maria Aldete.

Também são realizadas atividades em cada módulo para verificar a evolução da turma. O curso conta com certificado, que será disponibilizado aos alunos com no mínimo 70% de participação e realização das tarefas enviadas nos módulos.

Sala de aula virtual reúne estudantes, técnicos e pesquisadores 

A estudante de agroecologia Giovana Rodrigues Soto Lizana comenta que “o curso tem a concisão necessária ao número de horas-aula, com curta duração. Ela elogia o conteúdo: “passa conceitos-chave sobre como fazer extensão rural pautada no respeito e na horizontalidade, sendo o técnico um facilitador de desenvolvimento às comunidades”.

Também participante do curso, o chefe-geral da Embrapa Roraima (Boa Vista-RR), pesquisador Otoniel Ribeiro Duarte considera o treinamento oportuno para a pesquisa e extensão daquele Estado, onde a Unidade da Empresa trabalha com diferentes organizações públicas e privadas para o desenvolvimento de polos agrícolas, entre eles o das culturas cajueira e cafeeira. “O curso reforça e demonstra que estamos no caminho certo”, comenta Duarte.

Aposta na modalidade a distância

Segundo as pesquisadoras Alineaurea Silva e Maria Aldete já estão sendo organizados novos cursos on-line  ofertando  temas  nas áreas de agroecologia e meio ambiente, como compostagem, gestão de resíduos e monitoramento de recursos naturais. O atual curso coordenado pelas duas Unidades da Embrapa começou no dia 30 de março e se estenderá até o dia 7 de maio de 2020.

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