Lançamento da Rede Democracia e Direitos Humanos

A democracia precisa ser fortalecida no mundo todo e defendida incondicionalmente.

A Rede Democracia e Direitos Humanos (RedeD) é composta por ativistas e organizações empenhadas na construção de um núcleo específico da internet voltado para dois objetivos concretos: a comunicação popular e a articulação de uma agenda comum nas lutas por uma democracia em que o respeito aos direitos humanos seja a lei maior, a ser obedecida por todos.

A RedeD conta com a participação de organizações e movimentos, agrupados no núcleo de ativismo social e da internet, como explica Fred Ghedini: “Entendemos haver a necessidade de uma comunicação que, ao mesmo tempo que informe o enorme contingente que não tem acesso a uma comunicação de boa qualidade – entenda-se, democrática, plural, centrada em valores caros à civilização e respeitadora dos direitos humanos –, tenha uma preocupação com a formação política dessas pessoas”.

O grupo alinhado à RedeD acredita ser urgente se articular em torno de uma agenda comum de lutas, como a fome e alimentação de má qualidade; precarização e insegurança no trabalho e a obscena concentração de renda; uma educação pública sob ataque e subfinanciada; o atendimento precário à saúde; racismo estrutural; polícias que matam e não garantem a segurança de todos etc..

O lançamento da RedeD será dia 24 de setembro, em uma das aldeias Guarani, no sopé do Pico do Jaraguá – aldeia Ita Vera – sob o lema “ #naoaomarcotemporal – demarcação já das terras indígenas”, reunindo os líderes das aldeias guaranis e as entidades fundadoras: Coletivo Digital, Comissão Justiça e Paz de São Paulo, Engenharia pela Democracia (EngD), Frente Inter Religiosa Dom Paulo Evaristo Arns, Movimento Geração 68 Sempre na luta, O Candeeiro.; e apoio da Academia Paulista de Direito, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários Liberais Regulamentados (CNTU) e as Organizações de mídia independente: Fórum 21, De olho nos ruralistas, Via TV , Photoação/Agência DHCom, Prima Estúdio e Pyra Arte&Empresa.

“Vemos a proposta do Marco Temporal como um instrumento de destruição da biodiversidade, de legitimação e perpetuação do genocídio dos povos indígenas do Brasil. Nosso propósito é unir a sociedade brasileira para lutar, junto com os povos indígenas, pela demarcação de suas terras – assim como as terras dos quilombolas –, e pela preservação dos biomas brasileiros”, explica Fred Ghedini, um dos organizadores da Rede Democracia e Direitos Humanos.

Lançamento da Rede Democracia e Direitos Humanos (Rede D)

NÃO AO MARCO TEMPORAL – DEMARCAÇÃO JÁ DAS TERRAS INDÍGENAS

Dia – 24 de setembro  Horário – 10h30 às 16h30

Local – tekoa Ita Vera, aldeia Guarani – Estrada Turística do Jaraguá 4.053, S.Paulo

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