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FHF Summit, evento global sobre clima e saúde, chega ao fim com foco nas discussões sobre o financiamento de um futuro sustentável para a humanidade

Painel “Rumo a Belém – Uma estrutura de compromissos para a ação em clima e saúde” – realizado com as participações de Maria Neira (OMS), Moza Alkteb (COP28), Elmar Mammadov (COP29) e o embaixador Alexander Ghisleni (COP30) – destacou a importância da cooperação entre presidências passadas e futuras da COP para consolidar a saúde como pilar estratégia da agenda global

 

Kelly Willis, líder da Previsão de Futuros Saudáveis. Crédito: Divulgação

Rio de Janeiro – 10 de abril de 2025 – Em resposta às crescentes preocupações sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde humana e nos esforços globais de controle e erradicação de doenças, e com vistas à COP30, a Forecasting Healthy Futures realizou sua 3ª cúpula global anual no Rio de Janeiro, de 8 a 10 de abril. Sob o tema “Soluções do Ecossistema para a Saúde”, O FHF Summit reuniu especialistas e líderes de diversas áreas para promover o diálogo e a colaboração, com foco em soluções práticas e financiamento para estratégias de saúde resilientes às mudanças climáticas, antecipando as discussões que serão abordadas durante a COP30.

Dividido em três eixos fundamentais para o avanço da agenda de clima e saúde, o primeiro dia do evento (8 de abril) abordou a pauta “Inspirando inovação em clima e saúde”, com os equipamentos desenvolvidos nos impactos das mudanças climáticas na saúde, nas oportunidades para a conservação da biodiversidade e na reforma do uso da terra, além de soluções baseadas na natureza para a saúde. No segundo dia (9 de abril), sob o título “Capacitando defensores da saúde”, o foco esteve em debate sobre as ações urgentes contra as mudanças climáticas, reformas políticas significativas e parcerias público-privadas para a adaptação eficaz e proteção da saúde em locais vulneráveis.

Já no seu último dia (10 de abril) o evento apresentou o “Simpósio conjunto sobre finanças climáticas para a saúde”, coorganizado pelo Banco Asiático de Desenvolvimento, e abordou o acesso equitativo ao financiamento para a adaptação do setor de saúde e novas abordagens para priorizar e monitorar investimentos em resiliência climática. A pergunta central que norteou a discussão foi: “Como podemos financiar o futuro que precisamos?”.

O diretor do Banco Asiático de Desenvolvimento, Eduardo P. Banzon, afirma que este é um problema complexo que só pode ser enfrentado de maneira coletiva. “Embora geralmente concedamos subsídios, é fundamental garantir que os recursos alocados sejam priorizados para sistemas de saúde resilientes ao clima”, ressaltou.

Para Dinesh Arora, especialista principal em Saúde do Banco Asiático de Desenvolvimento, é preciso encontrar um novo mecanismo para financiar a adaptação da saúde às mudanças climáticas. “Precisamos ser mais criteriosos e construir o financiamento por meio de subsídios, aproveitando o financiamento concessional que os bancos multilaterais de desenvolvimento podem oferecer, para depois criar um novo modelo, alinhar com as prioridades dos países, e garantir sua implementação. A COP será uma excelente oportunidade para alinhar tudo isso”, acredita.

O painel “Rumo a Belém – Uma estrutura de compromissos para a ação em clima e saúde” contribuiu de forma significativa para a implementação de ações concretas e medidas para inserir a saúde no centro da agenda climática. Participaram Maria Neira, diretora de Saúde Pública, Meio Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde); Moza Alkteb, representante da presidência da COP28; Elmar Mammadov, representante da equipe de presidência da COP29; e o embaixador Alexander Ghisleni, Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde no Brasil e representante do time da COP30. A mediação foi de Kelly Willis, líder da Forecasting Healthy Futures.

Na COP29, realizada em Baku, a presidência do Azerbaijão lançou uma iniciativa histórica: a Coalizão de Continuidade das Presidências da COP sobre Clima e Saúde, que uniu as presidências passadas e futuras da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas) para garantir que a saúde se torne cada vez mais central na agenda global de mudanças climáticas. “A palavra “coalizão” é uma palavra bonita — uma palavra que devemos usar com frequência, pois representa a continuidade e a motivação de que precisamos para fazer mais. Na OMS, temos orgulho de servir como secretariado [da Coalizão de Continuidade de Baku], apoiando este poderoso movimento pela saúde para realizar um progresso ainda maior”, comentou Maria Neira.

O painel abordou também como acompanhar esses compromissos ao longo do tempo, para avaliar sua implementação, impacto e as lições aprendidas. Além disso, foram debatidas as estruturas e ferramentas possíveis para operacionalizar esses objetivos, com foco na preparação para a COP30, que ocorrerá no Brasil em novembro, em Belém (PA).

“Através de discussões sobre equidade em saúde, adaptação, financiamento, lacunas de evidências e experiências compartilhadas da COP, estamos trabalhando juntos para fortalecer a base para uma ação climática centrada na saúde, que definirá o caminho a seguir para a adaptação na COP30 e além”, disse Agnes Soares da Silva, Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, que participou no segundo dia do evento.

Agnes Soares da Silva, Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde. Crédito: Divulgação

Forecasting Healthy Futures Global Summit reuniu – presencialmente no Rio de Janeiro e virtualmente – um grupo diverso de mais de 300 líderes representando governos, setor privado, ONGs, instituições financeiras globais, ensino superior e mais de 43 países. A conferência está confirmada com a reunião da COP30, para garantir que as propostas dos participantes possam influenciar diretamente a agenda de ação e os elementos de negociação do evento.

“Todos sabemos que as mudanças climáticas não são mais uma ameaça distante – são uma realidade diária para milhões de pessoas. O que é mais claro do que nunca é que as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade e a exploração da terra estão profundamente interconectadas. A boa notícia é que estamos começando a responder com a urgência e a unidade que isso exige. O FHF Summit é uma oportunidade para fortalecer essas investigações entre stakeholders locais e globais nas áreas de clima e saúde”, destaca Kelly Willis.

A Forecasting Healthy Futures, ou FHF, é um consórcio global de organizações e membros, lançado inicialmente pela Malaria No More e com financiamento da Reaching the Last Mile. A FHF trabalha para a inovação e o investimento em novas estratégias e tecnologias para proteger a saúde das pessoas dos impactos das mudanças climáticas.

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