O papel da perícia contábil nas transações financeiras de cartão de crédito e financiamento imobiliário
A perícia contábil relacionada a cartão de crédito e habitação envolve a análise minuciosa das transações financeiras e registros contábeis associados a essas áreas. No caso de cartões de crédito, a perícia pode incluir a verificação de cobranças indevidas, taxas excessivas ou fraudes. Já na habitação, a perícia pode se concentrar em questões como sistemas de amortização, fontes de financiamentos de recursos (avaliação de imóveis – excluir), cálculos de financiamentos, atualizações monetárias e inadimplência. “Esses processos exigem conhecimentos sólidos em contabilidade, matemática financeira, (regulamentações financeiras – excluir) e legislação pertinente a cada tipo de contrato submetido ao exame pericial, que necessita garantir uma análise técnica, precisa e imparcial”. É o que aponta o contador, advogado e especialista em perícia contábil, Flávio Menezes.
O perito contábil desempenha um papel fundamental na resolução de disputas judiciais ou extrajudiciais, que requerem análises especializadas em questões financeiras e contábeis. Sua função envolve a investigação minuciosa de documentos, contratos, planilhas, registros e transações financeiras para fornecer um laudo que representa, tecnicamente, os fatos controversos a serem esclarecidos pelo laudo, imparcial e fundamentado.
O perito contábil é responsável por levar luz aos pontos fundamentais que levaram à existência do processo judicial ou de algum evento extrajudicial, podendo servir para identificar irregularidades, calcular danos financeiros, avaliar ativos, determinar responsabilidades e elaborar relatórios técnicos que servirão como base para a tomada de decisões judiciais ou para a resolução de conflitos. “Além disso, para a perícia financeira, o profissional deve possuir profundo conhecimento em contabilidade, legislação aplicada aos tipos de contrato examinados e demais regulamentações financeiras, além de habilidades analíticas e de comunicação”, indica. Sua atuação requer objetividade, primor técnico, ética e imparcialidade, visando fornecer informações precisas e confiáveis para todas as partes envolvidas no processo.