Mário Gomes, o “Poeta da Praça”

A vida boêmia de um poeta – Como tudo começou – A descoberto por outro menestrel – As primeiras investidas no cenário literário. Clube dos Poetas Cearenses, o seu primeiro degrau. – Ascensão –Florilégios – Um fim  

 

Por Zelito Magalhães
Idos dos anos 60. O cearense de Fortaleza Mário Ferreira Gomes iniciava seus estudos numa escolinha que funcionava no Parque das Crianças. Quando passou à maioridade, começou a frequentar as rodas boêmias do centro de Fortaleza, onde a poesia ganhava corpo. Uma legião de amigos logo foi criada, quando, entre doses de aguardente, o papo da efervescente mocidade varava as noites, entrando pela madrugada. Nas mesas dos bares, muitos versos foram imaginados e postos no papel. Mário Gomes logo tornou-se uma espécie de líder entre os colegas. Sua poesia logo ganhou destaque. Era uma verdadeira imitação à roda boêmia do Rio de Janeiro, em fins do século passado, mais precisamente a Confeitaria Colombo, convívio salutar de uma geração da estirpe de Paula Ney, Guimarães Passos, Emílio de Menezes, Olavo Bilac, Pardal Malet e tantos outros. Era uma mocidade buliçosa e irrequieta.

A descoberta do poeta
Pelos idos de 70, o jornalista que assina a presente reportagem tinha escritório na Rua Pedro Pereira (entre a Rua 24 de Maio e Avenida Tristão Gonçalves). Defronte havia o “Bar prato cheio”, onde era a pinga era servida com tira-gosto de panelada. Ali conheceu o poeta Mário Gomes e os colegas que o acompanhavam no efervescente contágio.
Por aqueles dias, o apresentador de programa de Televisão, Carneiro Portela, fundava na Casa de Juvenal Galeno o Clube dos Novos do Poetas do Ceará. Zelito Magalhães foi convidado a participar da agremiação e, reconhecendo por seu turno, o talento do Mário, o levou de reboque. Poucos meses depois, no ano de 1970, o clube trouxe a lume a sua antologia, editada pela Editora Henriqueta Galeno. “Contraste” foi a composição que o Mário escolheu para o livro. Dizia:

A garota que me simpatizou
E que me chama de doido
Hoje me sorriu sinceramente.
Concretizo meus pensamentos
Doidos e psicológicos.
Mas o que achei interessante
Foi quando justamente
Meu cérebro outrora bom
Hoje está doido
E ela pensa que está bom.

A estreia do escritor
No ano de 1972, Mário Gomes editou seu primeiro livro “Além do Infinito”.
A plêiade dos jovens que o ajudavam na caminhada poética muito o ajudou na publicação. Assim sendo, lançado com os próprios recursos do autor, a edição esgotou-se em poucos dias. Prefaciado por Zelito Magalhães, disse este em Duas palavras sobre o autor:
Quando o Mário me convidou para fazer a apresentação do seu livro Além do Infinito, acreditei que o que poeta, naquele instante, abria mais uma válvula de escape do seu natural e costumeiro humor.
Eis o Mário que conhecemos e admiramos. Durante o dia, postado num canto da aprazível Praça do Ferreira, onde montou ‘escritório’, tendo como lema: “Minha única preocupação é tentar não me preocupar com nada”. Foi ali onde compôs a maior parte de suas produções e continua sendo o ponto de encontro para os gostosos bate-papos com os amigos. Ao cair da tarde, troca invariavelmente o ‘escritório’ pelos tradicionais bares da cidade. E tudo começa de novo, ao lado dos inseparáveis companheiros – quase vinte ao todo”.
No dizer de de Neves Fontoura, José do Patrocínio foi o perdulário do gênio. Para mim, o poeta Mário Gomes é o boêmio, o perdulário do tempo e do espaço. O viandante sem rumo que caminha com os pés no chão e o espírito no sonho.

