IBGE lança 81ª edição do Anuário Estatístico do Brasil

O IBGE lança hoje (30) o Anuário Estatístico do Brasil (AEB) 2021. A publicação, que está em seu 81º volume, traz uma visão geral da realidade do país em seus aspectos territoriais, ambientais, demográficos e socioeconômicos. O anuário apresenta resultados de levantamentos, estudos e pesquisas que foram realizados tanto pelo Instituto quanto por instituições parceiras.

“O Anuário Estatístico é um orgulho para o IBGE. É uma obra com rigor técnico, qualidade editorial, feito e alimentado por muitas mãos. A cada edição são revistos os dados, são propostas inovações, são feitos um glossário de termos e um índice remissivo. É uma publicação que trabalha com tabelas, gráficos e textos e que traz os dados do IBGE e de outros órgãos que integram o Sistema Estatístico Nacional (SEN)”, explica a coordenadora executiva da publicação, Isabela Torres. Entre as instituições parceiras estão, por exemplo, a Indústria Brasileira de Árvores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“Nesta edição, temos uma nova tabela com as carteiras de trabalho e Previdência Social Digital. Outra novidade é a tabela com a produção ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS), em ações de promoção e prevenção à saúde. Também há atualização dos números de óbitos por Covid-19, que trouxemos pela primeira vez no ano passado, em parceria com o Ministério da Saúde”, diz Isabela, destacando ainda, entre os dados publicados no anuário, a queda no número de casamentos e no número de casos diagnosticados de Aids entre 2020 e 2021.

O anuário é dividido em sete seções. A primeira delas trata da caracterização do território brasileiro e se divide em três partes: posição e extensão; divisão territorial; e recursos naturais e meio ambiente. Nessa primeira seção há temas como os tipos de cobertura e uso da terra e sua distribuição nos biomas brasileiros, a suscetibilidade a eventos de deslizamento e espécies ameaçadas de extinção. Um dos destaques é a população em área de risco, com dados para grandes regiões e unidades da Federação, que foi incluída na publicação este ano.

Já a segunda seção reúne dados das características demográficas e socioeconômicas da população. Nela há, por exemplo, números do registro civil, como nascimentos e casamentos, e os relativos ao mercado de trabalho, habitação e segurança pública. No capítulo destinado à saúde, estão os números de vacinação no país.

Os dados das pesquisas agropecuárias, como a Pesquisa de Estoque, a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) e a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), são abordados na seção três. Na quarta, há o retrato da atividade industrial, com números dos setores extrativos e da transformação, de energia, da construção, entre outras. Uma das fontes da seção foi a Pesquisa Industrial Anual (PIA).

Na quinta seção, os resultados são referentes ao comércio, transportes, comunicações, turismo e outros serviços e são extraídos de pesquisas como a Pesquisa Anual do Comércio e Pesquisa Anual de Serviços. A seção seis, intitulada “Índices, preços, custos e salários”, traz dados de pesquisas como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que observa as tendências de inflação no país.

A sétima seção traz dados macroeconômicos, das Finanças Públicas, do Sistema Monetário e Financeiro, do Setor Externo e das Contas Nacionais. Cada uma das seções inclui um glossário com os conceitos investigados nas pesquisas e referências padronizadas das fontes consultadas. O guia de leitura orienta a consulta à publicação e facilita, assim, a compreensão de seu conteúdo.

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