Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Mês do cérebro: 5 estudos recentes que ajudaram a entender melhor seu funcionamento

A neurociência avançou muito nos últimos anos e trouxe respostas para algumas perguntas feitas há anos, conta o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

 

 

O cérebro é o “centro de controle do corpo humano”, composto por bilhões de células nervosas chamadas neurônios, ele coordena todas as funções corporais, desde movimentos simples até pensamentos complexos e emoções. Mas até poucos pouco se sabia sobre seu funcionamento e processos importantes dele.

 

No entanto, com o avanço da neurociência, novos estudos foram realizados e pode-se entender melhor esse órgão fascinante, o que foi fundamental para desenvolver abordagens e tratamentos para, por exemplo, doenças neurodegenerativas, como explica o Pós PhD em neurociências e membro da Society For Neuroscience nos Estados Unidos, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

 

Entender melhor como o cérebro funciona, principalmente processos como a neuroplasticidade neurogênese tem ajudado muito a trazer grandes avanços na neurociência, com destaque para a prevenção de doenças neurodegenerativas”, explica.

Novos estudos neurocientíficos ajudam a entender melhor os processos do cérebro (Foto: Reprodução/FreePik)

 

5 estudos recentes que ajudaram a explicar melhor o cérebro:

01 – Reserva cognitiva:

Em 1991, o neurocientista David Snowdon liderou o chamado “Estudo das Freiras”, que monitorava a saúde mental de 678 freiras ao longo de suas vidas.  Ele descobriu que uma das freiras, a Irmã Mary, além de sua idade avançada, tinha uma função cerebral equivalente a alguém 20 anos mais jovem, mesmo com sinais cerebrais claros de demência avançada.

 

O estudo ajudou a identificar a chamada “reserva cognitiva”, uma espécie de “poupança” do cérebro, acumulada ao longo da vida através de aprendizado, atividades intelectuais e um estilo de vida saudável. Ela ajuda o cérebro a resistir melhor aos danos causados por lesões ou doenças, permitindo que as pessoas mantenham suas funções cognitivas por mais tempo.

 

Até hoje são conduzidos estudos para entender melhor esse processo, mas o estudo ajudou a indicar os reais efeitos do estilo de vida na prevenção da degeneração cerebral.

 

02 – D-lay em pessoas com Alto QI:

O estudo recente “Possíveis razões para o “d-lay” específico em pessoas de alto QI”, publicado na revista científica “Veritas de Difusão Científica” conduzido pelo Dr. Fabiano de Abreu Agrela em parceria com a Cirurgiã Plástica, Dra. Elodia Ávila e a estudante da faculdade mineira de direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Luíza Oliveira, ajudou a analisar melhor um processo de ‘lentidão’ em respostas para pessoas com Alto QI.

 

O ‘d-lay’ é o tempo extra que o cérebro de pessoas muito inteligentes leva para pensar e responder. Isso não é um problema, mas sim uma vantagem. É como se dessem um tempo maior para pensar profundamente antes de responder, isso permite que eles analisem melhor as coisas, façam raciocínios complexos e dêem respostas mais elaboradas, usando a energia do cérebro de forma mais eficiente”, explica Dr. Fabiano.

 

03- O cérebro está aumentando

Um estudo recente da Universidade da Califórnia em Davis revela que os cérebros humanos estão aumentando de tamanho ao longo das décadas.

 

Comparando pessoas nascidas em 1930 e 1970 através de exames de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que os nascidos mais recentemente têm uma área cerebral 15% maior e um volume 6,6% maior.

 

Os autores da pesquisa sugerem que influências ambientais na infância são os principais impulsionadores desse crescimento cerebral.

 

04 – Mais memória:

Pesquisadores do Instituto Salk, na Califórnia, descobriram algo incrível sobre como nosso cérebro armazena informações em um estudo recente. Eles encontraram que as sinapses, especialmente no hipocampo, podem guardar entre 4,1 e 4,6 “bits” de informação.

 

A descoberta abriu caminho para novas pesquisas sobre como diferentes partes do cérebro processam e guardam o que aprendemos ao longo da vida.

 

05 – Cérebro “cabeça dura”:

O estudo “Doenças do lobo frontotemporal: Dificuldades de aprendizado”, publicado na revista científica “Cuadernos de Educación y Desarrollo”, analisou a dificuldade de mudar de opinião e identificou mecanismo cerebrais envolvidos no processo.

 

Memórias antigas têm um grande impacto na nossa disposição para aceitar novas ideias. Doenças que afetam áreas como o lobo frontal do cérebro podem dificultar a interpretação das interações sociais”.

 

Essa região, influenciada pela dopamina, controla nosso julgamento, planejamento e emoções. Problemas nessa região podem levar a decisões baseadas mais em emoções do que em razão, tornando algumas pessoas muito sensíveis à crítica e propensas a interpretá-la como um ataque pessoal. Isso pode levar a comportamentos rudes, exigentes e ingratos, apesar de suas sensibilidades emocionais” explica Dr. Fabiano de Abreu.

Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós PhD em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos , membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA – American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society, Numerical e  HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 250 artigos científicos e 23 livros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.