Este release apresenta os principais resultados referentes à estrutura da indústria da construção do Ceará, referentes ao ano de 2022.
A PAIC 2022 revelou os seguintes resultados principais: 1.616 empresas atuantes no Estado ocuparam 61,6 mil pessoas, que obtiveram R$ 1,8 bilhão em salários, retiradas e outras remunerações. Além disso, R$ 11,5 bilhões foram gerados em valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção. As quantias monetárias estão valoradas a preços correntes de 2022.
Caracterização do valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção, por setor de atividade
Com base nos dados fornecidos pela PAIC, observam-se algumas mudanças no período de 2013 a 2022. Embora o segmento de Construção de edifícios tenha mantido uma participação relevante no valor total das obras ao longo dos 10 anos, sua proporção diminuiu fortemente, de 54,4% para 45,7%. No sentido oposto, Obras de infraestrutura registraram alta expressiva em sua participação percentual, passando de 27,7% para 37,5%. Serviços especializados para construção apresentaram diminuição, de 1,1 ponto percentual (p.p.), atingindo 16,8% de participação em 2022.
O emprego na indústria da construção no período 2013 a 2022
Em termos absolutos, houve uma queda do pessoal ocupado de 16,9 mil pessoas, uma diminuição de 21,6%, nos últimos 10 anos.
O Estado do Ceará ascendeu para a segunda posição na Região Nordeste, com acréscimo de 3,5 p.p., atingindo 15,9% de participação. No cenário nacional, a pesquisa do IBGE mostra que o Ceará em 2013 ocupava a 12ª posição no ranking entres os maiores estados no valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção; já em 2022 o Estado alcança a 10º posição desse ranking.
O Estado registra a prevalência do segmento Construção de edifícios como sendo o predominante, isso se verifica tanto para o ano de 2013, quanto para o ano de 2022.
Para compreender melhor o panorama do emprego nessas empresas no Ceará, é útil examinar indicadores como a remuneração média mensal, medida em salário mínimo (s.m.). Em 2022, essa média correspondia a 1,8 s.m. por mês, menor do que a média auferida nacionalmente (2,2 s.m.) e regionalmente (1,9 s.m.). Na comparação com o cenário de dez anos atrás (ano de 2013 – 2,0 s.m.), também se observa média que a atual a remuneração média mensal é inferior.
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