Financiamento estudantil privado reduz 13,76% de evasão no primeiro ano da graduação e 5,57% nos demais

Levantamento faz parte da segunda edição do Farol Pravaler lançado durante o GEduc; Relatório foi elaborado com dados de milhares de estudantes que buscaram e contrataram a solução para ingressarem no ensino superior 

A queda de 13,76% da evasão nas universidades no primeiro ano da graduação foi um dos dados apresentados pelo Pravaler no GEduc, principal Congresso de Gestão Educacional do Brasil. Se analisados os demais anos, a redução é de 5,57%. O levantamento foi feito para entender o papel do financiamento na decisão dos estudantes em se manterem na faculdade, com base nas informações de um dos maiores grupos educacionais do país.

A porcentagem é comparada com o resultado de 39,72% dos alunos que pagam as mensalidades diretamente para a universidade no primeiro ano, com uma diminuição de 18,22% deste índice nos outros períodos letivos. “Apesar do declínio dessa evasão nos anos subsequentes, é nítido o quanto o financiamento estudantil contribui para essa mudança de cenário. Isso não só para quem almeja um diploma, como também para as instituições de ensino e o desenvolvimento econômico do país, pois conseguimos reduzir a taxa de desistência de forma substancial e reter o aluno até a conclusão do curso”, pontua Beto Dantas, COO do Pravaler, principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do Brasil, durante o painel que ocorreu no dia 03 de abril.

As informações fazem parte do segundo relatório do Farol Pravaler, que traz um compilado de dados dos milhares de estudantes que buscaram e aderiram a solução da empresa para terem acesso ao ensino superior. O conteúdo, que é divulgado periodicamente, tem como principal objetivo direcionar as decisões dos gestores educacionais.

No início deste ano, a empresa registrou um crescimento de 69,5% no volume de alunos que renovaram seus contratos de financiamento, se comparado ao mesmo período de 2023, o que reforça o desempenho desse meio de acesso tanto para ingressantes quanto para retenção dos universitários. “No ano passado, 38% das pessoas que contrataram nosso recurso financeiro eram veteranos, enquanto 62% eram calouros”. Segundo o executivo, ao mesmo tempo que o crédito permite que o estudante invista em seu futuro, com o pagamento facilitado das mensalidades, ele consegue destinar o dinheiro para outras prioridades acadêmicas, como materiais de apoio para estudos e especializações.

Os cursos de Direito e de Medicina lideram este ranking. A pesquisa pela formação em Direito aumentou 62% em 2023, se comparado ao ano anterior. Já Medicina está entre as graduações mais procuradas do ano passado em todas as regiões do país, representando um crescimento de 142% equiparando-se a 2022 e uma procura 2.4 vezes maior.

Dos brasileiros que contrataram o aporte financeiro da edfintech em 2023, 67% tinham até 25 anos e 52% residem na região Sudeste. “É fato que estamos vivendo uma retomada da valorização do ensino superior. Nossos dados provam isso. Precisamos, acima de tudo, incentivar a formação universitária no país, mirando contribuir com a transformação de vidas e em profissionais cada vez mais capacitados para apoiar no desenvolvimento econômico e social das regiões brasileiras. É necessário democratizar esse acesso e estamos muito felizes em contribuir com essa alavanca”, completa.