IPCA-15 foi de 0,68% em setembro RM de Fortaleza

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi a 0,68% em setembro, 0,18 ponto percentual (p.p.) menor que a taxa de agosto (0,86%). Esse foi o menor IPCA-15 do ano desde abril (0,52%). Já o IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, foi a 2,29%, enquanto, em igual período de 2020, a variação havia sido de 0,99%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 7,94% e, em 12 meses, de 11,49%, acima dos 11,37% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2020, a taxa foi de 0,57%.

Período Taxa
Setembro 2021 0,68%
Agosto de 2021 0,86%
Setembro de 2020 0,57%
Acumulado do ano 7,94%
Acumulado nos últimos 12 meses 11,49%

Houve alta em seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados. O maior impacto (0,41 p.p.) e a maior variação (2,18%) vieram do grupo Transportes. A segunda maior contribuição veio de Habitação (0,83% e 0,14 p.p.). Na sequência, veio Alimentação e bebidas (0,42%), cujo resultado desacelerou em relação ao IPCA-15 de agosto (0,79%) e contribuiu com 0,10 p.p. no índice do mês. Os demais grupos ficaram entre o -0,36% de Saúde e cuidados pessoais  e o 1,36% de Vestuário.

O resultado do grupo Transportes (2,18%) foi influenciado pela alta do Veículo próprio (1,79%), seguido das variações dos preços do Transporte público (4,80%) e Combustíveis (1,71%). A gasolina subiu 1,68% e acumula 33,01% nos últimos 12 meses.
Ainda em Transportes, os preços das passagens aéreas subiram 43,73% em setembro, após a queda de 7,80% observada em agosto. No ônibus intermunicipal (2,15%), onde os preços das passagens foram reajustados entre 11,00% e 13,00% a partir de 3 de setembro. Outros destaques foram Automóvel novo (2,81%) e Conserto de automóvel (2,83%).

No grupo Habitação (0,83%), a maior contribuição (0,08 p.p.) veio mais uma vez da energia elétrica (1,50%), embora a variação tenha sido inferior à de agosto (1,82%).

O resultado do grupo Alimentação e bebidas (0,42%) foi influenciado principalmente pela alimentação no domicílio, que variou 0,69%. Os preços das Aves e ovos subiram 5,15% e contribuíram com 0,12 p.p. de impacto. Além disso, houve altas também nos preços das bebidas e infusões (3,16%), do café moído (5,66%), leite e derivados (1,23%) e batata-inglesa (14,26%). Por outro lado, houve queda nos preços do arroz (-1,72%), tubérculos, raízes e legumes (-4,50%) e carnes (-0,94%).

Em relação aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em setembro. O menor resultado ocorreu em Fortaleza (0,68%), influenciado pela queda nos preços do tomate (-14,35%), das carnes (-0,94%) e dos produtos farmacêuticos (-0,91%). Já a maior variação foi registrada em Curitiba (1,58%), onde pesaram as altas da gasolina (5,90%) e da energia elétrica (4,92%).

Leia e veja mais informações em: https://sidra.ibge.gov.br/home/ipca15/fortaleza

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