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Empréstimos crescem 16,5%; qual é o mais vantajoso?

Consignado, cartão de crédito, cheque especial: simulações apontam qual melhor empréstimo para determinadas situações

De acordo com o Banco Central, o volume total de créditos bancários chegou a R$ 664 bilhões em 2021, atingindo R$ 4,6 trilhões no total. O número representa aumento de 16,5% se comparado com 2020. A alta foi a maior para o crédito bancário em um ano fechado desde 2011, quando o volume total cresceu 18,8%. Em 2020 o crescimento foi de 15,6%. De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o resultado foi decorrente dos empréstimos voltados às famílias. Com o número de concessões aumentando e com o poder de compra dos brasileiros diminuindo, qual modalidade oferecida pelo mercado financeiro é a mais vantajosa?

Segundo Fernando Weigert, diretor da Neoconsig, empresa que fornece soluções tecnológicas e facilita processos entre as instituições financeiras, órgãos públicos e servidores, a primeira regra é não misturar e comparar valores iguais com diferentes tempos de pagamento, por mais que elas se pareçam. “Um empréstimo de R$ 4 mil em 24 parcelas não deve ser comparado com um empréstimo de R$ 4 mil em 36 parcelas. Isso porque a taxa de juros, o Custo Efetivo Total (CET), e o quanto a pessoa pagará no final será diferente em cada caso. É preciso reflexão e cálculos para entender qual o melhor empréstimo cabe no seu bolso. Fazer uma análise para saber qual é a quantia necessária e para o que será usado o dinheiro antes de assinar qualquer contrato é vital para conseguir o dinheiro rápido, mas sem se complicar no futuro. Quando colocamos tudo num panorama, conseguimos escolher qual empréstimo é o mais vantajoso”, analisa.

Uma estratégia inteligente, segundo Weigert, é utilizar simuladores online em sites como Meu Consignado, Serasa e Banco Central. Nos portais é possível simular diversos valores, parcelas e juros. “A única observação é verificar se os sites informam o CET, referente às informações de despesas, taxas e custos dos serviços bancários de empréstimos e financiamentos contratados. Esse valor deve ser levado em conta além dos juros”, explica Weigert.

Dentre os principais empréstimos disponíveis, algumas modalidades lideram o mercado financeiro, como o consignado, empréstimo pessoal, cheque especial e empréstimo rotativo. Veja a simulação de valores com as principais modalidades escolhidas pelas famílias brasileiras e qual traz mais vantagem.

Empréstimo consignado

Um dos empréstimos mais populares e vantajosos é o consignado, quando a parcela do empréstimo é descontada diretamente na folha de pagamento. O modelo é oferecido a beneficiários do INSS, servidores públicos e colaboradores de empresas credenciadas. Recentemente a modalidade também foi liberada para pessoas que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Auxílio Brasil. Por ser um empréstimo de baixo risco para bancos e financeiras, pois o pagamento é garantido, os juros cobrados estão entre os menores do mercado. Atualmente a taxa média de juros está em 1,92% ao mês, de acordo com a Associação Nacional de Executivos (Anefac) e os dados do Banco Central.

Simulação:

Empréstimo de R$ 4 mil em 24x – considerando média de juros de 1,92% ao mês.

O total deste financiamento será, em média, de 24 parcelas de R$ 209,57.

Total de R$ 5.029,68, sendo R$ 1.029,68 de juros.

A simulação não envolve o Custo Efetivo Total (CET)

Empréstimo pessoal 

Também conhecido como crédito pessoal, é uma das modalidades mais simples do mercado. Ele é ofertado por instituições financeiras e as regras, prazos e taxas de juros variam. A média do mês de março, por exemplo, está em 3,86%, de acordo com a última tabela da Anefac. Como o risco de inadimplência é maior e não há uma garantia de pagamento, esse tipo de empréstimo tem os juros mais elevados do que o consignado.

Simulação

Empréstimo de R$ 4 mil em 24x – média de juros de 3,86% ao mês.

O total desse empréstimo será, em média, de 24 parcelas de R$ 258.

Total de R$ 6.206,40 mil sendo R$ 2.206,40 mil de juros.

A simulação não envolve o Custo Efetivo Total (CET).

Cheque especial

A modalidade é uma das mais altas do mercado, mas a opção é bastante utilizada em momentos de emergência, já que o crédito, geralmente, é liberado na conta do cliente sem necessidade de aprovação prévia. Desde 2020, a taxa dos bancos foi reduzida e passou a ter um limite máximo de 8% ao mês. A média do mês de março, por exemplo, está em 7,84%, de acordo com a última tabela da Anefac.

Simulação

Empréstimo de R$ 4 mil em 24x – média de juros de 7,84%.

O total desse empréstimo será, em média, de 24 parcelas de R$ 374,86.

Total de R$ 8.996,64 mil, sendo R$ 4.996,64 mil de juros.

A simulação não envolve o Custo Efetivo Total (CET).

Empréstimo rotativo

Os empréstimos por meio do cartão rotativo lideram o ranking com a maior taxa de juros do mercado, chegando a 360,92% ao ano, de acordo com a última tabela da Anefac. O crédito rotativo é aquele acionado por quem não consegue pagar o valor total da fatura na data do vencimento. A parcela que deixou de ser paga é considerada nas estatísticas do Banco Central como linha de financiamento. Os juros mensais variam de cada instituição. A média mês de março ficou em 13,58%.

Simulação 

Uma pessoa tem o valor total de R$ 1 mil para pagar, mas consegue quitar somente R$ 500. O valor não pago é jogado para o mês seguinte com acréscimo de 13,58% pelo uso do crédito rotativo e + 2% de multa por atraso + 1% de mora. Assim, serão R$ 85,05 de encargos. O cliente, portanto, terá que pagar cerca de R$ 585 a mais no mês seguinte. Contudo, como provavelmente a pessoa utilizará o cartão no próximo mês, se não efetuar o pagamento total, a dívida crescerá ainda mais, todos os meses, se tornando uma bola de neve.

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