Dedicação poética
Mário Gomes foi, ao longo de sua carreira poética, um reconhecedor de inúmeras amizade que faziam o seu círculo. Em seu livro Uma Violenta Orgia Universal, ele retrata em 6 acrósticos as figuras de lídimas amizades; também a outros como como Juarez Leitão, Rosemberg Cariry, Alberto Galeno, Cid Carvalho Lira Neto, Francinete Azevedo, etc. À uma página de Uma Ação Gigantesca, o autor dedica à Beatriz Alcântara, ilustre membro da Academia Cearense de Letras, o poema – Lembranças:

Ontem, ao me acordar
Revi o dia entrar
Num amanhã aureolado de outrora.
Um beija-flor
Me veio fazer companhia

Mário padecente
Em artigo veiculado pelo jornal Diário do Nordeste, edição de 9 de maio de 2006,
sob o título O poeta Mário Gomes, Zelito Magalhães começa dizendo: Ao ver o estado deplorável em que se encontra o poeta Mário Gomes, lembro do tempo em que nos reuníamos na Casa de Juvenal Galeno, em 1969. Naquela efervescência literária em que pontificavam nomes de futuro promissor – como Carneiro Portela, Rembrandt Esmeraldo, Batista de Lima, Francisco Segundo – o Mário sempre me chamou a atenção pelo desengonçado tipo de poeta que encarnava…
Mário editou uma dúzia de livretos no gênero poético e em prosa (…)Permito-me abrir um parêntese para dizer da lembrança que guardo do Dr. Teógenes, um pobre desequilibrado mental que que da vida nada levou e muito pouco deixou. Nos anos 70, postava-se, ao cair da tarde, à porta do Clube do Advogado, apoiando em volumoso saco de bugigangas, a baforar indefectível cacimbo. Formado em Direito, muitos de seus colegas de turma também cruzaram, à época, aquela porta, indiferentes ao quadro de tristeza ali exposto. Um simples mendigo.
Numa manhã chuvosa de segunda-feira, fevereiro de 1974, morria o Dr Teógenes
Hoje, indagamos: o que se pode fazer pelo Mário Gomes para que não chegue a ter a mesma sorte do Dr. Teógenes? Tomara que tão cedo não seja lembrado o epitáfio que escreveu; que seu sorriso não seja o do louco que ora aparenta: “Já que a Natureza me trouxe chorando, deixai, ó morte, que eu morra rindo de ti”.

 

Mário Gomes homenageado
Dias após a publicação da matéria jornalística acima citada, a Senhora Beatriz Alcântara resolveu prestar ao Mário uma homenagem em nome da Academia Cearense de Letras. Dando início à homenagem, a anfitriã acadêmica narrou um fato em que o poeta demonstrou o seu cavalheirismo: tendo ido participar de uma solenidade no Mercado dos Piões, chegou ao local num momento em que chovia.
De repente, surgiu a seu lado a figura de um jovem que lhe ofereceu um guarda-
chuva. Era o poeta Mário Gomes.
Enquanto ali na Academia a ilustre acadêmica narrava o acontecimento, o poeta Mário de corpo presente, não atinava nada sobre o que estava acontecendo. Uma única coisa parecia reclamar: um leito de hospital. As demais pessoas que ali também se encontravam, com certeza comungavam com ele a necessidade.

Uma data
Os 35 anos do Clube dos Poetas Cearenses foram comemorados com solenidade realizada na Associação Cearense-ACI, quando Zelito Magalhães estava à frente da referida entidade naquele ano de no ano de 2005. Vários colegas do saudoso Clube compareceram à solenidade. Inclusive a do presidente, Carneiro Portela. A poltrona que reservamos ao amigo Mário Gomes não foi ocupada. Nem precisa dizer-se a razão.

