Férias de julho possibilitam opções variadas para descanso e planejamento

Julho é tradicionalmente um mês de férias escolares, quando crianças dão aquele merecido respiro. O período pode ser interessante para descansar, claro, e dedicar-se a outras atividades, como uma boa leitura, diversão ao ar livre com os devidos cuidados ou planejar-se para os próximos meses. Há que se levar em conta que, mesmo com a vacinação avançada, a pandemia da Covid-19 ainda é uma realidade e deve ser levada em consideração sob diversos pontos de vista, da escolha das opções de lazer à avaliação dos gastos.

A importância do descanso

De acordo com Bianca Ventura, psicóloga e orientadora educacional do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio, o nível de ansiedade entre os jovens aumentou muito ao longo da pandemia. “Isso intensificou a sensação de cobrança por resultados, o medo de falhar e, consequentemente, o volume de frustrações. Como resultado, temos um cenário de cansaço que prejudica a criatividade, a sensação de bem-estar, a aprendizagem em si e a saúde como um todo. É, portanto, fundamental que as férias sejam vividas como um período de descanso e lazer”, pontua.

Para Ventura, caso não seja possível considerar uma pausa total dos afazeres, o ideal é delimitar o tempo dedicado às responsabilidades. “Fazer uma lista das pendências ao sair de férias e reservar alguns dias antes do retorno para conferência e organização da retomada costumam ser suficientes para que o próximo ciclo inicie bem”, ressalta.

E os vestibulandos?

Quem presta vestibular, sabe que a concorrência é acirrada, e pode ter dificuldade para deixar os estudos totalmente de lado nesse período e descansar. Segundo Vinícius de Paula, coordenador do Colégio Anglo São Paulo, o ideal é que o vestibulando aprenda a encontrar o equilíbrio para voltar preparado para o segundo semestre. “A recomendação é que o aluno deixe os momentos de descanso para o meio das férias, estipulando um tempo de, aproximadamente, cinco dias para o lazer. No começo do mês, é importante continuar estudando e focar principalmente nas matérias que tem mais dificuldade. E, na última semana de férias, o estudante deve intensificar um pouco mais os estudos, para já entrar no segundo semestre acostumado com o ritmo. Além disso, já deve começar a acordar cedo de novo e ter uma rotina de estudos semelhante a que vai ter em agosto”, destaca.

Colônia de férias

De 5 a 30 de julho, a Camino School – uma escola trilíngue de São Paulo que pratica a metodologia da aprendizagem ativa – promove o Winter Camp para estudantes e seus amigos. Das 9h às 15h, os participantes poderão curtir atividades com variados temas, como aventura, cinema, fotografia, esportes e idiomas. As atrações serão disponibilizadas na própria escola, que seguirá todos os protocolos referentes à pandemia já estabelecidos, garantindo assim a diversão e a segurança de todos. Mais informações disponíveis aqui.

5 livros de Lino de Albergaria para ler durante as férias escolares

A Editora Atual reuniu cinco livros do mineiro Lino de Albergaria, escritor com mais de 90 histórias publicadas, para que as famílias continuem a incentivar a leitura mesmo fora da sala de aula. Para o público infantil, são indicadas: “Bem-vindos À Casa da Neblina” e “Na Serra das Lianas”. Para o público juvenil: “Chá das Cinco”, “A Ilha do Tempo Perdido” e “O Lago do Silêncio”, sendo esse último o lançamento mais recente da tradicional Coleção Entrelinhas. Por meio dessas cinco histórias, os leitores são convidados a crescer e se aventurar junto com a diretora “dona Dolores” e sua turma.

Retomada presencial e reajustes em 2022

A Rabbit – maior consultoria em gestão educacional da América Latina – fez um levantamento recentemente com 600 escolas privadas de todo o país para entender quais serão suas práticas de mercado neste 2º semestre, levando em conta que o ensino presencial está voltando gradativamente e a recuperação do setor caminha junto a esse processo.

De acordo com o levantamento, as escolas pretendem reajustar suas mensalidades entre 8% e 10% em 2022. “Muitos alunos saíram no ano passado devido à impossibilidade da realização das aulas presenciais e por questões econômicas, como a redução de salário e perda de emprego. Com a retomada das aulas e a melhora da economia, existe uma grande chance desses alunos retornarem, pois a maioria não conseguiu ingressar na rede pública”, esclarece Christian Coelho, CEO do grupo.

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