Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Inflação da indústria fica em 1,21% em julho e acumula 11,46% no ano

Os preços no setor industrial tiveram alta de 1,21% em julho, em relação ao mês anterior, após uma variação de 1,01% na passagem de maio para junho. No acumulado do ano, o indicador atingiu 11,46%, segunda maior taxa registrada para um mês de julho desde o início da série histórica, em 2014. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a taxa foi de 18,04%, caindo em relação ao verificado em junho (18,78%).

Os dados, divulgados hoje (26) pelo IBGE, são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete. Das 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação pesquisadas, 17 apresentaram alta em julho.

A maiores influências no resultado de julho (1,21%) vieram de alimentos (0,69 ponto percentual), refino de petróleo e biocombustíveis (0,46 p.p.) e, no lado das quedas, metalurgia (-0,27 p.p.). Já as maiores variações mensais ficaram por conta de fabricação de produtos do fumo (7,01%), metalurgia (-4,03%), refino de petróleo e biocombustíveis (3,45%) e alimentos (2,97%).

Preços ao produtor – Variação mês/mês anterior (%)

Indústria Geral | Brasilagosto 2021setembro 2021outubro 2021novembro 2021dezembro 2021janeiro 2022fevereiro 2022março 2022abril 2022maio 2022junho 2022julho 2022-101234janeiro 20221,20 %

Fonte: IBGE – Índice de Preços ao Produtor

“Os destaques no mês foram os grupos de alimentos e de refino de petróleo e biocombustíveis. Os dois juntos responderam por 1,15 pontos percentuais da variação de 1,21% ocorrida no mês de julho”, frisa o gerente do IPP, Manuel Campos.

A alta de 2,97% no setor de alimentos, atividade com maior peso na taxa de julho (23,66%), teve grande impacto no cálculo do índice no mês. “Os produtos que mais influenciaram o resultado foram o leite e seus derivados, seguido pelo açúcar, derivados de soja e carnes e suas miudezas de aves congeladas”, explica o analista.

Já o aumento de 3,45% em julho no refino de petróleo e biocombustíveis contribuiu para manter o grupo na primeira posição da variação acumulada no ano (35,99%) assim como no índice nos últimos 12 meses (59,94%). “Os grandes responsáveis pelo aumento no mês foram o óleo diesel e a gasolina. Este valor nos últimos doze meses, apesar de elevado, fica distante do recorde de 106,57% ocorrido em maio de 2021”, destaca Campos.

Quanto à metalurgia, na comparação julho contra junho, a variação de preços da atividade foi de -4,03%, quarta variação negativa de preços no ano e a mais intensa. Desta forma, o setor acumulou uma variação de -1,32% no ano e de 2,09% em 12 meses.

A variação de preços de 1,21% em relação a junho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 2,14% de variação em bens de capital; 1,08% em bens intermediários; e 1,28% em bens de consumo, sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis foi de -0,01%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis foi de 1,51%. A principal influência veio dos bens intermediários, cujo peso no índice geral foi de 59,10% e respondeu por 0,64 p.p. da variação de 1,21% do IPP.

O gerente analisa ainda que as variações nas taxas cambiais no período também ajudam a explicar os resultados do índice. “A valorização do dólar frente ao real em 6,3%, maior variação positiva nos últimos doze meses, elevou o preço dos produtos de exportação, como, por exemplo, o farelo de soja, e também os custos das matérias primas e insumos que são importados”.

Mais sobre a pesquisa

O IPP acompanha a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, e sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país. Trata-se de um indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e um valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados.

A pesquisa investiga, em pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. Cerca de 6 mil preços são coletados, mensalmente. As tabelas completas do IPP estão disponíveis no Sidra.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.