Pesquisa global mostra que empresários do turismo no Brasil estão mais otimistas

 Profissionais de viagens enfatizam a importância de destinos com certificados sanitários e novas políticas para cancelamentos
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São Paulo, 29 de junho de 2010Travel Consul, a principal aliança internacional de marketing de viagens, divulgou os resultados de uma pesquisa global que revela o impacto da COVID-19 na indústria e a recuperação futura da distribuição de viagens. Entre 11 e 25 de maio de 2020, mais de 900 proprietários de agências de viagens e operadoras turísticas dos principais mercados participaram da pesquisa global Travel Consul, cujo objetivo era entender melhor o impacto do surto de COVID-19 e o que é necessário para recuperar o setor. A Interamerican Network, agência associada à Travel Consul na América Latina, participou ativamente deste estudo global inédito.

No Brasil, pesquisa aponta maior preparo e menor pessimismo do mercado 

Distribuidores de viagens brasileiros estão menos pessimistas em relação às perdas geradas pela pandemia que seus parceiros globais. Na comparação com o ano anterior, no 3º trimestre de 2020, os brasileiros acreditam que suas perdas chagarão a 66%, enquanto a média global diz 73%. No 4º trimestre, brasileiros projetam 50% de perdas, versus 60% na média global. Entretanto, os respondentes do Brasil estão um pouco mais pessimistas na questão sobre quando acreditam que os negócios vão voltar ao normal: 65% acredita que isso só acontecerá em 2021. Na média global, 57% acredita que isso se dará no ano que vem. 

Na pergunta sobre medidas que estão sendo implementadas durante a crise, respondentes do Brasil colocaram o investimento em tecnologia para melhorar produtos e atendimento ao cliente como a segunda principal ação praticada na pandemia, com 44%, enquanto a média global mostra 26%. O foco em treinamento também é apontado como importante para 43% dos brasileiros, versus 38% na média global. A tendência se repete, de maneira mais leve, no ajuste ao modelo de negócios: 43% dos brasileiros marcaram esta opção, versus 41% na média global. 

Os distribuidores de viagens do Brasil também mostram uma tendência diferente da global no que diz respeito às principais formas de contato com os clientes. Os brasileiros estão usando mais mídias sociais, e-mails, webinars, telefone e chats, nessa ordem. Na média global, a preferência é, na ordem, por e-mails, telefone, mídias sociais, webinars e chats. 

Aqui estão os destaques dos resultados em nível global. 

Os clientes ainda estão esperando para decidir para onde viajar 

Mais de 40% dos clientes que estão remarcando ou mostrando algum interesse em viajar disseram que planejavam ir para o destino onde haviam reservado originalmente. Porém, a maior porcentagem, de 46%, está parada, aguardando para ver como a situação evolui antes de tomar sua decisão. 

 

Destinos devem garantir segurança sanitária 

Quando perguntados sobre como os responsáveis pelos destinos turísticos podem ajudar as agências de viagens e os operadores turísticos na recuperação, a resposta número um foi claramente “a introdução de certificados de saúde e segurança para que os agentes tenham certeza de que os destinos são seguros para enviar seus clientes”, com dois de cada três participantes solicitando ajuda dos destinos. As outras três principais respostas incluíram campanhas de marketing, apresentação de dados úteis e oportunos e atualizações do setor e da mídia.

Ações implementadas durante a crise 

Aproximadamente 41% dos entrevistados globais relataram lançar novos produtos e ajustar o modelo de negócios como as principais medidas adotadas durante a pandemia. Os programas de melhoria e treinamento de atendimento ao cliente ficaram em segundo lugar. 

Os esforços de marketing para a recuperação estão focados nas mídias sociais 

No que diz respeito às atividades de marketing para a recuperação, a mídia social foi claramente a vencedora, com 2 em cada 3 entrevistados alegando que o marketing digital será seu principal esforço. As campanhas digitais e colaborativas, respectivamente, ficaram em segundo e terceiro. 

Implicações comerciais da COVID-19 

No geral, os parceiros de distribuição esperam uma redução de 73% no volume de negócios no terceiro trimestre de 2020 e 60% no quarto trimestre de 2020. Dois terços dos entrevistados esperam poder sustentar seus negócios por seis meses sem o apoio financeiro do governo. 

Principais métodos de comunicação usados ​​com os clientes 

No que diz respeito à interação com seus clientes durante a pandemia da COVID, como seria de se esperar, o e-mail lidera a forma de comunicação. Curiosamente, o uso tradicional do telefone foi o segundo canal mais utilizado. Embora ganhem popularidade, a videoconferência e o bate-papo ao vivo são menos de 17% dos métodos de comunicação escolhidos. 

Associações de turismo servem como fontes de dados primárias 

Em relação às três principais fontes de dados usadas para obter informações durante a crise da COVID-19, as operadoras de turismo e as associações de agências de viagens lideram claramente (69% como média global). Na sequência, os escritórios de turismo de destino, mídia do trade, seu próprio governo nacional e amigos do setor. 

Como a COVID-19 está mudando as regras em 2020 e além 

Quando perguntados sobre como o papel dos parceiros de distribuição de viagens mudará daqui para frente, a fim de se adaptar a essas novas circunstâncias, 70% dos entrevistados acreditam que modificar políticas ou termos e condições de cancelamento estará entre seus principais empreendimentos. Respostas relevantes&n

 

 

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