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Mesmo com alta demanda, agronegócio utilizou menos estradas nacionais nos últimos 10 anos

Estudo feito pelo EsalqLog e USDA mostrou que agronegócio brasileiro utilizou menos estradas nacionais, mas aumentou o uso das rodovias para o comércio exterior

Segundo um estudo feito entre o Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (EsalqLog), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a dependência do transporte rodoviário para a movimentação de soja caiu de 74,7% em 2010 para 67,4% em 2019. Além disso, a movimentação de milho também teve uma queda de 83,8% para 69,2% no mesmo período.
Apesar de reconhecer o trabalho feito pelo Ministério da Infraestrutura, o presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), Francisco Pelucio, acredita que essa queda está relacionada à falta de investimento necessária nas rodovias nacionais. “Evidentemente o Ministério da Infraestrutura, chefiado pelo Ministro Tarcísio Gomes, tem feito um ótimo trabalho com o investimento que tem recebido. Apenas em 2020, foram mais de 1.000 km de novas estradas em todas as regiões do país, além de 12 concessões. No entanto, acreditamos que o governo federal precisa disponibilizar um maior investimento para que a pasta continue realizando um trabalho efetivo e consequentemente melhore os níveis das estradas brasileiras”.
Devido aos impactos causados pela pandemia, o Brasil deve diminuir os investimentos para infraestrutura em 2021. De acordo com economistas da Fundação Getulio Vargas (FGV), os novos cortes podem levar os investimentos do governo federal para perto de 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto), o que faria com que a pasta de infraestrutura recebesse a menor proporção de que se tem notícia desde 1947, quando a FGV começou a analisar os dados.
“Realmente vivemos uma situação complicada, a pandemia mudou o planejamento de todos os setores, mas acreditamos que esse pouco investimento em 2021 poderá piorar ainda mais a situação, visto que a infraestrutura é um dos principais motores condutores da nossa economia por ser fundamental para setores valiosos como o transporte rodoviário de cargas (TRC) e o agronegócio”, adiciona Francisco.
Apesar dos números da pesquisa apresentada pelo EsalqLog e pelo USDA serem de queda para o mercado interno, o mesmo estudo apontou crescimento do uso das estradas e consequentemente do transporte rodoviário de cargas para o comércio exterior. A participação do modal rodoviário nas exportações de soja subiu de 44,7% em 2010 para 49,1% em 2019, e a exportação de milho subiu de 20% para 31% no mesmo período.
Para o presidente da NTC&Logística, esse crescimento tem a ver com o fortalecimento das transportadoras nacionais com relação à prestação de serviços para o exterior. “O TRC como um todo tem se fortalecido; as empresas investem muito em capacitação, em tecnologia e em aprimoramentos de seus serviços. Esse crescimento mostra que elas são capazes de oferecer serviços de alta qualidade não só para o mercado interno como também para o mercado externo”.
Mesmo com a queda apontada pela pesquisa, o segmento do transporte rodoviário de cargas continua sendo o principal meio de abastecimento do comércio e da indústria brasileiros. No total, estima-se que o setor seja responsável por movimentar 65% de tudo aquilo que é produzido no Brasil.

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