Em encontro com Bolsonaro, o apoio empresarial à reforma da Previdência

Dirigentes de nove confederações empresariais, abrangendo todos os setores da economia brasileira, entregaram, terça-feira (28), carta ao presidente Jair Bolsonaro em defesa da aprovação da reforma da Previdência. O presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, presente ao encontro, ressaltou que a modernização do sistema previdenciário brasileiro é fundamental para que o País possa equilibrar suas contas públicas e promover um ambiente mais favorável aos investimentos e à retomada do crescimento econômico.

“O apoio dos empresários à reforma da Previdência é um apoio ao Brasil, ao seu crescimento, com mais oportunidades de emprego e equilíbrio social. É uma manifestação pelo futuro das próximas gerações”, disse Tadros, destacando o ponto da carta que aponta como uma das causas do estrangulamento fiscal do Estado brasileiro o atual modelo previdenciário insustentável e injusto. “É urgente a modernização desse modelo, sob risco de inviabilizarmos o País economicamente para manter os privilégios de uma minoria”, afirmou o presidente da CNC.

O encontro com Bolsonaro foi realizado no Palácio do Planalto. Além de José Roberto Tadros, participaram os presidentes das confederações nacionais da Indústria (CNI), da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Transporte (CNT), da Comunicação Social (CNCOM), das Cooperativas (CNCoop), de Saúde (CNSaúde), das Empresas de Seguros (CNSeg) e das Instituições Financeiras (CNF). Pelo governo, também participou o ministro da Economia, Paulo Guedes.

A carta entregue a Bolsonaro considerou que a proposta em discussão no Congresso Nacional tem valor técnico, sendo “fruto de estudos e soluções consistentes”. Avalia também que o sistema atual acentua as desigualdades sociais e é “a principal causa da estagnação econômica que estamos vivendo nos últimos anos”. O documento elogia a iniciativa do governo de eleger a reforma da Previdência como prioridade de início de mandato e reforça o voto de confiança de que o Legislativo aprovará a mudança das regras.

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