Loucura em forma de poesia
Esta é a chamada de página da revista A Ponte, editada pelo Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza – Nº 7, Ano 3- Junho 2007. Texto e fotos – Patrícia Araújo. A matéria que ocupa espaço nas páginas 16 a 19, começa assim: “Páá… pááá… pá! SILÈNCIO!” ,escutamos o barulho da bandeja ressoar por toda a lanchonete e por trás do inesperado som, um elegante homem grandalhão dentro de um paletó azul-marinho (com uma camiseta estampada meio-da-moda) sapatos alaranjados de bicos (bem) quadrados, uma pulseira de pano vermelho no braço direito, cabelos grisalhos e uma barba espessa branco-amarelada. Ele sorria de forma debochada depois de ter batido na mesa na mesa de mármore com a ban deja de alumínio – que ainda carregava alguns pedaços de pão doce com cerejas murchas em cima – em meio a uma panificadora lotada. Admito que poucos se deram ao trabalho de olhar de onde vinha o barulho. Era o excêntrico poeta Mário Gomes, filho da boemia, de Dona Nenzinha, das putas das viagens… Filho da Praça do Ferreira.
Na mesa, acompanhado de dois jovens (convidados de Mário naquela tarde) de olhos e ouvidos curiosos, o poeta, que mais parecia um “gigante-viking”, gesticulava, fala e falava e comia e bebia seu café-com-leite no copo plástico da coca-cola de máquina e falava e gesticulava e comia pedaços enormes de pão e mostrava seu “anel do papa” e sorria e soltava suas piadas irônicas e comia. Um dos jovens perguntou-lhe o que achava das crianças que passavam fome na rua. “Não sei dizer nada disso não” – coça a cabeça, olha ao seu redor – “Não acha melhor me perguntar o que acha daquela menina ali? “ – diz apontando para uma das garçonetes. “Eu tenho 59 anos e tenho dentes de leite. Parei de mamar aos 16 anos. Voltei um dia desses porque deu nostalgia. Quem não chora não mama”. E de repente ele aparece com brioches em formas de “tetas de moça”. A mesa da lanchonete transforma-se numa mesa de bar.
Foi internado pela primeira vez aos 20 anos no manicômio da Parangaba. Lá tomou 12 choques elétricos. Mais oito vezes foi internado em Fortaleza e três em Salvador. Fugiu de todos os “confinamentos”. Não aceitava a ideia de ficar preso “Eu tenho saúde, só não tenho vocação para o trabalho”, dizia com seu extremo senso de humor e ironia.

Proezas do poeta
Mário Gomes fez da Casa de Juvenal Galeno seu segundo lar. Testemunhamos isso. Muitas noites, quando regressava da boemia, ele chegava na Casa e dormia em qualquer lugar, fosse em cima de uma mesa ou no próprio assoalho da sala de reuniões, com a conivência de Nenzinha Galeno. “Ali se recolhia até às primeiras horas da manhã e partia com os primeiros raios de sol” – trecho de depoimento no seu livro “Ação Gigantesca” (Vida e Obra)
Outras façanhas. Carneiro Portela era mentor do Clube dos Poetas Cearenses.Certo dia, em plena reunião do Clube, puxou um revólver e apontou para o presidente. Momento de aflição. O advogado Luiz Ribeiro gritou: “O que isso, Mário!” Todos pensaram, o Mário ficou louco, endoidou. Depois, todos riram, pois tudo não passou de uma brincadeira. Porém, de mau gosto.
Timóteo Cavalcante foi uma das mais fortes amizades do Mário Gomes. Lembro-me dele nos primórdios da sua amizade com a turma. Certo dia, os amigos beberam até altas horas no “Bar prato cheio” (citado no começo da reportagem) Timóteo, que era músico, sempre andava com o seu saxofone para animar a roda comvelhas músicas do seu repertório. Naquela noite, de repente, o músico se viu só, sem os amigos debandados. O jornalista Zelito, ao perceber do seu escritório/residência o músico desmaiado, foi até o bar e tirou-lhe o instrumento, que só devolveu no dia seguinte. O jornalista, que tinha boa amizade com o proprietário Dudu, do conjunto musical “Os Monólitos “, de Quixadá. Dudu precisava de um bom saxofonista e apresentei o Timóteo que ficou morando na sua casa por quase um mês. Não conseguindo ficar longe dos amigos de Fortaleza, logo retornou.

O poeta, santo ou bandido?
O cordelista Klévisson Viana editou em 2018 um cordel em homenagem a Mário
Gomes do qual recolhemos as seguintes estrofes:

– Esse aqui é Mário Gomes
É um artista notório
Se traja sempre elegante
De paletó, suspensório…
Mário sorridente disse:
– Vá lá no meu escritório!

