ENERGIA LIMPA. A bola da vez do hidrogênio verde

Por Rogério Morais
No cenário global da tendência mundial na preferência das nações mais industrializadas de optarem por plantas energéticas limpas, sustentáveis, o Brasil começou a se destacar entre os dez países mais focados pelos novos investimentos. Um competitivo e atraente mercado que registrou no ano passado, nada menos do que 300 bilhões de dólares em negócios com energia renovável, ou seja, as energias produzidas com recursos que se renovam naturalmente, como as mais em evidência no momento: Solar, eólica, de biomassa e o Hidrogênio Verde.

Conforme a EY Consulting, presente em mais de 150 países em análises de risco, e no Brasil conta com 5 mil colaboradores em 14 escritórios, o Brasil “subiu quatro posições no ranking de uma publicação que mede a atividade para investimento em energias renováveis”, e agora ocupa o décimo primeiro lugar, sendo o primeiro da América Latina. Os Estados Unidos continuam na primeira colocação, seguidos da China, Índia (esses dois com grande escalada nos últimos meses), e depois Reino Unido, França, Austrália e Alemanha.

Extenso litoral
Com um extenso litoral de 8 mil quilômetros de costa com o oceano Atlântico, o estudo aponta que o Brasil já está no radar dos investimentos macros desse setor, onde várias empresas apresentaram projetos. A publicação destaca também a China, onde o Governo não aprova mais projetos eólicos em terra, quer dizer, somente em alto mar. Salienta também a nova política americana de Joe Biden, que já inaugurou a nova era de política energética sem combustíveis fósseis. Devem cortar, até 2030, 52% das emissões de gases de efeito estufa neste país.
E o Brasil, com um enorme potencial devido o seu magnífico litoral, segundo a EY Consultoria, “está avançando no plano de regulamentação do mercado de energia eólica offshore, quer dizer, em alto mar. Já tramita no Congresso Nacional projeto nesse sentido. A análise apresenta que o Brasil é um grande potencial mundial por conta da velocidade dos ventos nos mares brasileiros. O nosso país já é destaque mundial em energia limpa na área onshore (em terra) na eólica, na parte solar, o momento também é de desenvolvimento em todas as regiões do país, e a grande novidade são os entendimentos no sentido de implantar projeto de produção do chamado Hidrogênio Verde.

No Ceará
O Estado do Ceará, ainda neste ano, deverá anunciar um excelente investimento privado para produção de Hidrogênio Verde na área do CIPP – Complexo Industrial e portuário do Pécem – . Os entendimentos entre as autoridades estaduais e os investidores estrangeiros já estão avançados. A vantagem competitiva do Ceará em relação a outros membros da Federação são os itens que no momento destacam a administração do Governo cearense: Controle fiscal, pagamentos de contas em dia, investimentos em estradas e logística e, com certeza, a crescente eficiência e produtividade do Porto do Pecém.

Esses negócios, na meta do Governo Camilo Santana, vão gerar milhares de empregos novos, inclusive de elevado nível técnico, no Estado. Ainda no mês de julho do corrente ano o Governador vai anunciar uma aguardada pauta de eventos para retomar o índice de desenvolvimento industrial que o Ceará vem conquistando nos último 20 anos.

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