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Para que nunca mais aconteça, espetáculo relembra repressão da ditadura militar brasileira

O Grupo Expressões Humanas apresenta nesta quarta-feira (31) seu espetáculo ‘O ano que não acabou’, com direção de Herê Aquino. A exibição encerra a mostra que homenageia a encenadora.

 

Registro do espetáculo O ANO QUE NÃO ACABOU (Foto Creston Filho)

Nesta quarta-feira (31) de março, o Grupo Expressões Humanas apresenta a peça “O ano que não acabou” gratuitamente, no seu canal do YouTube, às 19h. A exibição faz parte da programação do projeto #HereAquinoMundo que promove resgate e registro de memória dos processos criativos recentes da encenadora cearense. Após a apresentação vai acontecer uma roda de conversa. E até o final de abril, o público vai poder conferir, ainda, a estreia de dois trabalhos, o lançamento de um livro, de uma exposição fotográfica e de um documentário em vídeo compartilhando importantes bastidores de processos conduzidos pela artista.

O ANO QUE NÃO ACABOU conta a história de uma mãe que confina sua vida no quarto do filho desaparecido nos porões da ditadura militar brasileira. Por meio de cenas entrecortadas, o espetáculo pontua fortes críticas a toda repressão ocorrida em 1968 e faz um paralelo com a atual conjuntura política do país, onde os horrores da ditadura e seus algozes são ressaltados sem que nenhuma punição aconteça. Um espetáculo procura criar uma relação direta entre o passado e o presente para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça.

#HerêAquinoMundo

A trajetória da diretora Herê Aquino é marcada por forte poética artística e política que se expressa tanto em sua estética quanto em sua firme convicção na potência do teatro de grupo. É assim que ela tem caminhado ao longo das décadas dedicadas a este ofício. O objeto do projeto #HerêAquinoMundo é registrar o trabalho realizado pela diretora junto ao Grupo Expressões Humanas, à Cia Prisma e à Cia Bravia, com quem a artista vem desenvolvendo montagens e assinando recentes encenações. “A ideia que nos move nesse projeto”, explica Herê, “é a importância do registro e do compartilhamento desses processos criativos”. A diretora sublinha como a obra teatral é efêmera e que tanto mais o são os processos criativos que geram essas obras, por isso é tão importante e necessário o registro de memória.

Ao longo de março, sempre às quartas-feiras, o público pode conferir, em ambiente virtual, uma mostra de espetáculos com direção de Herê Aquino. Estreou no dia 17, com o infantil, “Putz, a menina que buscava o sol” (Cia Prisma); no dia 24, foi exibido “Îandé Tekoha” (Expressões Humanas) e agora, no dia 31, às 19h, “O ano que não acabou” (Expressões Humanas). Estão previstas para o final de abril as estreias de dois novos trabalhos da diretora cearense, “Des-Amor-Daçar” (Cia Prisma de Artes) e “Das que Ousaram Desobedecer” (Cia Bravia).

Publicação

O livro ‘Diário de Bordo, um estudo sobre processos teatrais’ é parte importante do resultado deste projeto. Com lançamento previsto para abril, a obra traz textos de artistas com quem Herê dividiu sala de ensaio em suas montagens recentes. Marina Brito, Rogério Mesquita, Lara Leôncio, Klebson Alberto, Wallace Rios, Marina Brizeno e Liliana Brizeno refletem sobre os processos coletivos conduzidos pela diretora e os seus desafios em meio a esse furor criativo para além da tipologia da cena. O Projeto #HerêAquinoMundo é apoiado pela Secretaria Estadual da Cultura, através do Fundo Estadual de Cultura, com recursos provenientes da Lei Federal nº 14.017 de 29 de junho de 2020.

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