Eu perguntei: – Onde fica?
Disse ele: – Lá na praça!
No coração da cidade
Não tem parede ou vidraça
A gente fica sorrindo
Palestrando com quem passa

Toda cidade é uma lenda
Transcende o imaginário
Nas praças de Fortaleza
Vê-se o espírito do Mário
Poeta monumental
Que já se tornou um lendário.

Críticas de autores
No livro Uma Violenta Orgia Universal, Mário Gomes transcreve trechos críticos de escritores:
Adriano Souto: “Embora já estejamos às portas do ano dois mil, ainda vivemos a geração de 45 ou pós-modernismo, isto é, todos os valores clássicos retomados do Parnasianismo por essa geração encontram-se ainda hoje, fortemente em voga pelo menos para muitos críticos e autores contemporâneos. Mas o que nós, leitores adultos, o que estamos lendo de contemporâneo? (…) Maravilhosas leituras, porém existe uma nova casta de poetas “desconhecidos”, que ao contrário daquela cujos modelos de 22 tentou não repetir, e a fuga do poema-piada e do verso livre foi uma constante, tentando se firmar em autores atuais. Entre esses novos, cujas tendências recaem substancialmente, no modelo pregado pelos introdutores do modernismo brasileiro, encontramos Mário Gomes”
Arsênio Flexa: “Andarilho errante, viajante do sol, poeta da noite eterna ,surrea – sarcástico de corpo e alma, entregue e dedicado à sua própria natureza humana que é, antes de tudo, uma inerência Material de sua espiritualidade lírica e poética”
Carlos Augusto Viana: “As simplicidades da linguagem e o rompimento com quaisquer princípios formais constituem a natureza da poética do Mário Gomes. Sempre tecida a partir do confessional, sua lírica nos impressiona pela espontaneidade, pelo constante surgimento da palavra surpresa, da imagem insólita”
Dimas Macedo: “Mário Gomes é um poeta inquieto, porém acima da sua inquie
tude reside a espontaneidade da sua poesia. Sua temática predileta é a ironia e o absurdo da existência que ele realiza através de poemas que se nos apresentam como autênticos testemunhos da atividade existencial do homem contemporâneo perseguido pelo fantasma do desamor . Seu fazer poético nos parece despojado de qualquer preocupação formal, porém, diga-se a bem da verdade, revestido de uma linguagem singular e de uma conteudística desrealizante”
Guaracy Rodrigues: “Mário Ferreira Gomes sobreviveu a duras tempos. Poeta de têmpera popular, atravessou os subúrbios com os seus “Lamentos do Ego”, numa clara opção pelo verso intimista fora das circunstâncias. Quem não se lem bra do poeta nos saraus do Clube dos Poetas Cearenses na Casa de Juvenal Ga leno, a nos surpreender com suas metáforas surrealistas de desbragado lirismo? Tempo de muitas caminhadas noturnas, que ao lado do poeta revisitávamos o deus Dionísio com sua embriaguez e delírio”
Jarbas Junior: “Mário Gomes, ótimo poeta, tem o Dom da expressão instantânea
Transmite com seu lirismo irônico, irreverente uma visão nova da vida”.
José Alcides Pinto: “Pode-se dizer que Mário Homes escreve em ‘estado de graça’, como uma criança rindo de suas próprias travessuras. E esse estado de pureza próprios dos loucos einocentes, é que vai dar a soberania e a grandeza de sua arte”.
Stênio Freitas: “Como já ficou provado em “Lamentos do Ego”, Mário Gomes traça uma nova forma de poesia (espontânea e irreverente) , onde caminham de mãos dadas, dura realidade do cotidiano e uma maneira folgaz e satírica de encarar a vida, sem perplexidade”
Zelito Magalhães: “Eis o Mário Gomes que conhecemos e admiramos. Durante o dia, postado num canto da aprazível Praça do Ferreira, onde montou o seu “escritório”, tendo como lema: “Minha única preocupação é não me preocupar com nada”. Foi ali onde compôs a maior parte de suas produções e continua sendo o ponto de encontro para os gostosos batepapos com os amigos. Ao cair a tarde, troca invariavelmente o “escritório” pelos tradicionais bares da cidade”

