MEC assina autorização de projetos para 6 novos campi do IFCE

Novas unidades serão construídas em Campos Sales, Cascavel, Lavras da Mangabeira, Mauriti e Fortaleza (Messejana e São Gerardo). Investimento, proveniente do Novo PAC, será de R$ 150 milhões

 

O ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, e o reitor do Instituto Federal do Ceará (IFCE), Wally Menezes, assinaram, nesta sexta-feira, 18 de outubro, a ordem de serviço que autoriza a elaboração dos projetos de estudos preliminares de topografia e arquitetura e complementares de engenharia para execução das obras de seis novos campi do IFCE. A cerimônia de assinatura ocorreu em Fortaleza (CE), no futuro Campus Fortaleza São Gerardo, e contou com a presença do governador do estado, Elmano de Freitas.  

Serão criadas 8,5 mil matrículas no instituto e queremos garantir que todos os alunos tenham as condições adequadas de estudo e as mesmas oportunidades para conquistar um futuro melhor.” Camilo Santana, ministro da Educação 

Por meio do Novo Plano de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), as construções receberão um investimento de R$ 150 milhões do governo federal. Atualmente, o IFCE conta com 34 unidades, sendo 33 campi e um polo de inovação. Os novos campi serão construídos nos municípios de Campos Sales, Cascavel, Lavras da Mangabeira, Mauriti e Fortaleza, nos bairros Messejana e São Gerardo. Quando estiverem em funcionamento, essas unidades oferecerão 8,4 mil novas vagas, majoritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio.  

Santana explicou que, além de aumentar a oferta de vagas, a expansão objetiva consolidar o IFCE. “O investimento vai para a construção dos novos campi, mas também será alocado na consolidação e ampliação dos espaços já existentes. Serão criadas 8,5 mil matrículas no instituto e queremos garantir que todos os alunos tenham as condições adequadas de estudo e as mesmas oportunidades para conquistar um futuro melhor”, completou o ministro. 

Para o reitor do IFCE, os institutos federais criam, para adolescentes e jovens, a oportunidade que muitos de seus pais não tiveram. “A educação é uma posse que não pode ser retirada de nenhum jovem e tem o potencial de transformar vidas. Os institutos, então, são fundamentais para a inclusão e para a redução das desigualdades”, defendeu Menezes. 

                                                   

Joice Helen Miranda, aluna do IFCE, concordou com o educador: “O instituto representa, muitas vezes, para jovens de baixa renda, a única oportunidade de alcançarem uma carreira promissora, por meio da educação inclusiva e de qualidade. Os novos campi poderão proporcionar uma nova vida a vários estudantes que não tiveram a oportunidade de estudar em uma escola com ensino e estrutura de qualidade”. 

O instituto representa, muitas vezes, para jovens de baixa renda, a única oportunidade de alcançarem uma carreira promissora, por meio da educação inclusiva e de qualidade.” Joice Helen Miranda, aluna do IFCE 

As novas unidades do IFCE fazem parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que prevê a criação de 100 novos campi de institutos federais em todo o país. O objetivo é aumentar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica (EPT), criando oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis.  

Participantes – Também estiveram presentes na cerimônia a secretária de Educação do Ceará, Eliana Estrela; a secretária de Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Sandra Monteiro; o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Roberto Sá; a secretária da Proteção Social do Ceará, Onélia Santana; o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Custódio Almeida; o reitor da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), Roque Albuquerque; o diretor de Programa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação (MEC), Charles Okama; além de parlamentares e autoridades governamentais. 

Consolidação – Por meio do Novo PAC, o IFCE está recebendo, ainda, até 2026, R$ 47 milhões para consolidação das unidades já existentes. O investimento vai focar os campi que ainda não têm infraestrutura completa, para a construção de restaurantes estudantis, bibliotecas, laboratórios e para a aquisição de equipamentos e mobiliários.  

Desse montante, o MEC já repassou R$ 21 milhões para o IFCE, entre 2023 e outubro de 2024. No primeiro ano, foram investidos mais de R$ 11 milhões em diversos campi do IFCE, contemplando a construção de blocos didático-pedagógicos em Tianguá e Jaguaribe; do restaurante estudantil de Jaguaribe; e de laboratórios em Tauá. As obras estão em andamento. O recurso também foi utilizado na aquisição de usinas fotovoltaicas em diferentes campi.   

Em 2024, o repasse já alcançou a marca de R$ 10 milhões, para a construção de 11 novos restaurantes estudantis nos seguintes campi: Acaraú, Acopiara, Aracati, Boa Viagem, Canindé, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Maranguape, Quixadá, Tabuleiro do Norte e Tauá.  

Até 2026, estão previstos mais R$ 25,9 milhões para restaurantes estudantis nos campi Baturité, Camocim, Caucaia, Horizonte, Guaramiranga, Morada Nova, Paracuru, Tianguá e Ubajara, além de bibliotecas nas unidades de Tianguá, Jaguaribe e Umirim.  

 

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