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Perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2019

Por: Vinícius André de Oliveira
O agronegócio brasileiro é um exemplo para o mundo e um setor que sempre nos enche de orgulho. O setor contribui muito para a economia brasileira e ajuda a equilibrar nossas inúmeras deficiências de produtividade, eficiência e gestão. Isso, claro, não é nenhuma novidade. Mesmo assim, a cada final de ano quando tento enxergar o que esperar para o ano seguinte – mesmo que de maneira ainda pouco profunda e baseado somente em projeções e que os dados de 2018 ainda não estejam fechados – e analiso alguns números do ano que finaliza, fico espantado com a capacidade que o agronegócio tem de se superar período a período.

O Brasil possui uma demanda interna alta para a maioria das culturas e dos vários tipos de carnes produzidas aqui, no entanto, são nossos parceiros comerciais espalhados pelo mundo e que nos geram ainda mais esperança de possibilidade de crescimento e estimulam a busca continuada por aumento de produtividade. Temos parceiros importantes como a União Europeia, os países árabes, a Argentina, além dos principais, que são China e Estados Unidos. Só para se ter uma ideia, 49% das exportações brasileiras vão para os cinco maiores parceiros comerciais. O ano de 2017 registrou aumento de 23,2% nos embarques internacionais em relação ao ano anterior. Quase 40% do frango produzido por aqui foi destinado aos países árabes. Os Estados Unidos aumentaram em 16% as suas compras no ano passado somando quase US$27 bilhões e a tendência de alta provavelmente se confirmará visto o crescimento esperado para a economia americana. O FMI – Fundo Monetário Internacional, projeta alta de 2,7% para o PIB dos Estados Unidos em 2018. No caso da China a expectativa é ainda melhor. Em 2017, houve alta de 35,1% somando US$47,5 bilhões. A perspectivas de crescimento para o PIB chinês é de 6,8%. Um dos principais produtos comprados do Brasil pela China é a soja. O Brasil já é o maior exportador de soja do mundo e o segundo maior produtor perdendo apenas para os Estados Unidos. Para a soja a perspectiva é ainda melhor por conta do conflito comercial entre EUA e China que já dura alguns meses e deve persistir por mais um tempo.

Por outro lado existem algumas preocupações, como no caso das exportações de carne suína para a Rússia e das sobretaxas impostas pela China para a carne de frango brasileira. O plantel de animais será dado pela dinâmica do cenário internacional somada a demanda do setor interno.

Em relação a preços, a média se manteve acima do preço mínimo para a maioria das culturas muito devido ao clima e à greve dos caminhoneiros. Além desses fatores, houve também a incerteza política dos últimos meses o que gerou instabilidade nas expectativas.

Enfim, existem boas perspectivas para o agronegócio brasileiro em 2019 tanto no cenário internacional como no ambiente doméstico.

O Brasil tem muito a se beneficiar com a política comercial de Trump nos EUA, principalmente, em relação à China e também ao México e outras áreas como a União Europeia.

Fica também a torcida para que o novo presidente eleito tenha a leitura correta sobre esse setor e que a nossa política comercial nos possibilite novos parceiros e o aumento de nossas exportações e da nossa produtividade.

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