Especialista de marketing digital fala sobre como marcas podem aproveitar o digital para vender produtos

Compras ao vivo são usadas por marcas para promover e vender produtos por meio de transmissões ao vivo em plataformas digitais, com o apoio de influenciadores.

Nestes últimos tempos especificamente acompanhamos o movimento crescente e podemos dizer até “forçado” das lives em nossas redes sociais, a necessidade de se comunicar, de fazer o tempo passar mais rápido ou até mesmo de não surtar, foi um alternativa muito utilizada por vários perfis em tempos que fomos obrigados a desacelerar.

Com essa ascensão do movimento, marcas e principalmente personalidades produtoras de conteúdos encontraram uma alternativa de trazer para as lives, produtos a serem demonstrados aos seus clientes e consumidores, quebrando objeções e alcançando resultados e vendas em tempo real.

O CEO da TRIWI Consultoria em Marketing Digital, Ricardo Martins destaca que esse movimento era muito comum nos Estados Unidos e algumas empresas já tinha essa estratégia na sua rotina diária seja da equipe comercial e marketing e também dos consumidores que habituados a verem as lives commerces estão mais preparadas para a compra de forma mais eficiente.

Enquanto atuou como gerente de marketing digital da Polishop, entre 2015 e 2017, iniciou o Live Commerce, estratégia até então desconhecida por muitos varejistas brasileiros. A proposta era levar a mesma experiência dos comerciais da TV para as redes sociais, aproveitando ainda a interação do público. Inicialmente a ideia não ganhou muito crédito dentro da empresa, mas tão logo os resultados em vendas apareceram, o movimento foi ganhando espaço. Neste período realizaram diversas lives, tornando-se referência no Facebook com o primeiro varejista brasileiro a utilizar as lives no Facebook para comercializar produtos.

“Foi importante medir todos os passos do projeto, seja engajamento, interação e o mais importante: vendas. Só assim foi possível mostrar para os diretores o potencial das lives e ganhar a proporção que se tornou. Fico feliz em saber que até hoje é uma estratégia importante dentro da empresa.” Comenta Ricardo Martins.

OUTROS CASOS

Case Grand Cru

A rede de lojas físicas de vinho trouxe o formato da live de uma forma bem espontânea e informativa. Com as lojas fechadas e impossibilitados de trazer a experiência de consumo aos seus clientes. A Grand Cru adaptou trouxe para a live um sommelier que faz toda a apresentação e características dos vinhos e de como harmonizá-lo. Quem está ao vivo durante a live pode enviar perguntas e ao final é oferecido um desconto para compra ali na hora.

Case Americanas.com

A Americanas.com trouxe a live para dentro do seu aplicativo, em alguns períodos durante do dia surge a live onde é apresentado produtos com desconto, a diferença nesse caso é que como se trata de uma plataforma que oferece inúmeros produtos, os detalhes e características dos produtos não são muito aprofundados, mas é possível ter acesso ao produtos de interesse clicando no próprio, é estratégia é mais dinâmica e rápida.

Case Enjoei x Thássia Naves

Quem acompanha o seguimento de moda certamente já ouviu o nome dela, Thássia Naves é um dos nomes mais relevantes no ramo e como influenciadora seu nome é sempre ligado a cases de sucesso. Anualmente a influenciadora promove um bazar físico onde destina às vendas para caridade. Impedidos pela pandemia de fazer de forma física, Thássia se uniu a um outro grande player de vendas online o enjoei.com e fez de forma online o seu tradicional bazar em forma de live.

E sua empresa?

Seja de forma mais simples capturada pelo celular ou até mesmo com um produção as lives movimentam muito as empresas nacionais e o movimento tende a ser cada vez mais frequente já que oportuniza as pessoas a terem conhecimento de empresas antes desconhecidas, aumentando o envolvimento entre cliente e empresa e como consequência a venda.

“É importante começar, pegue seu celular e comece a transmitir ao vivo. Aprenda com os erros e potencialize os acertos. Não espere ter o melhor equipamento, desta forma você nunca começará.” Finaliza Ricardo Martins.

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