Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Hormônio antimülleriano auxilia mulheres que querem engravidar

Por Dra. Karina Tafner, Ginecologista e Obstetra; Médica Assistente do ambulatório de Reprodução Assistida da Santa Casa (FCMSCSP); Especialista em Endocrinologia Ginecológica e Reprodução Humana pela Santa Casa; Especialista em Reprodução Assistida pela FEBRASGO
Você sabe o que é o hormônio antimülleriano (AMH)? Se pretende engravidar, você precisa entender a relação dele com uma futura gestação. O hormônio não determina se você pode ou não engravidar, mas ele representa a sua reserva ovariana, ou seja, se o seu ovário está com um número normal ou diminuído de óvulos para a fecundação.
Também chamado de Substância Inibidora Mülleriana (MIS), esse hormônio é produzido pelas células do ovário e desempenha função importante na fisiologia ovariana, regulando o crescimento e desenvolvimento dos folículos (foliculogênese) durante a vida reprodutiva. Sua presença no corpo da mulher se inicia com o nascimento e o acompanha até a menopausa.
A análise é realizada através de exame de sangue simples e a dosagem do hormônio antimülleriano, que pode variar de < 0,16 ng/ml (baixa resposta) a > 4,0 ng/ml (alta resposta), é proporcional à reserva ovariana: quanto menor a sua taxa, mais baixa também será a quantidade e a qualidade dos óvulos disponíveis para serem fecundados, e vice-versa.
É um dos exames que oferece a estimativa mais aproximada da quantidade de óvulos que uma mulher pode produzir, já que ainda não é possível saber o número exato. E, diferentemente de outros tipos de teste, a vantagem é que ele pode ser realizado em qualquer etapa do ciclo menstrual sem sofrer variações e, inclusive, mesmo com o uso de anticoncepcionais.

O principal fator determinante da taxa de gestação (seja natural ou por fertilização) é a idade. Mulheres com idade mais avançada possuem o AMH mais baixo, o que é esperado, já que há menos folículos. O que não é normal são mulheres jovens com o AMH baixo. Isso reflete uma reserva ovariana mais baixa do que deveria para a idade da mulher. No entanto, não quer dizer que ela não consiga gestar. Adiar a gravidez, nesses casos, é um risco, já que a “vida útil” do seu ovário está diminuída.

Em ciclos de FIV (fertilização in vitro), o AMH é utilizado como preditivo de como essa paciente irá responder ao estímulo ovariano. Ele prediz a taxa de gestação, caso haja sucesso em conseguir óvulos e formação de embriões, mesmo que poucos. Vale lembrar que, além de um importante marcador da reserva ovariana, o hormônio antimülleriano também auxilia pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP), doença que interfere no ciclo normal de ovulação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.