Observatório Nacional da Mulher na Política divulga estudos sobre atuação feminina

Projeto feito em parceria com a Universidade de Brasília analisará processo eleitoral de 2022 com foco na participação de mulheres como candidatas à Câmara dos Deputados.

O Observatório Nacional da Mulher na Política (ONMP), vinculado à Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, em parceria com o Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (IPOL/UnB), divulga as primeiras análises sobre a atuação política de mulheres nos âmbitos federal, estadual e municipal – “Financiamento público para mulheres e negros nas eleições 2022” e “O que está em jogo nas eleições de 2022: gênero e raça”. Outras análises serão publicadas na imprensa em breve, assim como notas técnicas e artigos acadêmicos, a serem divulgados na página do Observatório a partir da terceira semana de setembro.

O projeto consiste na análise do processo eleitoral brasileiro de 2022 – do registro das candidaturas até a divulgação dos resultados -, com foco na participação política das mulheres como candidatas à Câmara dos Deputados. As pesquisas também irão verificar a adequação dos dados às novas regras do sistema eleitoral sobre cotas para mulheres na utilização dos recursos de financiamento de campanhas e no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE).

Os pesquisadores envolvidos no projeto vão elaborar artigos analíticos e notas técnicas, para publicação pelo Observatório e pela imprensa, e artigos acadêmicos, para publicação em revistas científicas nacionais e internacionais; realizar mesas-redondas, com transmissão online, e cursos de extensão (workshops); além de promover eventos no Congresso Nacional para apresentação e discussão dos dados coletados.

Violência política

A eleição deste ano será a primeira após a aprovação da legislação específica de enfrentamento à violência política de gênero (Lei 14.192/2021). Por isso, os pesquisadores também irão analisar denúncias de violência política feitas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e de casos divulgados por outros observatórios. Serão considerados o perfil das candidatas que sofreram violência, a categorização dos crimes e as medidas tomadas durante o processo eleitoral.

Mais informações sobre o projeto realizado em parceria com a UnB estão na página da Secretaria de Mulher no portal da Câmara.

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