Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Indústria contará com R$ 105 milhões e 27 centros de pesquisa para investir em inovações sustentáveis

Para estimular o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e processos mais limpos na indústria nacional, a Empresa Brasileira de Inovação Industrial (EMBRAPII) encampa uma série de ações de estímulo à inovação em bioeconomia. Entre as estratégias estão: a nova Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Bioeconomia, o fomento Basic Funding Alliance (BFA) para projetos disruptivos na área e iniciativas alinhadas ao Plano Nacional de Fertilizantes. O total de recursos reservados ultrapassa os R$ 100 milhões.

A proposta é estimular a atividade de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em biotecnologia; sustentabilidade, novos biocombustíveis, fármacos e biofármacos; economia circular; agricultura; fertilizantes e adubos, entre outros.

O diretor-presidente da EMBRAPII, José Luis Gordon, explica que a Rede tem como foco principal ajudar as empresas do setor a serem mais inovadoras e a conseguirem chegar com seus produtos no mercado com maior competitividade e produtividade. “A EMBRAPII pretende expandir a sua atuação ajudando o setor produtivo na agenda de bioeconomia: ligada à sustentabilidade, ao setor agro, na área de saúde, em novos materiais. Onde a bioeconomia estiver sendo envolvida, as 27 Unidades EMBRAPII credenciadas para atividades afins vão poder atender os setores empresariais. É uma rede onde vai ter uma série de fluxos de conhecimento acontecendo e sendo o grande locus para discussão de inovação e bioeconomia no país”, ressalta.

Como o modelo de atuação da EMBRAPII prevê o coinvestimento do setor empresarial, estima-se que as ações na área de bioeconomia e sustentabilidade gerem mais de R$ 200 milhões em inovações. Somam-se aos recursos da EMBRAPII os valores da contrapartida das empresas e o recurso não-financeiro das Unidades EMBRAPII – como uso de equipamentos e pagamento de hora-homem de profissionais e pesquisadores envolvidos nos projetos.

Recurso e ecossistema para a indústria inovar

A Rede MCTI/EMBRAPII de Inovação em Bioeconomia vai oferecer à indústria R$ 40 milhões em recursos não reembolsáveis e um ecossistema de inovação com competências tecnológicas complementares. São 27 centros de pesquisas com infraestrutura e profissionais qualificados, as chamadas Unidades EMBRAPII (UEs), para apoio ao desenvolvimento de inovações industriais.

Empresas de todos os portes podem acessar recursos não reembolsáveis. O modelo tradicional da EMBRAPII garante até 1/3 do valor do projeto. No entanto, alianças empresariais, startups, pequenas empresas, arranjos cooperativos e empresas sediadas na região Norte têm linhas diferenciadas de fomento, que aumentam o percentual pago com recursos não reembolsáveis.

R$ 20 milhões em Basic Funding Alliance (BFA)

A Rede também representa a possibilidade de desenvolvimento de novas competências tecnológicas em áreas de fronteira, a partir da biodiversidade nacional e da biotecnologia. Do seu orçamento, R$20 milhões serão reservados para Basic Funding Alliance (BFA), linha de fomento específica para o desenvolvimento de novas rotas tecnológicas.

O BFA promove inovação aberta, por meio da aliança entre empresas, startups e Unidades EMBRAPII. Por ter mais riscos envolvidos, os aportes financeiros da EMBRAPII podem ser significativamente maiores do que em outras modalidades de fomento – chegando a 90% dos custos dos projetos.

Atualmente, há cinco projetos BFA em andamento na EMBRAPII, que somam R$ 25,5 milhões, dos quais dois são na área de Transformação Digital, envolvendo sustentabilidade ambiental.

R$ 20 milhões para inovações na indústria de fertilizantes

A EMBRAPII vai anunciar uma ação estratégica para apoio a projetos de inovação, com objetivos alinhados ao Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), iniciativa do Governo Federal focada na redução da importação de insumos pela cadeia produtiva do agronegócio nacional.

Serão R$ 20 milhões destinados para o desenvolvimento de soluções que modernizem o processo produtivo, assim como frentes para o desenvolvimento de bioinsumos, fontes alternativas de fertilizantes, nanomateriais, organominerais, entre outros.

Parceria com o BNDES  

A EMBRAPII mantém com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acordo que destina R$ 65 milhões a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em temas relacionados à sustentabilidade: bioeconomia florestal, novos biocombustíveis, economia circular. A parceria é uma das fontes de recursos da Rede.

Em seu primeiro mandato, a Rede contará com a presidência da Unidade EMBRAPII Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras. A liderança do Comitê Técnico de Bioeconomia Industrial ficará a cargo da UE CNPEM, o de Bioeconomia da Biodiversidade, com a UE AGROTEC/UFMS e o de Desenvolvimento de Ecossistemas, com a UE DEF/UFV.

O Conselho Consultivo da Rede será integrado pelas associações empresariais ABBI, ABIHPEC, ABIQUIM, ABIFINA, ABIQUIFI, ABNC, ANBIOTEC, UNICA, UBRABIO e IBÁ.

Sobre a Bioeconomia

O Brasil possui a maior diversidade genética vegetal do mundo. Segundo o estudo ‘Bioeconomia Brasileira em Números’, publicado em 2018 pelo BNDES, são 42.730 espécies vegetais distribuídas em seus diferentes biomas. O setor movimenta anualmente US$ 285,9 bilhões, o que representa 13,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A EMBRAPII já apoiou 339 projetos de PD&I voltados para a bioeconomia, beneficiando 341 empresas e movimentando R$ 376 milhões. São projetos de formulações a partir de óleos amazônicos, genótipos para indústria florestal, biorremediação de solos, polímeros biodegradáveis, utilização de resíduos, compósitos com bambu, biodigestores, cosméticos, biodefensivos, soluções enzimáticas, entre outros.

Sobre a EMBRAPII

A EMBRAPII é uma Organização Social com Contrato de Gestão com os Ministérios de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Educação (MEC), Economia (ME) e Saúde (MS). Mais de 1700 projetos já receberam o apoio da EMBRAPII, totalizando mais de R$ 2,4 bilhões em investimentos. Acesse: https://embrapii.org.br/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.