Fortaleza: quase 300 anos de história
No entanto, ao lado das conquistas, é preciso reconhecer que há desafios ainda a superar: a desigualdade social, a mobilidade urbana, a segurança e o saneamento básico ainda pedem atenção e compromisso dos gestores públicos e da sociedade.
Fortaleza acaba de completar 299 anos de fundação. Um marco que nos aproxima dos 300 anos de existência — três séculos de trajetória e desenvolvimento que merecem ser celebrados. Neste mês de abril, comemoramos o aniversário da capital cearense.
Sem entrar aqui na polêmica sobre o verdadeiro nascimento da cidade, anterior mesmo à data oficial, é importante lembrar da chegada de Martins Soares Moreno ao Ceará. Foi ele quem aportou na Barra do Ceará, no lado Oeste da cidade, onde ergueu o Forte São Tiago.
Esse momento, muito antes da oficialização da cidade, já marcava o início de uma história rica e cheia de significados, 100 anos antes.
Três séculos de atividade, de cultura, negócios e de crescimento. Isso é muito importante para Fortaleza — e para todo o Ceará. Ao longo desses quase 300 anos,
Fortaleza cresceu de um pequeno povoado à beira-mar para se tornar uma das maiores metrópoles do Brasil. Capital de um Estado reconhecido por sua força criativa, cultural e empreendedora, a cidade abriga hoje mais de 2,6 milhões de habitantes e se firma como um polo regional de comércio, serviços, turismo e inovação.
É na capital cearense que se encontra um dos litorais mais belos do país, com cartões-postais que encantam visitantes e moradores. A Praia de Iracema, o Mercado Central, o Theatro José de Alencar, a Avenida Beira-Mar, Centro de Eventos e tantos outros símbolos reforçam o orgulho de um povo que construiu sua história com coragem, resistência e esperança.
Fortaleza, também, é terra de gente trabalhadora, que enfrenta as secas, os desafios sociais e as desigualdades com resiliência e criatividade. É uma cidade que pulsa com o som dos tambores, com o talento das artes cênicas, com a força da juventude das periferias, com o brilho da gastronomia, do artesanato, do comércio popular, e com a inovação que desponta em novas gerações de empreendedores.
No entanto, ao lado das conquistas, é preciso reconhecer que há desafios ainda a superar: a desigualdade social, a mobilidade urbana, a segurança e o saneamento básico ainda pedem atenção e compromisso dos gestores públicos e da sociedade.
Mas se há algo que a história de Fortaleza nos ensina, é que essa cidade não para. Ela se reinventa, se adapta, resiste e segue em frente. Que os 300 anos, que se aproximam, sejam marcados por mais justiça, mais inclusão, mais sustentabilidade e mais orgulho de ser fortalezense. Que os 300 anos de Fortaleza sejam celebrados não apenas como um marco do tempo, mas como um compromisso renovado com o futuro que todos nós sonhamos construir.