Em agosto, vendas no varejo crescem 7,9% no Ceará

Em  agosto de 2020, o volume de vendas do comércio varejista cearense cresceu 7,9% frente a julho, na série com ajuste sazonal, após alta de 9,1% em julho de 2020.

Gráfico - IBGE - 2020-10-8.png

No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas cresceu 9,5% em relação a julho. Em relação a agosto de 2019, o varejo ampliado cresceu 8%, contra 1,7% em julho de 2020, segunda taxa positiva consecutiva. O acumulado nos últimos 12 meses foi de –5,7%.

O volume de vendas no varejo, em agosto de 2020, continuou registrando trajetória positiva, movimento iniciado em maio de 2020, após recordes de queda em março e abril, sobretudo na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal.

Frente a agosto de 2019, o volume de vendas do comércio varejista teve seu segundo mês consecutivo de crescimento. O acumulado do ano (-10,9%) continua negativo, mas com intensidade menor que nos meses anteriores.

Nos últimos 12 meses, o comércio varejista acumula queda de -7,5%.

Seis das oito atividades pesquisadas tiveram alta

Na série em comparação com mesmo mês do ano anterior, seis das oito atividades do comércio varejista tiveram alta: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (31,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (18,1%), Móveis e eletrodomésticos (10,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,1%), Tecidos, vestuário e calçados (6,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,4%).

Ainda no comparativo a agosto de 2019, houve recuo nas vendas de Combustíveis e lubrificantes (-3,9%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-32,9%).

Com alta de 8%, frente a agosto de 2019, o varejo ampliado de agosto de 2020 refletiu, principalmente, a contribuição do desempenho de Material de construção (38,9%).

Principais atividades

Móveis e eletrodomésticos teve alta de 10,5% no volume de vendas frente a agosto de 2019. O acumulado no ano registrou -26,5% até agosto, após -32,4% até julho, mostrando elevação no ritmo de vendas. O acumulado nos últimos doze meses passou de -12,5% até julho para -13,3% em agosto.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., com 18,1% no volume de vendas em relação a agosto de 2019. Ainda que no campo negativo, o resultado do acumulado no ano até agosto (-15,6%) mostrou perda de ritmo de queda, quando comparado ao mês anterior (-20,6%). O acumulado nos últimos doze meses foi de -8,8% cresceu 1,8 p.p. em relação ao de julho (-10,6%).

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com avanço de 8,1% frente a agosto de 2019, registrou a quinta taxa positiva consecutiva nessa comparação. No ano, o setor acumula 1,8%. A análise pelo indicador acumulado nos últimos doze meses, ao registrar –1,9% em agosto, mostrou crescimento em relação a julho (-1,9%).

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou 8,8% nas vendas frente a agosto de 2019, registrando a terceira variação positiva consecutiva, na comparação com igual mês do ano anterior. Em relação ao acumulado no ano até agosto, ao passar de 5,0% até julho para 5,5% no mês de referência, mostra ganho de ritmo, terceiro mês consecutivo de aumento na intensidade do crescimento. No acumulado dos últimos doze meses, o setor registrou 6,2% de variação positiva em agosto, 0,3 p.p. acima de julho.

Combustíveis e lubrificantes, com –3,9% no volume de vendas em relação a agosto de 2019. O acumulado no ano, ao passar de -17,7% até julho para -15,8% até agosto, se mantém no campo negativo há seis meses consecutivos. Em relação ao indicador anualizado, acumulado nos últimos doze meses, o setor mostra maior perda de ritmo das vendas (-9,8%) em relação ao mês anterior (-9,6%).

Tecidos, vestuário e calçadosregistrou 6,7% em relação a agosto de 2019, primeira taxa positiva após seis negativas consecutivasO acumulado no ano reduziu o ritmo de queda, passando de –44,4% até julho para –37,5% em agosto. O acumulado nos últimos doze meses registrou queda de -22%.

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação registrou alta de 31,7% em relação a agosto de 2019. No acumulado do ano, ao passar de –11,4% até julho para –6,1% até agosto, mostra aumento no ritmo de vendas. O indicador acumulado nos últimos doze meses (-6,4%) intensifica ritmo de queda nas vendas em relação a julho (-9,5%).

Livros, jornais, revistas e papelaria caiu –32,9% frente a agosto de 2019. O mesmo aconteceu com o acumulado no ano: –24,4% até agosto, permanecendo no campo negativo desde abril de 2020 (-13,1%). Nos últimos doze meses o setor acumulou queda de –21,1%.

Material de Construçãoteve sua terceira alta consecutiva: 38,9% frente a agosto de 2019, depois de julho (23,6%). O acumulado no ano até agosto mostra aumento de ritmo nas vendas (1,7%), frente ao de julho (-4,7%). O acumulado nos últimos doze meses passou de 4,5% em julho para 7,2% em agosto, mantendo a trajetória ascendente iniciada em maio de 2020.

Veículos, motos, partes e peças, ao registrar –3% em relação a agosto de 2019, assinalou a sétima taxa seguida negativa. O indicador acumulado no ano até agosto (-13,1%) apresentou resultado menos intenso, no campo negativo, comparado ao mês de julho (-14,6%). O acumulado nos últimos doze meses (-4,8%) mostrou perda de ritmo em relação ao acumulado até julho (-3,6%).

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