Frases’ marioanas’
-Já que a natureza me trouxe chorando, deixai, ó morte, que eu morra rindo de ti!
– Mário Gomes é um amigo meu. Eu cuido muito bem do Mário. Eu dou banho no Mário. Encho o arriga dele de comida e às vezes de cachaça. Arranjo mulher pra ele. Ele é poeta. Esse Mário… esse Mário, minha gente, sou eu.
-Beijei a boca da noite. E engoli milhões de estrelas. Fiquei iluminado. Bebi toda a água do oceano. Dei uma gargalhada cínica e fui descansar na primeira núvem.
-Obrigado, gente, por ter até hoje tolerado esta vil figura que sou. Não mereço tanto. E quando me virem pelas ruas, digam apenas: Ali vai o poeta, o santo e bandido” (Extraído de um poema de agradecimentos)
– Eu tenho 59 anos e tenho dentes de leite. Parei de mamar aos 16 anos. Quem não chora não mama (Extraído da revista A Ponte Nº 7- 2007 –Alunos da Unifor)
– A pedra não nasce. Não cresce, Não morre. Ao contrário do homem Que nasce,
cresce e morre. Mas o que adianta Ser uma pedra? Prefiro ser eu o homem Que morrerá um dia Sem ter inveja da pedra.(Do poema O homem e a pedra – 1996.

Homenagem a uma atriz
Gasparina Germano foi atriz e declamadora cearense (Baturité, 1918 – Fort. 1998)
Estreou em 1923, no Teatro José de Alencar na peça O Camponês Apaixonado direção de Paurilo Barroso. Além de atriz, era declamadora, tendo participado de um sem número de saraus na Casa de Juvenal Galeno, que era o principal centro acolhedor da época. A artista morreu sem o devido reconhecimento e amparo das instituições públicas. Gasparina era a mãe biológica de Timóteo Cavalcante, um dos melhores amigos e companheiros de boemia do Mário Gomes. O poeta dedià artista o poema:

Atriz Gasparina
O destino vital é um paradoxo.
Na década de 30, 40, vivia em glórias
A atriz Gasparina.
Entre números de danças, cantos
Declamações e peças teatrais
Hoje (embora tenha um lar) vive
A perambular pelas ruas
Sua preocupação maior é seu filho boêmio.
Mas quando o vê sóbrio
Seus olhinhos quase azuis
Brilham mais e fica inspirada
Para os conselhos mil.

Obras do autor
– Além do Infinito – Prefácio de Zelito Magalhães – 1971
– Lamentos Ego – dedicado ao músico Timóteo Cavalcante – 1981
– Emoção Poética – S/prefácio – 1983
– Resquício de uma Paisagem da Vida – Apoio de Messias Ribeiro-1988
– Devaneios e Lamentações – parceria com Márcio Catunda – 1991
– Terno de Poesia – Mário Gomes, José Alcides Pinto e
Marcio Catunda – Editora Oficina – 1995
– Uma violenta Orgia Universal – Abertura: Carlos Paiva – 1999
– Poemas de Mário Gomes (brochura) – 1999
– Mário Gomes: Poeta, santo e bandido – Abertura: Jesus Rocha – 2.000
– Ação Gigantesca (Vida e Obra de Mário Gomes – Márcio Catunda-2003

Mário Gomes foi encontrado desacordado próximo ao Centro Dragão do Mar e levado para a unidade médica do Instituto José Frota (centro). Veio a falecer no último dia do mês de dezembro de 2014, aos 67 anos de idade. A unidade hospitalar não informou a causa da morte. A família também não se mani -festou sobre horário e local do velório e sepultamento.

Homenagem do Município
A Prefeitura Municipal de Fortaleza criou recentemente a UNIDADE DE ACOLHIMENTO POETA MÁRIO GOMES, instalada na Av. Alberto Craveiro, 4211, que acolhe usuários de álcool, crack e outras drogas#

 

 

 

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