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O Toque de Midas no Banco do Brasil

Por Marcus Róger Medeiros

Retrata a mitologia grega que Midas, um imponente rei na Grécia Antiga, apesar de viver com fartura e abundância em seu castelo, era obcecado por ouro. E assim, ao conseguir a graça da divindade, fez o pedido de ser capaz de transformar em ouro tudo o que tocasse: árvores, roupas e pedras – tudo transmudado em ouro; mas também água, pão e até mesmo a sua filha. Como na Antiguidade, observamos a mesma obsessão atualmente.

No Brasil, mesmo com 206 mil mortos na pandemia de Covid-19 e sem um plano de vacinação nacional à altura dos desafios, o governo Bolsonaro trata com desdém injustificável a situação no país. Alicerçado em uma opção negacionista, busca receitas milagrosas com o liberalismo irracional de Paulo Guedes – uma combinação explosiva. O resultado é a ampliação do desemprego no país em plena crise sanitária e econômica: o fim de até cinco mil vagas no Banco do Brasil; a Ford anunciou o fechamento de suas operações no país.

Agência Praça do Carmo localizada na Avenida Duque de Caxias

Boa parte do noticiário da grande mídia apresentou com entusiasmo a reestruturação no Banco do Brasil, transformando em números o impacto dessas mudanças. A maior delas seria a economia, para o banco, de R$2,7 bilhões até 2025. Secundarizando não apenas o impacto do fechamento de postos de trabalhos, mas também a redução da rede de atendimento em 361 unidades.

O Banco do Brasil, ao longo dos seus 212 anos, desenvolve uma importante função social e em muitos municípios do nossos país é o único representante da rede bancária, por exemplo. O fechamento de uma unidade no interior representa um enorme revés na economia local da cidade, forçando a ‘busca por dinheiro’ na cidade vizinha e consequentemente estagnando o comércio local. É esse cenário que preocupa os prefeitos recém-eleitos país afora e que pressionam o chamado ‘centrão’ – a direita tradicional, na recente queda de braço com o presidente do Banco do Brasil – André Brandão.

Sala de Autoatendimento da Agência Praça do Carmo

André Brandão, oriundo do HSBC, ao conduzir os negócios do BB como um banco privado, tem demonstrado profundo desrespeito pelas entidades sindicais e associativas do funcionalismo do BB. O plano de reestruturação não foi apresentado previamente aos representantes dos trabalhadores. Mesmo em reuniões posteriores ao lançamento, os órgãos do Banco do Brasil limitam-se a afirmar que não estão autorizados a tratar do tema. E a lista de unidades fechadas não foi revelada pela direção do banco.

PSO Fortaleza – Praça do Carmo

Nossa preocupação é apenas com a economia? Transformaremos tudo em ouro, como Midas? Os 206 mil mortos nesta pandemia são apenas isto – quer dizer – números? A função social do BB não pode se submeter à lógica dos seus concorrentes privados. É necessário criarmos as condições, através de muito suor, lágrimas e luta, para um novo paradigma para o Banco do Brasil, em que sua função social seja o eixo fundante de sua atuação.

Agência BB Pacatuba

Por isso que nesta sexta-feira, dia 15, o funcionalismo do BB e a sociedade em geral vão mostrar sua indignação com luta e luto. Vestidos de preto, vamos pressionar o governo Bolsonaro, seu ministro Paulo Guedes e o presidente do BB André Brandão para mostrar nossa insatisfação e resistir aos ataques.

#nãomexenoBB

#MeuBBvalemais

Escritório Esclusivo Fortaleza

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