Ginástica para o cérebro ajuda idosos com depressão
Atividades que melhoram memória e concentração, ainda promovem interação social e alívio do estresse, evitando o transtorno de humor
O envelhecimento é um processo natural da vida. Com o passar dos anos, o corpo sofre diversas transformações biológicas e funcionais que atingem o organismo como um todo.
Com as mudanças ocorridas nessa fase, como o afastamento da família, aposentadoria, perda da juventude e sensação de impotência, uma das consequências comuns é a depressão.
De acordo com o IBGE, pessoas com idades entre 60 e 64 anos representam a faixa etária com maior proporção (11,1%), entre os 11,2 milhões de brasileiros diagnosticados com a doença e este índice vem aumentando com o passar dos anos.
Estudos indicam, neste sentido, que a participação em atividades sociais, educacionais e de lazer para o corpo e para o cérebro são formas eficazes para a proteção, prevenção e tratamento de alterações do humor.
Cursos e programas de convivência, como a ginástica cerebral oferecida pelo Método SUPERA, proporcionam aos seus integrantes a sensação de valorização social e respeito.
No curso, as aulas de ginástica para o cérebro acontecem uma vez por semana, com duração de duas horas. Além dos alunos terem a possiblidade de interagir com outros da mesma faixa etária, eles utilizam ferramentas como o ábaco (instrumento milenar para cálculos), apostilas com exercícios cognitivos, jogos online e de tabuleiro e dinâmicas em grupo.
“Depois que eu fiquei sozinha, comecei a me sentir uma pessoa ultrapassada. Estava me recolhendo um pouco e isto estava me incomodando e eu estava entrando em depressão. Aí apareceu o SUPERA. Entrei no curso com intenção de aproveitar as oportunidades. Eu cheguei assustada, mas quando conheci meu professor, me senti segura”, conta Soeni do Prado, aluna do curso de ginástica para o cérebro do SUPERA em São José dos Campos (SP).
A participação de adultos maduros e idosos em cursos, além de evitar sintomas depressivos e diminuir sintomas de ansiedade generalizada, pode influenciar positivamente em suas atitudes com relação aos jovens e outros adultos, favorecendo interação saudável e reinserção na sociedade.
Além disso, o treinamento cognitivo ainda ajuda a manter o cérebro são, ativando habilidades como memória, concentração, raciocínio e criatividade, e posterga o aparecimento de demências, como o Alzheimer.
O treinamento cerebral pode me dar fadiga?
Segundo a gerontóloga Thais Bento Lima, consultora do SUPERA, idosos que querem fazer um curso e se sentem cansadas (antes mesmo de começar ) , podem ter acompanhamento médico, porque o horário do curso pode ser adequadamente combinado ao horário em que suas medicações são administradas.
Pessoas com diagnósticos de declínio cognitivo, como o Alzheimer por exemplo, podem ainda precisar de auxílio profissional individualizado no curso.
Ser ativo permite ter uma velhice mais positiva, desprovida de preconceitos e medos, colaborando para a expressão de suas reais necessidades e a importância de sua participação na sociedade.
Interagir com pessoas em ambientes interessantes, saudáveis e desafiadores, pode otimizar o desempenho de habilidades mentais e aumentar os contatos sociais!
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